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Atendendo à propaganda sobre rapto, veiculada na televisão com a recomendação de que tomemos medidas rápidas para possível identificação de criminosos, e como estou recebendo em minha casa ameaças de um celular, liguei para o 190, da Polícia Militar do Paraná, e fui informado de que o caso era de Polícia Civil. Liguei para o 197 e a atendende, sem dar a informação precisa, disse que eu teria que comparecer a uma delegacia para registrar em BO. Pergunto: qual a finalidade de tanta propaganda, se não há uma ação pronta e rápida, mesmo com a polícia sabendo o número do telefone que recebe a ameaça?

J. Ferreira, Curitiba – PR

Consumidor

"Os órgãos de fiscalização dos direitos do consumidor, que já prestam relevantes serviços à sociedade, poderiam dedicar mais tempo à verificação do atendimento por telefone feito por operadoras de TV a cabo e de telefone, bancos, etc... É praticamente impossível resolver qualquer problema por telefone, necessitando o consumidor de muito tempo e bastante paciência para a rara resposta satisfatória."

Flávio Ribeiro, Curitiba – PR

Comissionados

Primeiro veio a notícia de aumento salarial de até 140% aos funcionários federais de confiança, ditos comissionados (aqueles não concursados), na minha opinião, apadrinhados mesmo. Isso nos custa R$ 475,6 milhões ao ano. Agora outra notícia fala da contratação de mais de 600 novos comissionados, com custo anual de R$ 23,2 milhões. Como os partidos cobram uma contribuição dos filiados, coincidentemente comissionados até 30% sobre o líquido da folha de pagamento, podemos imaginar ser a salvação dos cofres do endividado PT. É uma notícia alvissareira para os que aprovam o aparelhamento do Estado pelos partidos à custa dos impostos que suamos para pagar.

Irineu Queiroz dos Santos, administrador de imóveis, Curitiba – PR

Lamarca 1

Onde está o sangue derramado por aqueles pracinhas da Força Expedicionária Brasileira nas arremetidas de Castelnuovo, Monte Castelo, Montese e tantos outros combates, para honrarem o nome do Brasil? Onde estão os cadáveres encontrados nas neves dos Apeninos, que ainda no estertor da morte apontavam seus fuzis ao inimigo? Onde se encontram os remanescentes da FEB que ostentam suas cicatrizes e medalhas de bravura? Que dizer ao sargento Max Wolff Filho, paranaense símbolo de bravura na epopéia brasileira na Itália? Onde estão os sacrificados covardemente na intentona de novembro de 1935? Que dizer aos tantos brasileiros que ao longo da história serviram com dedicação e amor ao Brasil? Respondo: com a premiação e a transformação do desertor e assassino Carlos Lamarca em herói, jogaram tudo no lixo da história.

General Italo Conti, ex-combatente da FEB, Curitiba – PR

Lamarca 2

O General Carneiro, do alto de seu pedestal de herói do "Cerco da Lapa", deve estar bastante triste, assim como tantos outros heróis daquela época, por saberem que um homem que não fez qualquer serviço ao povo recebeu uma medalha com o nome daquele bravo guerreiro. Ficamos tristes ao tomar conhecimento de que Aldo Rebelo é tido como um "lutador" em favor dos régios salários dos políticos, despesas estas que poderiam ser utilizadas em saúde e segurança, inclusive para a querida e histórica Lapa. O General Carneiro e sua tropa heróica não merecem isto!

L.S. Grochovski, Curitiba – PR

Encargos

A falta de emprego não é pela idade ou pela falta de qualificação. É porque as leis trabalhistas são muito severas e os poderosos sindicatos dos trabalhadores inviabilizan a contratação. Ao dar emprego, o pequeno empresário coloca em risco tudo o que conquistou a vida toda.

Vilson Deckert, comerciante, Curitiba – PR

Remédios especiais

Quanto à reportagem sobre os remédios especiais (Gazeta do Povo de 19/6), não é de admirar as declarações feitas pelos senhores Osmar Torres e Cláudio Xavier a respeito do futuro do SUS e ao fornecimento de remédios de custo elevado. Há uma publicação de Kevin Trudeau sobre curas naturais, que denuncia de forma veemente as barbáries cometidas pela indústria farmacêutica no mundo todo, forçando a venda de determinados medicamentos antes mesmo comprovada sua eficácia e sem divulgar os graves efeitos colaterais causados. Será que esses laboratórios querem mesmo curar doenças ou querem criar doentes para enriquecer cada vez mais?

Reinaldo Machado, Curitiba – PR

Contorno ferroviário

Desde que moro em Curitiba, há 50 anos, acompanho o problema da ferrovia instalada na área urbana. Há 23 anos vivo perto dos trilhos e já me acostumei com o barulho. Minha preocupação é que, quando acontecer a retirada dos trilhos, venham políticos querendo transformar o local, como fizeram na Ferrovila. Vamos, pois, esperar e deixar para depois de 2010, quando mudar o atual governo do estado.

J. Andrade, contador, Curitiba – PR

Rua Nogueira

Foi comentado nesta coluna, entre outras tantas, a situação da Rua Theodoro Malkioka, importante via da Barreirinha, no norte da cidade. Complementando, denuncio o estado deplorável em que se encontra a Rua Nogueira. Situada em uma região de preservação ambiental, a via tem um dos lados margeado pela floresta, condição que deveria lhe conferir beleza ímpar. Em vez disso, a falta de escrúpulos de alguns moradores transformou o trecho próximo do cruzamento com a Travessa Maria Banzatto Erthal em lixão. Saliente-se que a via liga a Rua Theodoro Makiolka à Rua Fernando de Noronha, unindo a Barreirinha com os bairros Bacacheri e Santa Cândida. É usada como via rápida, mas não tem sinalização adequada.

Patrício Caldeira de Andrada, Curitiba – PR

Comida no lixo

Vemos em restaurantes pratos cheios deixados por fregueses sem medida. Quantidades de alimentos, sobras, e restos aumentam os lixões, o chorume e envenenam o lençol freático. Comida no lixo contraria o bom senso, pois a natureza leva tempo para nos oferecer o que descartamos. É uma agressão às mulheres, crianças e idosos que buscam alimento na sarjeta, nos sacos de resíduos e lixões. Antes de pôr o alimento no prato, é preciso pensar nisso. Surgiu uma lei (portaria) multando os que adotassem o procedimento do desperdício, mas a Justiça proibiu e tudo ficou como antes. Minha sugestão é reativar a lei e destinar o valor das multas a instituições de caridade. Como recolher? O governo tem meios eficientíssimos.

Gabriel Kalinovski Filho, Curitiba – PR

Unificação das moedas

A idéia da unificação de moedas no Cone Sul é bastante promissora e interessante. Na Europa, em uma pressuposta comunhão de interesses, surgiu o euro, o que representou um real desenvolvimento e melhora no aspecto econômico e financeiro de todos os países da União Européia. Portugal, Espanha e outros países que tinham suas economias instáveis são os melhores exemplos. O Mercosul poderia ser bastante desenvolvido com a integração da economia e da moeda. Apenas não sei se o momento político que vivemos permite essa possibilidade.

J. B. Piazza, Curitiba – PR

Estacionamento

Sou motociclista e usuário freqüente das áreas destinadas ao estacionamento de motos. Várias vezes que fui ao Centro e estacionei na Praça Carlos Gomes (junto ao tubo do biarticulado), tive muitas dificuldades para retirar a moto. Ali, a faixa é mais larga no centro do espaço reservado, cabendo mais de uma moto. Mas, no fim das contas, uma moto bloqueia as outras. Fica para a Urbs a sugestão de refazer a faixa em curva, para dar igual espaçamento de um lado a outro. De quebra, também sugiro melhorar a aparência do local e facilitar o retorno dos automóveis, pois a rua é sem saída.

Sérgio Pedroso, Curitiba – PR

Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

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