Mídias Sociais
Auxílio-moradia
"Dá uma casa do programa Minha Casa Minha Vida para cada um que é mais barato. Mas tem de obrigá-los a morar nela, não dá para alugar."
André Camargo, via Facebook, sobre o auxílio-moradia para os membros do Ministério Público.
Assembleia
"Isso é para ver como essas pessoas se interessam pelo povo. Para mim é apenas vontade de estar no poder."
Diego Fieszt, via Facebook, sobre os deputados que faltam às sessões na Alep durante a campanha.
Imóveis
"O trânsito por aqui já está um inferno, imagine quando todos esses apartamentos estiverem habitados? Por onde vão escoar todos esses carros?"
José Marochi, via Facebook, sobre o crescimento imobiliário em Curitiba.
É uma discrepância social conceder o auxílio-moradia a membros do Ministério Público e do Tribunal de Justiça paranaenses em uma nação que não valoriza a carreira de um professor, de um policial e até mesmo de um médico. É uma tremenda incongruência para com uma Justiça igualitária e isonômica. Essa estapafúrdia farra com o dinheiro público é justificada por uma desmotivação dos juízes em cumprir o trabalho jurisdicional. Se tais senhores estão desmotivados, imagine a grande maioria da população brasileira, que vive com o pífio salário mínimo.
Marcelo Rebinski, historiador
Auxílio-moradia 2
No Brasil, o Judiciário trabalha lado a lado com os governos; seus cargos são indicados e promoções são feitas por políticos. É uma verdadeira barganha com o Executivo. Por esse motivo precisamos urgentemente de uma reformulação no Judiciário, acabando com privilégios, punindo juízes corruptos com a perda de seu status.
Mauro Pedro Ribeiro de Castro
Petrobras
O editorial "Nepotismo na Petrobras" (Gazeta, 3/9) mostra outra vergonha nacional envolvendo a Petrobras. O pior é que a presidente Dilma diz que está tudo bem, e a presidente da empresa tem o mesmo discurso. Estão me chamando de ignorante na cara dura. O povo brasileiro trabalhador e ordeiro não merece esse vexame nacional.
Roberto Satiro dos Santos
Venezuela
Sobre o editorial "Fichados no supermercado" (Gazeta, 1º/9), primeiro o governo imprime dinheiro loucamente para sustentar seus programas populistas. Quando esse dinheiro entra na economia, a inflação de preços dispara. O governo congela os preços e ataca os empresários como inimigos da nação, ao mesmo tempo em que continua imprimindo cada vez mais. As empresas param de produzir e de investir. O parque fabril é sucateado e as prateleiras ficam vazias. Esse filme já deve ter passado umas mil vezes nos últimos 4 mil anos.
Leonardo Simoni
Hospital de Clínicas
Os protestos contra a adesão do Hospital de Clínicas à Ebserh (Gazeta, 3/9) refletem a ditadura sindical: vesga, egoísta, retrógrada, que pouco se importa com os interesses da coletividade. Os sindicalistas apegam-se a teorias absurdas de que a privatização é ruim apenas para garantir seus interesses. Sei que não está ocorrendo uma privatização, mas seria muito bom que o HC fosse privatizado, desde que continuasse com atendimento pelo SUS.
José Jesus de Souza
Capela da UFPR 1
O pós-doutor Gustavo Biscaia (Gazeta, 2/9) confunde Estado laico com Estado ateu. O conceito mais comum de Estado laico é o de um Estado oficialmente neutro em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião. Os descontentes e os ateus poderão, sob a proteção do Estado Democrático de Direito, solicitar uma capela para os não religiosos, mas não impedir a livre liberdade de expressão, inclusive de cunho religioso.
Marcos R. Portes
Capela da UFPR 2
O artigo de Khae Lhucas Ferreira Pereira "A neura do laicismo na UFPR" (Gazeta, 2/9) é corajoso, inteligente, forte, oportuno e, ao mesmo tempo, extremamente respeitoso. A perseguição a uma confissão religiosa, qualquer que seja, com consequente violação das liberdades fundamentais de crença e expressão, não constitui de modo algum uma característica autenticamente laica ou democrática. Pelo contrário, conduziria a um Estado confessional agnóstico, autoritário, e de inclinação antirreligiosa.
Paulo Cunha Pereira, estudante de Direito da UFPR
Imóveis
E cadê a infraestrutura para a região Norte de Curitiba, que está em expansão (Gazeta, 3/9)? Cadê a Linha Verde Norte? Cadê o Ligeirão Norte? A coleta de lixo reciclável no Atuba, por exemplo, só acontece aos sábados. Imagine 600 apartamentos (isso só de um empreendimento) com pelo menos 1,5 mil moradores a mais gerando lixo e aumentando o trânsito da região, fora as cidades inteiras de Colombo, Campina Grande do Sul, Quatro Barras e Bocaiúva do Sul, além de parte de Pinhais, que desembocam ali? É o caos!
Henrique Cordeiro de Macedo
Meia Maratona
Sensacional a Meia Maratona de Curitiba. Moro próximo à largada e chegada da prova e, apesar dos pequenos transtornos com o trânsito, o fato de a corrida cortar a cidade incentiva os espectadores a sair do sedentarismo e ter melhor qualidade de vida. Cidades como Nova York, Boston, Tóquio e Londres, entre outras, incentivam suas maratonas vendo nelas um momento de alegria e confraternização do mundo inteiro.
Cristóvão Lemos
Aeroporto
Até quando vão permitir o funcionamento de uma loja de fogos situada bem na trajetória dos aviões que decolam do Aeroporto do Bacacheri? O avião que caiu na semana passada (Gazeta, 30/8) poderia ter atingido a loja, pois decolou em direção a ela e caiu uns 100 metros depois. Parece que vai ser preciso acontecer uma grande explosão para que sejam tomadas providências. Nada contra a loja de fogos, mas seus proprietários também precisam pensar nosriscos que correm permanecendo instalados lá.
Ricardo Riva
Bicicletas
A coluna de Rodrigo Wolff Apolloni "Asbicicletas de Curitiba" (Gazeta, 2/9) revela bem a situação do uso das bicicletas em nossa cidade. Mesmo com o esforço da prefeitura, ainda vivemos um momento de romantismo no uso da bicicleta como meio de transporte. Urge a implantação de mais vias calmas e de uma ampla rede integrada de ciclovias para dar segurança e efetividade à rede cicloviária já instalada.
Maurício de Paula Soares Guimarães
Radares 1
Muito boa essa iniciativa de radares que calculam a velocidade média dos veículos (Gazeta, 2/9). Quem sabe assim as pessoas parem de andar feito loucas nas ruas e freando bruscamente próximo aos radares. Aos que acham que é uma forma de arrecadação de dinheiro, fica a dica: é uma forma de salvar sua vida. Se quiser chegar cedo, saia cedo. O certo seria que todos cumprissem as regras, sem ser necessário gastar milhões em campanhas de humanização no trânsito, ou em equipamentos de radar. Mas, infelizmente, temos muitos ignorantes atrás do volante.
Douglas da Silva
Radares 2
Leis, normas, regras e regulamentos devem ser mecanismos para orientar e fazer com que a vida e a convivência sejam melhores para toda a sociedade ou população. Mas, na maioria das vezes, qualquer regulamentação serve também para mascarar abusos. Em vez de pensar-se numa melhor mobilidade do trânsito para todos, fazendo vias mais rápidas, diminuindo distâncias, tendo uma pavimentação segura, sinalização adequada, só pensam em restrições e em como poder lucrar com elas. Numa via longa e quase sem entroncamentos, o que impede que a velocidade máxima seja maior?
Eliézer Bueno
Violência
Na região do Pinheirinho, próximo da Casa do Piá, a área está intransitável e as estações-tubo são frequentemente assaltadas. Há jovens que usam drogas na hora que querem, como se fosse uma coisa correta, intimidam pessoas e colocam todos em risco. Não há policiamento e ninguém faz nada a respeito.
Romina Daniela Astudillo Arenas
Políticos
"Somos todos iguais" é um belo slogan. Mas na prática sabemos que não é bem assim. Basta dar uma volta pela cidade e observar as pessoas. Uns se julgam melhores que outros ou pelo menos pensam que são. Em todo local vemos divisão por classes, sendo que a única verdadeiramente unida, coesa, é a dos políticos: são rigorosamente todos iguais!
Jair Nunes
Comissão da Verdade
Para quem, já adulto, viveu a ditadura, admito que o Estado tinha todo o direito de prender, julgar e prender os culpados, depois de julgados. Mas não podia prender por ordem de um ditador e seus esbirros e sem julgamento; não podia cometer atrocidades como tortura, arrebentar a arcada dentária e decepar as mãos para não permitir a identificação daqueles que foram considerados inimigos do regime.
Antônio Carlos Pacheco, engenheiro agrônomo
Decreto 8.243
Sobre o artigo de José Lucio Glomb "A democracia ameaçada" (Gazeta, 31/8), os que produzem e pagam impostos são colocados em segundo plano em benefício de grupos de minorias, nem sempre produtivos, que se dizem discriminados e que vivem à espreita de oportunidades para processar alguém, alguma empresa ou o próprio governo, para obter lucro. O Decreto 8.243 nada mais é que a regulamentação definitiva desses golpes legais e ainda estabelece o direito de esses grupos participarem da criação de novas leis que os beneficiem ainda mais. É o fim da democracia, com a minoria ditando os rumos da nação.
Altemir das Chagas Lima
Gestão
O PT desmistificou muitos conceitos quando assumiu o poder há 12 anos. Muitos profetizaram o caos e, felizmente para todos nós, o que vimos foi um crescimento de nossa economia, abertura de empresas, empregos proliferando e o poder de compra das classes C e D aumentando de forma significativa. Dilma conseguiu estabilizar a economia na pior crise internacional e, graças ao conhecimento das nossas necessidades, nos dá esperança de um futuro ainda mais promissor a nossos jovens.
Elcio João Koleski, biólogo
Recessão
O Brasil está em recessão. Isso só não é aceito pelo governo federal. Se a chefe da nação disse que fizemos a melhor Copa do Mundo, e agora aponta a Copa do Mundo como uma das causas da redução do PIB, que conclusão se pode tirar?
Laudi Vedana, Pato Branco PR
Feriado
Mais uma vez está provada a preguiça dos políticos brasileiros. Os deputados estaduais do Paraná não irão trabalhar na próxima semana devido ao feriado da padroeira de Curitiba. É uma vergonha ter uma Assembleia que não faz nada pela população, e decide as leis em um piscar de olhos, aprovando projetos em dois minutos. É por isso que muitos eleitores votam em branco e nulo.
Tadeu da Silva Raimundo
Realidade virtual
Sobre a matéria "Realidade virtual feita em Curitiba" (Gazeta, 31/8), será que daqui a dez anos os jovens não estarão completamente absorvidos no mundo dos jogos e se alienarão de uma vez por todas do resto do mundo? Tenho 16 anos e consigo ver com clareza o quão importante esse projeto é para o desenvolvimento da tecnologia em Curitiba. Mas será que, se eu tivesse nascido uma década mais tarde, a minha visão sobre esse tipo de tecnologia não seria outra e eu provavelmente não estaria realizando um ato de cidadania e sim imersa em um mundo virtual só meu?
Manuela Cruz
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