Atuação parlamentar

Excelente trabalho da Gazeta do Povo com a matéria "Em 4 anos, deputados do PR só aprovaram 3 projetos" (Gazeta, 25/8). É desse tipo de informação que o eleitor precisa para saber o que os representantes do povo estão fazendo, o quanto trabalham, qual o nível de qualidade das propostas etc. Milhões de reais poderiam ser economizados com propaganda política. Bastaria criar um painel que mostrasse o quanto o político (ou o candidato) trabalhou pelo seu bairro, município, cidade, estado. Quem pouco fez (ou nada fez) não vai mudar sua postura de um dia para o outro. Vamos votar baseados no histórico de trabalho das pessoas e não somente em suas propostas e promessas!

Marcelo Sopa

Lei da Anistia 1

O artigo de Roberto Elias Salomão "Lei da Anistia, herança da ditadura militar"(Gazeta, 27/8) é louvável em quase todos os seus aspectos. Tem toda a razão ao condenar os horrores executados pela ditadura militar. Mas lamentavelmente se cala no que tange aos mesmíssimos horrores (mortes, torturas, destruição de famílias) provocados por grupos militantes comunistas da época, que abertamente lutavam para instaurar outra ditadura – como se para o povo uma ditadura fosse melhor que a outra. Ninguém parece entender que descobrir só metade da verdade impede o país de avançar, porque gera apenas revanchismo.

Marcus Fadel

Lei da Anistia 2

Quem jogou o carro-bomba no quartel, resultando na morte do jovem soldado Mário Kozel Filho? Quem metralhou de maneira covarde o oficial norte-americano Charles Chandler na frente da esposa e do filho pequeno? Quem praticou "justiçamentos" no Vale do Ribeira? Quem eram os guerrilheiros do Araguaia que amedrontavam os moradores da região? Aguardamos as respostas dessas e de outras muitas perguntas...

Marcio Adriano Freitas

Eleição

No Brasil, faz tempo que votamos no candidato menos pior. Vemos só corrupção e malandragem em nossos governos. Que opção temos hoje para votar em alguém sério e honesto? Todos têm um grande passado sujo. Com nossa produção e arrecadação, e com um pouco de seriedade e competência, não teríamos essas dívidas públicas impagáveis, sistema de saúde precário, segurança inexistente. Agora, no horário político, só vemos mentiras e promessas que não vão ser cumpridas.

Juarez Falavinha

Pedágios

Sobre a matéria "A favor da redução, candidatos não sabem como baixar a tarifa de pedágio" (Gazeta, 27/8), quando o prazo dos contratos de pedágio vencer, seja quem for o governador, não terá condições de administrar as rodovias sem o pedágio. O Estado não terá mais condições financeiras e humanas para administrá-las. É por isso que o pedágio é um mal necessário.

Flávio Augusto Vieira

Centro-Sul

Como nativo da Região Centro-Sul (Gazeta, 25/8), vivenciei em minha juventude essa realidade. Confirmo a existência de grandes latifundiários que se aliam ao interesse de governantes em manter as condições de miserabilidade, pois assim conseguem votos de cabresto diariamente regados pela ignorância da população, que vive resignada a essa triste sina.

Irineu Q. Santos

Energia

Nos meados dos anos 2000 houve muita polêmica sobre a construção das termelétricas, inclusive há uma construída em Araucária, que culminou em demanda internacional. E, se não tivesse existido alguém que brigou, que teve peito e levou a coisa pública adiante, como estaríamos? É sabido que hoje quem está mantendo o sistema elétrico são as térmicas. E, se elas não existissem, como estaríamos?

Auro Moreira Pedroso

Indiferença

A matéria sobre a indiferença do curitibano é tendenciosa (Gazeta, 23/8). Não há indignação de um lado nem indiferença de outro. A população, não importa qual o valor de IPTU que pague, não se sente alheia à violência que não escolhe bairro nem a letra do alfabeto que o classifica. A indiferença que existe é a de sentir-se abandonada pelo poder público, que só a visita e lhe empresta ouvidos moucos em épocas de eleição. A indiferença está nas filas de espera por uma consulta ou na falta de leitos de hospitais.

Luiz Fernando Mazzarotto

Informática

As grandes sociedades do mundo chegaram ao nível atual sem o uso de computador. A China, por exemplo, apresenta os melhores indicadores no Pisa sem usar computador. Trata-se de uma falácia pensar que ver um professor falando e escrevendo num quadro-negro é desmotivador. Os jovens de hoje não são "antenados", mas sim folgados. Querem que tudo seja do jeito deles e, melhor ainda, sem qualquer contrariedade.

Marco Santos

Getúlio Vargas

No artigo "60 anos da morte de Getúlio Vargas" (Gazeta, 24/8), Léo de Almeida Neves ressalta a importância da obra de Getúlio Vargas, enfatizando sua honestidade e os hábitos simples. Uma de minhas tias estudou Medicina na antiga Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, na segunda metade da década de 30. Na mesma época, Alzira Sarmanho Vargas, filha do presidente Getúlio Vargas, estudava Direito na mesma universidade. Embora fosse filha de figura tão importante, a jovem estudante ia e vinha para a faculdade de bonde. Esse fato dá uma medida dos hábitos simples de Getúlio Vargas e de sua família.

Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Transporte coletivo 1

Não estou interessado no custo do metrô, mas na agilidade que o modal irá proporcionar. Linhas de metrô norte-sul e leste-oeste já! Enquanto houver essa maldita empresa chamada Urbs, Curitiba continuará sofrendo com a insistência de que os minhocões são a melhor opção para a cidade. Talvez fosse uma boa opção quando Curitiba era uma cidade provinciana, mas agora não é o suficiente.

Kleber Fidelis

Transporte coletivo 2

É impressionante a insistência pela construção de um metrô em Curitiba. Graças à suspensão da licitação da obra, os curitibanos podem repensar melhor esse projeto. Com o recurso do metrô seria possível tornar nossas linhas de ônibus mais eficientes, fazendo com que o povo passe a utilizar o transporte coletivo em vez de seu carro particular. Não se pode simplesmente analisar os custos do metrô sem incluir o desmanche de obras já efetuadas e o desgaste que todo o povo terá de sofrer durante a abertura dos buracos para a obra. Antes de qualquer licitação, deveria ser feita uma pesquisa perguntando se o povo curitibano concorda ou não com isso. Afinal de contas, seremos nós os beneficiados ou prejudicados por ele.

Geraldo Buss

Transporte coletivo 3

Tenho absoluta certeza de que Curitiba precisa, sim, de um metrô. Por mais sofisticados que sejam os ônibus, mesmo que coloquem mais milhares de ônibus, não vão resolver o problema de mobilidade urbana da cidade. Se tivessem implantado o metrô muito tempo atrás, o trânsito não estaria o caos que está hoje. Só quem usa o transporte coletivo todos os dias em longas distâncias sabe como é.

José Carlos de Oliveira

Registro em carteira

O Ministério do Trabalho avisou que vai multar quem não registrar as empregadas domésticas, mas não acredito que isso vá acontecer, pois eles não são capazes nem de multar as empresas. E duvido de que alguma funcionária vá fazer uma denúncia, porque se o fizer dificilmente conseguirá emprego. No Brasil, registro em carteira é coisa de luxo e para alguns privilegiados.

Humberto Rodrigues

Violência

Não sei como um homem que se diz médico como esse Roger Abdelmassih pôde ser tão cruel. É bom saber que esse monstro está agora atrás das grades. As vítimas devem estar felizes em saber que ele não está mais solto na sociedade. Que a justiça seja feita!

Sarah Costa, estudante

Defensoria Pública

Sobre a Defensoria Pública ficar sem verba extra para 2015 (Gazeta, 26/8), interessante é alguém acreditar que existe Defensoria Pública no Paraná. Nem 20% dos servidores aprovados no concurso de 2012 foram chamados e, mesmo que chamassem todos, a estrutura ainda estaria capenga, sem local adequado para o trabalho. Seria mais honesto admitir que não há interesse na defensoria de uma vez.

Marcos Pontes

Aplicativo

Concordo com o fim da venda do aplicativo Secret no Brasil. As pessoas não estão sabendo usá-lo corretamente. Deveriam olhar-se no espelho antes de falar mal de outra pessoa, ainda mais de forma anônima.

Vitória Mariana Soares

Recesso

É uma vergonha os nossos deputados e senadores não cumprirem o horário de trabalho. Uma hora é por causa dos feriados, noutra por causa do futebol, e agora devido à eleição. As sessões são reduzidas, eles não cumprem suas obrigações e continuam ganhando seus felpudos salários. E pensar que, como professor, se eu chegasse cinco minutos atrasado eu teria de repor! Precisamos dar um basta neste trem da alegria; chega de não cumprirem com seus deveres com a nação e a democracia.

José Augusto Bilek

Orelhões

Já não basta a empresa ser obrigada a manter os orelhões em funcionamento (provavelmente com prejuízo), e nossos vereadores ainda querem penalizá-la porque outras pessoas deixam anúncios pornográficos ali? Se é crime, por que o ônus de resolvê-lo deve recair sobre uma empresa privada, em vez da polícia? Aposto que os panfletos têm números de contato. Isso não seria um caminho mais direto e lógico para chegar aos verdadeiros responsáveis pelo ato, em vez de jogar nas costas da vítima a obrigação de recolher e organizar os dados contidos nos materiais?

Alvaro Antunes

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