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Coluna do leitor

Balneabilidade

Quanto à questão da balneabilidade, nosso litoral está de parabéns. As ações do governo Roberto Requião demonstram sempre preocupação com os veranistas e moradores, com o meio ambiente, com a regularização do esgoto a céu aberto, com a segurança, o esporte, o lazer e tantas outras coisas mais. Já o litoral de Santa Catarina deixa muito a desejar. A balneabilidade, por exemplo, é horrível.

Roberto Luiz Ferreira Lissa, por e-mail

Memória eleitoral

Na minha opinião, não é o eleitor que esquece em quem votou e sim o eleito que abandona suas bases. Uma vez que todos nós, após as eleições, precisamos e dependemos de nossos empregos para poder nos sustentar, fica quase impossível comparecer às sessões da Câmara para ver o que os eleitos andam fazendo por nós. Isso sem dizer que a maioria dos vereadores eleitos não sabe qual é a verdadeira função de um vereador, que é eleito para legislar em prol da comunidade, e não em seu próprio interesse.

Jeferson de Castro, por e-mail

Por que apostar?

A respeito da matéria sobre o fiasco dos times paranaenses na Timemania (Gazeta, 30/12), gostaria primeiro de assinalar que nem eu, nem a própria Gazeta do Povo temos uma "MaughamMania" ou uma "GazetaMania", para sanar erros que tenhamos cometido em nossas vidas financeiras. Ou seja, é um absurdo essa tal TimeMania. Em segundo lugar, não é pelo fato de existir uma modalidade de aposta que nós "temos" de apostar nela. Em terceiro, nem as mais de 4 milhões de apostas feitas ao Flamengo ou os mais de 3 milhões de apostas feitas ao Corinthians serão capazes de acabar com as dívidas astronômicas desses clubes. Por último, quando li essa notícia no site da Gazeta, havia acabado de ouvir o comentário de Carneiro Neto na rádio CBN e tanto o comentário quanto a matéria em questão são na minha opinião "autofágicas", como nós curitibanos costumamos ser.

Maugham Zaze, por e-mail.

Oriente Médio

O estabelecimento do Estado de Israel na Palestina nunca obteve consenso. Desde o início, a progressiva ocupação das terras palestinas ocorreu pelo uso da força, tendo como justificativa o fundamentalismo religioso e não o direito reconhecido pelas nações. Aos palestinos só restava aceitar, fugir ou resistir, enquanto suas vidas tornavam-se inviáveis por um Estado que lhes tem oprimido severamente. O direito de defesa e de existência defendidos por Israel sempre foram negados, na prática, aos palestinos. Depois de manter os habitantes da Faixa de Gaza encarcerados e privados dos itens básicos de sobrevivência, numa flagrante violação de direitos humanos, hoje Israel responde aos foguetes artesanais com sua poderosa força aérea. Sob a chuva de bombas, as crianças palestinas, aterrorizadas, rezam para que nenhuma delas lhes sobre. Tendo sobrevivido às bombas, logo chegarão os exércitos, que já se preparam para ocupar o território. Com suas casas invadidas, as crianças chorarão, então, a prisão de seus pais, senão delas mesmas. É a guerra total anunciada por Israel. Se um protesto é o mínimo que se pode fazer, registre-se este.

André de Souza Vieira, Curitiba-PR

Influência

Não acredito que o Brasil possa infuenciar o fim do conflito na faixa de Gaza. É aterrorizante o desprezo e a falta de humanismo nesse conflito, parece que eles não conseguem pensar em nada além de destruição, medo, morte e ódio uns pelos outros. Eu gostaria de ver aqueles povos vivendo em paz e até é bonita a vontade do Brasil para promover a paz. Mas, infelizmente, neste momento, somente os dois povos poderão fazer um tratado que seja cumprido. Tomara que um dia eles superem as diferenças.

Yayá Petterle Portugal, por e-mail.

Fogos de artifício

Bastante oportuno o comentário do médico veterinário Sylvio Renato Mehler Elias (Gazeta, 29/12) sobre o mal que o uso de fogos de artifício causa aos animais. De fato, como seres ditos racionais, pouco nos respeitamos, especialmente neste período do ano quando as festas se estendem. Há uma indisciplina generalizada. Alimentação, vestuário e consumismo. Nos iludimos pelo externo e pouco nos preocupamos com o que a data representa. Nesse ímpeto, nem sequer percebemos que alimentamos uma total desordem planetária, pois que prejudicando o outro, consequentemente nos prejudicamos também. É inconcebível o título de animais racionais para os seres humanos que ainda não se dão o devido respeito. Reflitamos melhor.

Célia Maria Baudy, por e-mail

Aviação

Um país com as dimensões do Brasil deveria ter uma malha aérea servida por companhias decentes e bem-estruturadas, que visassem à segurança e ao bem-estar dos passageiros. Como sempre, nada disso acontece, seja no nosso espaço aéreo ou terrestre. A maior empresa aérea da atualidade, a Gol, é controlada por Nenê Constantino, que trouxe para os céus do Brasil a forma clássica de dirigir uma empresa de ônibus: somente o lucro máximo interessa. É curioso como certas pessoas ainda se espantam com a bagunça que tomou conta dos aeroportos, muito pior que o grande mafuá das rodoviárias.

Wilson Gordon Parker, por e-mail

Paranaense histórico 1

Após ouvir as justificativas dadas por Luiz Geraldo Mazza, de por que o ex-governador Bento Munhoz da Rocha foi a maior personalidade da história paranaense na enquete da Gazeta do Povo (28/12), fiquei convencido e satisfeito com a escolha. Gostaria de dar votos de louvor também a Zilda Arns e ao engenheiro Luiz Carlos Tourinho.

Hélio Gomes, por e-mail

Paranaense histórico 2

No campo da Ciência, o grande paranaense da história foi Cezar Lattes, o físico que hoje tem seu nome homenageado no CNPq, através da conhecida plataforma Lattes ou currículo Lattes. Assim, seu nome é repetido de geração em geração no Brasil.

Maria Lucia Masson, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR

Paranaense histórico 3

Parabenizo a Gazeta do Povo pela enquete que nos trouxe à memória os mais ilustres paranaenses da história, proporcionando aos jovens conhecimento sobre os que fizeram do Paraná um estado moderno e pungente. O biógrafo Vandereli Rebelo foi feliz em sua explanação, porém, por não ter vivenciado aquela época, ou por não tido conhecimento de fatos verdadeiros, deixou de esclarecer alguns pontos. Eu não poderia perder a oportunidade de prestar esclarecimentos sobre as circunstâncias da eleição para deputado federal, na qual Bento Munhoz da Rocha foi eleito por pequena margem de votos. Mesmo sendo o penúltimo da chapa, conseguiu representar o Paraná com a mesma dignidade e entusiasmo com a qual fora governador deste grandioso estado. Com a vinda de políticos forasteiros – Jânio Quadros (apenas nascido no Paraná, mas com interesses pelo estado paulista) e Plínio Salgado (mineiro) – que concorreram a deputado federal, houve enorme prejuízo aos demais concorrentes paranaenses, já que vislumbravam a candidatura à Presidência da República, mais tarde confirmada pela dobradinha Ney Braga para governador e Jânio para a Presidência. Muitos "políticos forasteiros" foram eleitos em detrimento dos paranaenses. Por seu legado, Bento Munhoz da Rocha é sem dúvida o paranaense mais influente de todos os tempos.

Ruy Carneiro Teixeira, por e-mail

Paranaense histórico 4

Para mim, o paranaense mais ilustre da história foi Flávio Suplicy de Lacerda, reitor da UFPR por 19 anos e ministro da Educação.

Aloísio Leoni Schmid, por e-mail

Estudantes

Pior do que ver as notícias sobre o ato de vandalismo dos estudantes de Medicina da UEL foi ver a Câmara dos Vereadores se mobilizando em favor dos estudantes e o presidente da Associação Médica de Londrina declarar publicamente que se tratava de um pequeno incidente. Ele também convocou a sociedade a fazer um reflexão ampla. Espero que ele faça a parte dele. Os doentes do hospital não precisam refletir muito.

Herbert Richert, engenheiro mecânico, Curitiba – PR

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