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Espera-se que o discurso do deputado Rossoni ao assumir a presidência da AL do Paraná transforme-se em fatos (Gazeta, 2/2). Lamentavelmente, e para vergonha de todos nós, este estado tem sido manchete nacional por fatos que nos envergonham. E o pior é que tais fatos são protagonizados, especialmente, por alguns legisladores e gestores públicos, os quais não têm apreço às leis e à moralidade. Rossoni terá uma difícil tarefa. Histórica. Os obstáculos já se apresentaram. Devemos apoiá-lo e cobrar resultados.

Sérgio Corrêa

Assembleia legislativa 2

Valdir Rossoni assume papel de líder no meio de uma nova Assembleia Legislativa. As mudanças que anunciou são necessárias para moralizar esta Casa de leis. O povo do Paraná aposta que novos tempos chegaram à capital dos paranaenses. Respeito ao dinheiro público, respeito aos eleitores, respeito ao cidadão que paga seus impostos. Fatos que foram denunciados pela Gazeta do Povo e que foram confirmados pela ação do Ministério Publico jamais poderão ser feitos às escuras para beneficiar deputados corruptos.

Gerson Antonio de Brito, Goioerê – PR

Assembleia legislativa 3

Há muito, mas muito tempo mesmo, essas mudanças anunciadas por Rossoni já deveriam ter sido implementadas. Espero que o deputado e aqueles que são realmente favoráveis às mudanças consigam implementá-las, dando a trans­­parência que a população merece. Democracia exige transpa­­­rência, probidade administrativa, responsabilidade e respeito com a coisa pública. Democracia exige respeito com o voto do cidadão, independentemente do fato de votar ou não conscientemente.

Lucilene M. Carlos

Letargia

O governo atira contra o povo todo o tempo: é aumento de salário próprio, é falta de punição aos corruptos e ladrões do próprio governo. A impunidade é a palavra-chave do Brasil de hoje. Estive no Egito em janeiro de 2010 e na volta fiz um paralelo entre os dois países. Encontrei guardas corruptos em Gizé, nas Pirâmides, vi crianças com menos de 7 anos vendendo objetos na rua e negociando seus produtos. O povo pede, mas não rouba. O que está ocorrendo lá hoje é uma saturação da população pela falta de condições de vida. O Cairo é o caos em matéria de trânsito. O Brasil não está longe disso. Fomos anestesiados com a tal ditadura e agora estamos engessados pela democracia.

Yara Loeffler

Cigarros à venda

Austrália, Canadá, Noruega, Nova Zelândia e Tailândia já proibiram a exposição de maços de cigarro à venda nos mesmos moldes que a Anvisa pretende fazer por aqui (Gazeta, 2/2). O fumante pede o maço, e o vendedor retira de local não exposto à vista do público. Tudo muito simples e eficaz! Observe as propagandas de cigarro nos caixas dos pontos de venda; além dos elaborados designs dos maços, repare os displays luminosos; todos extremamente sedutores, promovendo indiscriminadamente o consumo, tanto para os adultos, como para os jovens e as crianças.

João Alberto Lopes Rodrigues, médico sanitarista

O desafio da educação

Felizmente a grande imprensa está trazendo à tona um dos flagelos da sociedade brasileira. Há muito que a educação vem piorando ano após ano (Gazeta, 2/2). Dois problemas gravíssimos estão na raiz dessa queda vertiginosa e os dois são abordados pela reportagem da Gazeta: a queda no número de professores formados e a perda da vontade de ensinar, a doença crônica que abate milhares de docentes, a chamada Síndrome de Burn Out. Sem um ataque frontal a essas duas questões, todas as melhores intenções sumirão como fumaça.

Romeu Gomes de Miranda, presidente do Conselho Estadual de Educação do Paraná

IPTU no litoral

É inacreditável que a prefeitura de Pontal do Paraná não esteja respeitando o Código de Defesa do Consumidor. A prefeitura está cobrando no talão de IPTU uma taxa bancária, e essa cobrança vai contra o que estabelece o art. 51, inciso III, do CDC. Até quando nossos governantes vão deixar de respeitar o cidadão? Quanto será que a prefeitura pretende arrecadar com essa cobrança irregular?

Alessandro Garrett Dronk

Chuvas em Curitiba 1

Tanto os cidadãos quanto o poder público têm culpa pelos estragados causados pelas chuvas em Curitiba. O poder público, por não planejar e estruturar a cidade, e a população com sua falta de cuidados e respeito com a natureza, com o próximo e consigo mesma! Sou moradora do bairro Fanny, e neste último sábado mais uma vez fiquei preocupada com o que a água causou em pouco tempo. A rua em frente da minha casa ficou "invisível", debaixo d’água. Enquanto a água ia tomando seu rumo, via lixo e tantas coisas seguindo com ela. Os nossos esgotos não comportam uma chuva torrencial de pouco mais de 30 minutos, pois a água passava já por cima do bueiro.

Patricia Wohl

Chuvas em Curitiba 2

A culpa é do poder público! Sou moradora do Xaxim há 21 anos. Há muito sofremos com os alagamentos e as enchentes fortes. Todos os moradores da área de risco esperam pelos projetos da prefeitura há muito tempo, com promessas de retirada, porém ela não ocorre. Quando ocorrem as enchentes, a prefeitura diz que vai tirar as pessoas dos locais, mas não acontece nada. Depois da construção da Linha Verde, percebemos que o Rio Ribeirão dos Padilhas enche muito rápido. Isso não acontecia antes. Tinha de chover sem parar e muito forte por longo tempo. Hoje com chuva forte de 5 minutos o rio já enche.

Michelle Pires da Silva

Corte de árvores

Cortar árvores realmente é lamentável! Sobretudo numa cidade que é vista como modelo de respeito ao meio ambiente e que tem uma política de manter áreas verdes, com descontos no IPTU. Parece que interesses econômicos estão por trás dos cortes de árvores na Rua Teffé ou há uma visão equivocada de preservação ambiental. Se o cidadão questiona, a prefeitura tem sempre uma justificativa na ponta da língua: ou a árvore estava doente, ou estava velha, ou era exótica. E os pássaros? Vão morar em árvores de um metro de altura que eventualmente têm sido plantadas? E o aquecimento global, as mudanças climáticas? Revoltante!

Laelia Tonhozi, educadora ambiental

Homeopatia

Minha família sempre se tratou só com homeopatia. Com ela meu pai curou duas úlceras de estômago, e eu venci sem efeitos colaterais todas as doenças infantis e assim meu sistema imunológico tornou-se mais resistente. Ainda hoje, aos 65 anos, continuo adepta da homeopatia. Creio, porém, que há casos em que a alopatia é mais eficaz e a homeopatia pode ser usada para minimizar efeitos colaterais.

Wilma Bernert

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