Dia 21/1, às 7h15, em frente ao painel do Poty Lazarotto, presenciei quatro delinquentes assaltarem um jovem que saiu da estação-tubo. Acuaram-no e fizeram que tirasse o que tinha nos bolsos. Ninguém, por medo, ensaiou ajuda. O rapaz, assustado, saiu correndo. Os ladrões, certos da impunidade, andavam olhando à volta com ar desafiador. O motivo destes assaltos é sabido: o comércio de drogas no centro de Curitiba, também financiado pela prostituição de rua. O que não se sabe é o motivo da total inexistência de policiamento ostensivo no centro da cidade.
Elson Broza, Curitiba PR
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Carnaval
Parabéns pela reportagem "No ritmo de muitos carnavais" (Gazeta, 29/1) sobre o Bloco da Terceira Idade Rancho das flores, e fiquei mais feliz e orgulhosa ao ver o depoimento/fotos dos meus amados pais. Realmente, o início deles saírem no rancho foi bem este: para acalmarem uma tristeza que infelizmente nos abalou, e aí nunca mais pararam. Quando chega esta época, nós temos que marcar dia ou horário para vê-los, porque sempre estão envoltos, experimentando fantasia, ensaiando, bailes, enfim damos graças a Deus pela saúde e alegria deles.
Daizemar Mokdese, por e-mail
Acidente com ônibus
É lamentável o fato ocorrido com a passageira da linha ligeirinho Araucária (28/1). O fato é que as linhas de ônibus que fazem a região metropolitana de Curitiba estão superlotadas e, pior, os responsáveis pelo transporte dizem que as linhas estão adequadas e que não há lotação. Certamente não usam o transporte coletivo para ir e vir ao trabalho. Dizem que há pesquisas rotineiras, mas estas parecem não mostrar a realidade. Uso o ônibus da linha Pinhais-Rui Barbosa e o que vejo é a superlotação, desconforto e insegurança. Está muito ruim andar de ônibus em Curitiba e região. Andando de ônibus, vejo que estamos no terceiro mundo.
Paulo Estevam Gonçalves, Pinhais PR
Obras
Espero que a Rua Sebastião Silva, no Bairro Alto, não seja o modelo de qualidade das obras da prefeitura de Curitiba. A referida rua, entre as ruas Madalena Sofia Barat e Percy Feliciano de Castilho, foi recapeada por volta de agosto de 2008 e, de lá para cá, já foram feitos quatro ou cinco remendos. Não acredito que seja excesso de tráfego, haja vista que o problema se concentra num único ponto da rua onde os remendos são feitos. Alguns dias depois de realizado o trabalho, o asfalto torna a soltar.
Wilson Leonardo Doris, Curitiba PR
Juros
Aparentemente, a única política de combate a inflação que o Brasil tem é via aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central. Fica muito estranho de entender esse instrumento de política monetária quando vemos que, ao menor indício no aumento da demanda e de pressões inflacionárias, o Copom aumenta a taxa Selic em 0,25% ou 0,75% para brecar o consumo. Em razão disso os juros bancários, de financiamentos e de crediários chegam a subir de imediato para o consumidor entre 15% e 20% ao ano. Mas quando o BC baixa esta mesma taxa de juros em 1%, como foi na última reunião, os agentes financeiros fazem ouvidos moucos e baixam em apenas 0,08% os juros que cobram do consumidor. Onde está a lógica nisso tudo? Não deveriam as taxas retornarem a patamares de antes? A única verdade que vemos e sentimos nisso tudo é que a velocidade dos bancos em aumentar juros para o consumidor é uma, a velocidade de diminuir é outra.
Rubens Santos, empresário, Curitiba PR
Pichações
Há muitas coisas que vejo e não concordo, mas a destruição do patrimônio público e privado é uma das mais desconcertantes para mim. As pichações na cidade de Curitiba estão chegando ao nível do absurdo. Enfeiam a cidade. A prefeitura de Curitiba precisa fazer algo, a Polícia Militar também, antes que a população faça. Não posso entender como isso é arte. Até entendo que possa ser demarcação de território para venda de drogas ou outra situação. Arte não é.
Luiz Carlos Guedes Ribeiro, Curitiba PR
Código florestal
Não é questão de aumentar o desmatamento ou não. As matas devem existir. A questão é que o mundo precisa de alimentos e os agricultores, desmotivados, estão desaparecendo. A persistir essas coisas, a agricultura tornar-se-á inviável, os pequenos produtores estão migrando para os grandes centros. O Brasil reúne condições fabulosas para produzir alimentos, mas emperra na burocracia retrógrada que faz com que agricultores não tenham mais ânimo para produzir. Qualquer pessoa sensata sabe que deve-se conservar os biomas, respeitar os animais e o meio ambiente. E isso tem que ser feito, mas sem delírios, com racionalidade e inteligência, aproveitando a topografia, a localização e as diferenças naturais de cada imóvel.
Orlando Fox, Ponta Grossa PR
Pedágio
Dia 19/1, nesta coluna, um leitor mostrou a conta da divisão do dinheiro que é cobrado pelos pedágios no estado do Paraná. Diz ele "que cinquenta por cento do arrecadado vai parar nas mãos de um sr. que diz ou baixa ou acaba; outros 20% vão para alguns srs. que passam o tempo discutindo nomes de ruas; outros 10% vão parar nas mãos de alguns srs. que usam togas, sendo que menos de 20% são destinados às concessionárias". Repito o que relatou o leitor porque estou aguardando algum pronunciamento das pessoas citadas. Como quem cala consente, parece-me que o Ministério Público, ou quem de direito, deveria investigar e dar uma resposta à sociedade brasileira.
Patrício Caldeira de Andrada, Curitiba PR
Sem placa
Dia 23/1, fui caminhar no Jardim Botânico e tive oportunidade de conhecer o jardim das sensações, que foi inaugurado no mês de dezembro/08. Parabéns aos idealizadores. Notei somente a ausência da placa de indicação aos turistas.
Altair Vizinoni, Curitiba PR
Linha Verde 1
A Linha Verde tornou-se o elefante branco da cidade. Planejada para ser solução, tornou-se problema. O engraçado é que lá falta sinalização e no Cristo Rei, mais precisamente na Rua Sanito Rocha, falta fiscalização. A rua é mão única, mas volta e meia carros trafegam na contramão, em alta velocidade, podendo provocar acidentes. Além disso, uma construção está ocupando 20% dos estacionamentos da rua, e os funcionários determinam quem ali estaciona.
Camila Lopes, por e-mail
Linha Verde 2
Ainda existem muitas falhas, mas o principal problema é a falta de trincheiras. Quem mora no Uberaba, Guabirotuba, Boqueirão, Vila Hauer e Jardim das Américas sabe do que estou falando. Temos apenas os viadutos da Avenida das Torres e a Marechal Floriano como opções para atravessá-la, o que é insuficiente para o grande fluxo de veículos. A solução seria construir uma trincheira na Salgado Filho, tornando-a mão única.
Vilson Bonacin, por e-mail
Litoral
Depois de muitos anos passando meus verões em Santa Catarina, neste ano resolvi alugar uma casa no litoral do Paraná. Quanta decepção! Com tantos buracos nas ruas, tanto lixo a recolher, tantos terrenos baldios se transformando em criadouros de ratos e depósitos de lixo, a prefeitura de Matinhos foi justamente transformar um estacionamento de supermercado em uma imensa cratera inservível, tendo destruído parte do calçamento existente. Pobre litoral paranaense.
Luiz Tomita, professor, por e-mail
Obras
Não concordo com as obras de recapeamento que estão sendo realizadas atualmente em várias ruas de Curitiba. É um absurdo uma administração que continua priorizando os carros. Ruas como a Desembargador Westphalen, Conselheiro Laurindo e Getúlio Vargas não precisavam urgentemente destas obras que estão tumultuando ainda mais o trânsito, que é complicado nessas regiões. Enquanto isso, onde fica o pedestre, o ciclista? Largado em calçadas em que mal se consegue andar, como na Getúlio Vargas, onde está tudo quebrado e raízes de árvores estão por todo o lado. Um cadeirante ou um carrinho de bebê jamais passariam por ali. Obras para construção de calçadas seguras e uma ciclovia se fazem muito mais urgentes. Desabafo como pedestre e como cidadã, que se indigna ao andar em uma cidade sem qualquer tipo de incentivo a meios limpos de transporte.
Bruna Bill, Curitiba PR
Praça Carlos Gomes, 4 CEP 80010-140 Curitiba, PR Fax (041) 3321-5129
Confira outras manifestações dos leitores na Coluna Cidadão Atento, na contracapa dos Classificados.
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