Temas da semana

Gustavo Fruet - 7Pedágio - 6Aposentadoria - 4Praia de nudismo - 4

O apoio à candidatura do deputado federal Gustavo Fruet (PSDB/PR) à presidência da Câmara dos Deputados foi o mais presente nas 247 mensagens da semana (entre cartas, fax e e-mails). Em seguida vieram as opiniões sobre o pedágio e a construção de estradas alternativas; a reavaliação das aposentadorias por invalidez e sobre a possibilidade de o Paraná ter uma praia de nudismo.

"É um absurdo termos apenas oito dos nossos deputados votando no paranaense Gustavo Fruet."

Gustavo Guimarães, Curitiba–PR

"Fiquei feliz ao ler a notícia de que serão criadas as estradas da liberdade."

Luiz Krawiec, Curitiba–PR

"A reavaliação das aposentadorias por invalidez não vai resolver o problema do rombo na Previdência."

Rosângela Dias, Curitiba–PR

"Somos o único estado da Região Sul que ainda não conta com praia de nudismo. Sou mais do que a favor disso."

Juliano Bertolozzi, Curitiba–PR

CARREGANDO :)

Nunca nutri simpatia pelo governador Requião, mas não posso de deixar de reconhecer que sua postura neutra na condução da eleição para a presidência da Assembléia Legislativa foi extremamente benéfica, pois com isso se evitou que dois deputados de sua base se candidatassem a presidente. Sim, estes deputados haviam sido denunciados anteriormente por corrupção no uso dos recursos financeiros da Assembléia e moralmente não poderiam sequer se candidatar à reeleição. Infelizmente nossa legislação é fraca, absurdamente conivente e protetora dos criminosos de colarinho branco. Com sua atitude, o governador evitou que se instalasse na Assembléia do Paraná, mais uma vez, pessoas usando seus cargos públicos em benefício próprio.

Miguel Orleryk, professor aposentadoCuritiba–PR

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Previdência 1

Li e reli a coluna "Saída difícil" (1.º/2) de Míriam Leitão sobre o polêmico déficit previdenciário, mas não compreendi exatamente o que queria dizer. Segundo ela, mesmo que se contabilize diferente, o rombo diminui mas continua enorme. Concordo quando ela diz que o erro é do passado e até que (apenas uma parcela) seja culpa de aposentadorias precoces. Mas quando ela diz que previdência é tipo de assunto que se pensa na véspera e cálculo é atuarial, esquece de dizer que a Constituição instituiu benesses que só país rico pode dar. Enquanto bons empresários e os trabalhadores fizeram sua parte, seguindo as regras impostas, os poderes públicos só legislaram em causa própria impedindo o crescimento que poderia cumprir com os compromissos das benesses. Quem sabe devamos começar a rever as aposentadorias de cima para baixo, principalmente as cumulativas e moralizar os três poderes, permitindo o crescimento. Não seria um bom começo?

Pedro Carlos Weiler, aposentadoCuritiba–PR

Previdência 2

O senhor presidente da República disse, enfurecido: "Não me venham falar em déficit do INSS." E justificou: "Todas essas aposentadorias que deveriam fazer parte da assistência social, pela última Constituição ficariam cargo do INSS." Realmente há aposentadorias milionárias pagas e que a rigor, não deveriam ser da responsabilidade da instituição. Mas nossos representantes no Congresso estão muito ocupados em aumentar os próprios salários e legislar em causa própria, além de acobertar os que se apropriam do dinheiro público. Vocês acham que eles estão interessados em rever o caso do INSS?

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Francisco A. Magalhães, aposentadoCuritiba–PR

Apagão aéreo

"Agora que o caos nos aeroportos não está tão grave e que os vôos voltaram, mais ou menos, à rotina, autoridades e mídia esqueceram o assunto. Mas as causas da confusão – sobrecarga de trabalho, overbooking e falta de infra-estrutura – continuam existindo. Quando vamos aprender a lidar com os problemas antes que se tornem graves?"

Ana Beatriz Ferreira, Pinhais–PR

Cohab

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Na carta "Cohab esclarece", assinada pelo senhor Mounir Chaowiche, presidente da Cohab curitiba, há uma afirmação que não expressa bem à verdade: "A Cohab tem programas que contemplam todos os segmentos, com soluções compatíveis com a renda familiar". Ocorre que o artigo 38 da lei federal n.º 10.741/03 (Estatuto do Idoso), determina a prioridade na aquisição de moradia própria para o idoso, bem como a reserva de 3% das unidades, nos programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos e, critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de aposentadoria ou pensão. O texto de lei não é obedecido pela Cohab, nem pela Cohapar. Alega-se de que não há cobertura de seguro para pessoas com idade superior a 65 anos. Em resumo: Não se cumpre a lei!

Urandy Ribeiro do Val, aposentadoCuritiba, PR

Concorrência

Dia 27/1 embarquei meus filhos para São Paulo no ônibus da Itapemirim, às 13 horas. O ônibus seria o convencional. Estava um calor intenso. Eu vi que no ônibus existia o equipamento de ar condicionado, mas os vidros estavam todos abertos. Procurei saber por que não ligavam o ar e fui informado que a Viação Cometa, concorrente no trecho Curitiba/São Paulo, por não ter carro convencional com ar condicionado, entrou na Justiça e conseguiu a proibição da empresa de operar com este equipamento. Se isto é verdade, acho um absurdo quem autorizou. Na minha opinião, estão prejudicando os passageiros que não têm culpa de nada.

Joaquim F. Menezes, Curitiba–PR

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Falta de cidadania

"Na noite de 1/2 vi com indignação, ao passar pela Rua Coronel Francisco H. dos Santos, no Guabirotuba, um 'cidadão', se assim pode ser chamado, pondo pedras ali depositadas para refazer o calçamento da via no bagageiro de seu carro, um Santana. Se todos fizessem assim, imagine o absurdo de a prefeitura ter de mandar vigiar as pedrinhas. Que vergonha!"

Luciana Soares, Curitiba–PR

Questão ambiental

O Painel Ecológico de Paris, com seus sábios e com seus sinistrólogos, em vez de colocar a culpa no petróleo, no gás e no carvão, bem poderia rever velhas teorias sobre o controle populacional. Um planeta com 6 bilhões de habitantes está naturalmente condenado à intoxicação apenas com a quantidade de dejetos e de gases que cada um desses sujeitos elimina diariamente. Muitos previram o fim do mundo para datas do século passado. Não aconteceu nada, foram apenas delírios. Estamos todos aqui, obesos e desodorizados.

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Ezio Flavio Bazzo, psicólogoBrasília – DF

Congresso

"As eleições no Congresso Nacional estão consumadas. O jogo foi jogado e chegou ao fim, agora está na hora de se esquecer as competições e de unir vencidos e vencedores a favor do Brasil. Precisamos sim de uma oposição, porém, responsável e fiscalizadora dos atos do poder executivo, mas não para obstruir ou votar contra os projetos do governo, simplesmente por ser oposição. Não é justo para com a sociedade que os elegeu, que o Congresso não tenha um trabalho transparente e sem mágoa, votando tudo o que é bom para a nação e para o povo brasileiro. Com o advento da tevê Câmara e a da tevê Senado, transmitindo ao vivo todas as votações, o povo poderá avaliar e acompanhar todo o trabalho do legislativo, e ficar de olho no que está acontecendo."

Antonio Pereira, contadorLondrina–PR

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