Quando se lê esse tipo de matéria, de que os próprios deputados estaduais chegam a cogitar o aumento de seus benefícios (Gazeta, 27/2), tem-se a impressão de que eles não percebem o que está ocorrendo no Paraná. É inaceitável essa mordomia em um momento tão sério. Os funcionários do estado não receberam suas férias, por exemplo. Falta bom senso para os políticos.

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Carlos Alberto da Silva Debbus
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Assembleia Legislativa 2

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Mesmo com todo o movimento pelo país pela austeridade e contra a corrupção, os políticos não se emendam. Na Câmara Federal, aprovaram o aumento aos deputados e passagem às esposas; na Assembleia Legislativa, o presidente propôs da Casa reajuste aos parlamentares e esses simplesmente se calam. Não tem alguém para levanta a voz e lembrá-los que o momento é de crise geral e que não é hora de pensar só no próprio bolso?

Luiz Fanchin Jr.

Assembleia Legislativa 3

Segundo informações divulgadas nas “Notas Políticas” da Gazeta do Povo (25/2), um deputado estadual do DEM teria dito que “se o cidadão quiser usar a tribuna, seja candidato, faça 50 mil votos e venha aqui”, referindo-se às manifestações das pessoas presentes nas galerias da Assembleia. Com toda certeza, se o cidadão tivesse verba para tentar angariar 50 mil votos, ele estaria ali também. O que não pode é um deputado, detentor de sete mandatos consecutivos, dar uma resposta dessa diante de uma adversidade. Deveria ocupar a mesma tribuna e se retratar. Diante da situação do Brasil e da crise financeira no Paraná, os “representantes do povo” querem que a população fique de que forma? Sorrindo e sempre acenando positivamente?

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Nei Antonio Kukla, técnico agrícola e administrador

Auxílio-moradia 1

O auxílio-moradia é distribuído apenas a uns poucos privilegiados do serviço público, o que pesa sobre a situação em que vivemos. Não dá mais para todo o restante do país pagar para que juízes, desembargadores, promotores, procuradores, conselheiros e auditores do Tribunal de Contas vivam com tantas regalias. Eles já tiveram aumento de salário; o auxílio-moradia – que era proposto como recuperação salarial – perdeu o sentido. Temos a obrigação moral de ser contra essa posição das autoridades. Eles resolvem premiar alguns e cobrar essas benesses do restante da população paranaense.

João Augusto Moliani, professor da UTFPR

Auxílio-moradia 2

Muito já se criticou a forma como se concede o auxílio-moradia, pois deveria ser destinado aquele servidor que, fora de seu domicilio, terá que pagar aluguel. Mas ele é concedido indiscriminadamente, até para aqueles que residem em seu próprio imóvel. Nem tudo que é legal, é moral. É de revoltar o cidadão comum; aqueles que, como os professores e os demais servidores públicos, estão situados na categoria com salários que não se aproximam do valor desse auxílio. Para completar o festival com o dinheiro público, vem agora o Tribunal de Contas e implanta o auxílio de R$ 4,3 mil a cada conselheiro e auditor. Esse valor representa aproximadamente dois a três meses de salário de um professor. E enquanto isso, o governo estadual pensa em cortar algumas vantagens que o funcionalismo.

João Candido de Oliveira Neto

Auxílio-moradia 3

Os membros do Tribunal de Contas do Paraná devem viver em outro estado, o qual é cheio de recursos. A decisão do tribunal é uma afronta ao povo paranaense. Aquele que luta para pagar as suas contas em dia. É lamentável que os membros desse órgão não se preocupem de onde virá a verba para o benefício. São muito bem remunerados, além de que muitos ocupam esses cargos por indicação política.

Helio Ishida

Jovens e a política

É preciso ser otimista para acreditar que as gerações adultas assistirão a alguma melhoria nas relações entre políticos e agentes públicos de um lado e a população no outro polo. Cabe aos jovens empunharem a bandeira da ética e da honestidade, mas precisam estar preparados para isso. Chega a ser desanimador escutar de muitos deles que a ambição é ser aprovado em concurso público, segundo os próprios, para ganhar bem e trabalhar pouco ou ainda para tentarem obter uma nomeação para cargos de confiança na administração publica. Outro testemunho frequente: o importante é consumir tudo o que for possível, sem cogitar obter segurança financeira e patrimonial para o futuro, a médio e longo prazos. Esse é o motivo para que as famílias incentivem o protagonismo e a responsabilidade.

Alvaro José Junqueira Nunes

CPI da Petrobras

Num primeiro momento, ficamos todos entusiasmados com a possibilidade de uma CPI séria sobre os gravíssimos episódios envolvendo a Petrobras; aquela feita no fim de 2014, como sempre, acabou numa enorme pizza. Mas vem à luz as notícias de que os escolhidos para a nova CPI receberam doações da empresas investigadas. Falar mais o quê?

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José Marques, Tatuapé – SP

Nostalgia

Acompanho a coluna “Nostalgia”, de Cid Destefani, de Maceió, capital de Alagoas, todos os domingos pela Gazeta do Povo, jornal que assino em sua edição digital. Quanto às fotos, gosto de todas, não importa se são recentes ou remotas. Todas elas contam uma história belíssima. É isso que me faz um leitor assíduo da “Nostalgia” já há muitos anos.

Silvio Jorge Monteiro Conde

Greve dos professores

Parabéns ao jornal

Gazeta do Povo
José Pedro Naisser, educador ambiental