O atentado contra o jornal Charlie Hebdo chocou o mundo pela barbárie e intolerância. É inacreditável admitir que a liberdade de expressão ainda seja reprimida por meio de ações violentas e assassinatos de grupos extremistas. Afinal, diversos foram os avanços que o Ocidente obteve em prol da livre expressão e da democracia nas últimas décadas. Paris presenciou um atentado contra a liberdade. Um evento que, tragicamente, se desencadeou no país símbolo do liberalismo revolucionário e corrompeu os ideais de liberté, egalité, fraternité. Até quando a intolerância e o extremismo perdurarão, impedindo a liberdade de expressão?
Ana Luisa Giamberardino
Atentado em Paris 2
Como é possível culpar a vítima, assassinada, que não pode se defender? Os jornalistas mortos faziam sátiras também com católicos, protestantes, esportistas de várias modalidades, políticos de várias tendências e nacionalidades. Ninguém se sentiu no direito de matá-los. Mas alguns muçulmanos radicais acham que possuem tal direito. Guerra santa é coisa da Idade Média. Não vejo cristãos, budistas e outros fazendo guerra para instalar Estados religiosos. O Estado moderno é laico.
Marcyo Juris
Atentado em Paris 3
Diante da insanidade recorrente, que insiste em ignorar séculos de construção da civilização e do direito, pergunto-me: por que as autoridades e dignitários muçulmanos ainda não pronunciaram uma fatwa (interpretação da lei) contra esses terroristas? Ao cometerem atos dessa espécie, como o de Paris, não oferecem garantia alguma de convivência pacífica com a humanidade. Os muçulmanos respeitosos do Islã não podem acolher em seu meio pessoas que apregoam a ideologia do terror.
Cesar Scigliano
Atentado em Paris 4
Esse ataque enfraquece François Hollande. Se a situação já era extremamente favorável ao candidato presidencial oposicionista, Nicolas Sarkozy, agora seu assento na cadeira do Champs-Élysées é uma questão de tempo. Necessita do carimbo das eleições.
Carlos Roberto Berger
Jovens e a política
A busca pela participação política por jovens, como articulada por Rubem Alves, define-se como um entrelace entre "política e jardinagem". Já diria o célebre Alves que "um político por vocação é um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade". Acima de tudo, "a vocação política é transformar sonhos em realidade". Jovens, espelhem-se em cuidar de seus jardins. Pequenas ações ou participações no debate público são essenciais. Pouco a pouco vocês, com seus grandes jardins, cultivarão melhorias para educação e o futuro deste país.
Ana Luisa Garcia
Educação
"Pátria educadora". Quão forte esse lema. Quisera que a mola mestra do desenvolvimento ficasse nas mãos de quem sabe solucionar problemas. Mas não buscaram isso. Foi na base do toma-lá-dá-cá. Pode ficar tudo como antes ou até mesmo piorar. A educação é algo relevante. Merece tratamento especial. Usá-la em negociata política é não considerá-la primordial. "Pátria educadora", "Brasil alfabetizado". Bom seria se tudo isso fosse levado a sério. Já se passaram tantos anos e vivemos os mesmos dilemas: escolas que desabam, falta de água potável, professores desvalorizados e alunos sem o indispensável. "Pátria educadora": tomara que não seja léria. Eu desejo que esse lema decole. Só assim decretaremos o fim da miséria.
Jeovah Ferreira, Brasília DF
Metrô 1
Se for pensar no imediato, creio que outros modais sejam mais aplicáveis a Curitiba, levando em conta o prazo e o custo-benefício. Em relação à proposta apresentada, o metrô vai ser útil para a cidade daqui a 15 a 20 anos. Temos de iniciar a construção hoje, para utilizá-lo lá na frente. Será igual às antigas rápidas: quando foram projetadas e executadas, não eram úteis, mas hoje não vivemos sem elas. Da mesma forma com as canaletas do expresso e o calçadão da Rua XV. O nosso maior inimigo é a corrupção, pois deixa a obra interminável.
Nilson Simon Avila
Metrô 2
Causou-me espanto, se não indignação, a notícia de que pesquisa recente constatou que os curitibanos não aprovam o tão esperado metrô. Teria esse levantamento sido feito no Batel ou no Ecoville? Quando os usuários do transporte coletivo de Curitiba se darão conta de que, com o metrô, não estarão mais expostos às intempéries e que em menos de 10 minutos terão atravessado Curitiba de ponta a ponta?
Jair Nisio
Bombinhas 1
É uma pouca vergonha essa cobrança em Bombinhas (Gazeta, 6/1). O dinheiro do IPTU e do ISS deveria ser suficiente para custear "a manutenção do meio ambiente", como alega a prefeitura. Mais um subterfúgio para esfolar o cidadão. Por que a prefeitura de Bombinhas não faz o seu ajuste fiscal e corta despesas? Omar Nasser Filho
Bombinhas 2
Sou apaixonada pelo litoral catarinense e fico triste por sua beleza ser alvo de turismo predador. Isso não ocorre somente em Bombinhas. Infelizmente, a nossa consciência se restringe apenas ao nosso bem-estar e à livre circulação. Esquecemos de que a natureza carece de respeito, cuidado e preservação. Acredito que um dia executaremos esse cuidado de forma natural, sem que precisemos ter uma "dorzinha no bolso" . Até lá, resta aquilo que ainda nos faz ponderar nossas atitudes ou não, ou seja, o ato de pagar.
Suellen Tereza Matilde da Rosa
Futebol 1
Para fortalecer o futebol paranaense, precisamos do campeonato estadual com dez times, como ocorre em Santa Catarina; melhorar a negociação de patrocínio com a televisão; diminuir os preços dos ingressos para R$ 10, para popularização do evento; e melhorar os gramados dos estádios. Também se deve criar uma associação de clubes, como se fez em Santa Catarina, e reduzir as taxas cobradas pela Federação Paranaense de Futebol. É absurdo a federação ter lucro num campeonato estadual que dá prejuízo às equipes.
Daniel Choma
Futebol 2
A rivalidade entre os times paranaenses deve ficar dentro de campo e com a torcida. Deve ser sadia, claro, sem brigas ou com o desejo de destruir o outro. Há gente que veste uma cor e quer que todos vistam a mesma. Atlético e Coritiba são o que são graças à rivalidade e à tradição de suas camisas. Quando um está bem, o outro luta para igualar o principal adversário. Até os torcedores cobram isso. Infelizmente, já houve dirigente que quis enterrar a tradição da camisa e deixar um só clube. Isso é medo do concorrente.
Joacir Souza dos Santos
Atrasos 1
É difícil aceitar o método de governo atual no Paraná (Gazeta, 9/1), pois quem trabalha tem seus salários atrasados e seus direitos negados. Será que os parlamentares que tiveram seus salários aumentados a partir de janeiro ficarão sem salários? Educação, segurança e saúde, como sempre, desprezados. Já os campos de futebol estão funcionando bem, obrigado.
Márcio Karolak
Atrasos 2
Governos federal e estadual em muito se assemelham. As autoridades que assumiram em 2011, em suas respectivas esferas, não fizeram os ajustes necessários à época. Com um olho no gato e outro no queijo, eles não conseguiram fazer a lição de casa. Hoje, temos aumento de impostos, economia paralisada e poucas perspectivas de dias melhores. Talvez não merecessem a diplomação que receberam.
João Ramon
ICI
A reportagem (Gazeta, 9/1) deixa bem clara a situação e derruba aquele estigma que existe entre a população e os eleitores em geral, de que o ICI é um "vilão" na cidade de Curitiba. Desde o início da atual administração municipal, os valores repassados ao ICI são referentes à folha de pagamento do pessoal e despesas para manutenção do instituto. Embora tenha sido feito desta forma, em momento algum o ICI deixou de prestar serviços ao município e, consequentemente, à população. Os profissionais que integram o instituto são como outros trabalhadores por este país afora.
Marlus Padilha
Petrobras
A continuidade da exploração dos campos de pré-sal depende de respostas técnicas, investimentos e custos de extração. Respostas que não podem ser obtidas dentro de uma empresa que nem balanços publicados tem.
Domingos Ribeiro
Direitos na China
Sobre o artigo "As lições que a China ensina" (Gazeta, 9/1), para quem não sabe e nunca botou os pés lá, desde janeiro de 1995 esse país tem uma legislação trabalhista que, entre tantos outros direitos, assegura uma jornada não superior a oito horas, horas extras, férias anuais, feriados e descansos remunerados. Em 2001, a China assinou acordo de cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e definiu prioridades para proteção do trabalhador. Em 2008, uma nova legislação entrou em vigor assegurando novos direitos, inclusive o de entrar com ação judicial contra o empregador. Reconhecer os avanços galopantes da China é melhor que se ufanar das ineficiências brasileiras.
Elcio Alves
Pensamento dos outros
Em relação ao artigo "Mitologia é o pensamento dos outros", o ataque em Paris é apenas mais uma prova do desmoronamento da cultura em escala global, tal qual os comentários nas redes sociais mencionados na matéria. É muito pitaco para pouco conhecimento e vontade de conhecer. Não tenho conhecimento suficiente para falar a real origem e finalidade do islamismo, mas me parece que a pobreza cultural em escala global vem demolindo pilares da história e da civilização. Recria uma "verdade" a partir do meio e não do início. No fim do túnel, o que se vê são radicais "antiamericanos ou antiocidentais" alienados e sem compreensão da origem natural do homem.
Diego Mialski Fontana
Nintendo
Sempre a mesma conversa de impostos altos. E do lucro das empresas ninguém fala? Quando existe alguém que representa uma empresa, o preço de venda vai ser bem maior. O que tem de se fazer é modificar a estratégia de venda ou mesmo montar os consoles aqui. As empresas automotivas já entenderam que é melhor fazer isso e várias estão construindo ou ampliando suas plantas no Brasil.
Abner Picinatto
Bancada da bola
Parabéns, Alex, pela sua postura. Realmente, o futebol brasileiro precisa ser passado a limpo, assim como muitos outros setores. Mas é muito satisfatório saber que você, com uma cabeça jovem e uma visão moderna, está disposto a inovar e entrar em campo para defender o esporte que representa nosso Brasil.
Maria José Claro de Souza
Temporal em Cascavel
Algumas árvores já deveriam ter sido retiradas e reimplantadas. Todos percebem que estão praticamente mortas. Haja raiz para segurar essas plantas. A prefeitura sabe que é sua responsabilidade.
Lindiomar Vieira
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