Esse sindicalismo selvagem não está somente direcionando os novos investidores a outros estados, mas também afetando seriamente os nossos empregos atuais em Curitiba, pois nossa competitividade está muito ameaçada. Um colaborador ganha acima de 18 salários anuais, somando participação dos lucros e um abono de fim de ano que é extorquido das empresas.
Marcelo Wichnieski
Ministros do STF
Eu não acredito na independência total entre os poderes; o caso mais explícito é o do ministro Dias Toffoli. Uma pessoa que trabalhou muitos anos para o PT, segundo sua biografia; não conseguiu passar em dois concursos para atuar como juiz no estado de São Paulo, não tem nenhuma pós-graduação, muito menos um doutorado. Como é subjetiva essa avaliação de "notável saber jurídico".
Pedro Baptista
Confiança nas instituições
Como confiar num Congresso Nacional corporativista? Basta verificar as palavras do presidente da Câmara dos Deputados que quer dar proteção a todos os condenados pelo STF. Não existe independência entre os deputados, todos são coniventes. Quanto ao STF, no caso do mensalão verificou-se que dois blocos dividiram o plenário. Prevaleceu o bloco do relator e hoje presidente da corte. Do outro lado, o do revisor, que mais parecia advogado de defesa dos réus. Então, com restrições, confio mais no STF.
Raul Elias Karam
Aprovação de Ducci 1
Contribuí para o prefeito não se reeleger, mas poderei votar nele para deputado, pois são cargos diferentes e considero o índice de 53% aceitável. Percebo que Ducci não parou depois da derrota nas urnas, inaugurou diversas obras e não virou inimigo do Gustavo. O verdadeiro político que ainda pensa no seu futuro não guarda mágoas nos resultados democráticos, mas a conexão com o eleitor, citada na reportagem, é mesmo um fator importante e decisivo foi por isso que não votei nele.
Waldomiro Tarcisio Padilha de Oliveira
Aprovação de Ducci 2
Ducci não se reelegeu porque não teve competência, só continuou na prefeitura porque, como disse, "herdou" o cargo, nunca realmente priorizou a saúde. Como médico, teria a obrigação de ver que o povo curitibano não tinha saúde. Ele não se consultava nos postos 24 horas e ficava lá por seis horas esperando atendimento. Não adianta ir à televisão e dizer que a saúde é maravilhosa e o transporte é excelente; quem não anda de ônibus não sabe o que é pegar ônibus lotado estando cansada e tendo de ir para casa.
Rosangela Marta Valoto Michels
Árvores 1
A respeito do artigo de Jorge Brand sobre a questão das árvores (Gazeta, 26/12), um ponto bastante controverso na condução da política de arborização urbana é a exclusão das árvores exóticas. É como se plátanos, carvalhos e magnólias, tão presentes em nossas ruas, fossem seres de segunda categoria.
Marcelo Santana
Árvores 2
Concordo totalmente com Friedmann Wendpap (Gazeta, 24/12). Neste ano, caracterizado pelo inverno com temperaturas mais para temperadas, como todo fim de outono e início de inverno, as tirivas (periquitos) chegaram a Curitiba em seus deslocamentos de inverno rumo ao norte, à procura de clima mais quente e alimentação que aquele clima propicia. Curiosamente neste ano elas não seguiram a viagem, tendo permanecido por aqui, inclusive com procriação. Como os sabiás, deverão permanecer, revelando a mudança de hábitat motivado pelas condições de adversidade. Em floresta de pínus não se cria nem cobra.
Jairo de Lara Filho, geólogo
Árvores 3
Estão incutindo na mente dos brasileiros não somente aqueles ditos menos esclarecidos, mas em todos que ruas são feitas para carros e ciclistas mal educados. Assisti à decadência do bairro onde moro. Hoje há tanto carro circulando que mal sobra espaço para o ônibus, levando o que restou dos pobres mortais que utilizam dessa ferramenta para se locomover. A temperatura mudou; sentíamos o frescor do verde, hoje sentimos falta de ar. E a ordem é desmatar.
Maria Stephan
Lei Seca
Para que as mudanças na Lei Seca não sejam natimortas e sem efeito, será necessária uma constante fiscalização rotineira; sem ela, não há como mudar o hábito de beber socialmente, início e causa maior da falta de conscientização da população como um todo, aí incluídos os motoristas de hoje e de amanhã.
Luiz Fernando Mazzarotto
Ligeirinhos
É incrível o numero de acidentes envolvendo o "ligeirinho"! O problema deve estar no nome. A Urbs deveria reunir todos os condutores e explicar que "ligeirinho" não significa dirigir em alta velocidade. Talvez a Urbs devesse mudar o nome para "tranquilinho" para que os acidentes diminuíssem...
Almir Luiz Gabardo
Linha Turismo
A comparação com pontos fracos de outros países é uma desculpa para a incompetência da Linha Turismo (Gazeta, 26/12). O serviço de informações é péssimo, o preço é abusivo, a lotação é um desrespeito, o despreparo dos cobradores é uma lástima! Uma cidade que quer lucrar com o incremento do turismo precisa dar mais importância ao assunto, profissionalizar a equipe e aprender com as críticas em vez de dar desculpas esfarrapadas!
Paulo Miranda
Paulo Cezar Caju
Gostei do Caju (Gazeta, 26/12). Sincero, honesto, verdadeiro, objetivo, ótimo senso de autocrítica. Tudo o que falta neste Brasil. Só faltou falar que é preciso tratar menos de futebol por aqui e mais de educação, saúde e trabalho de verdade.
Nereu Peplow
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