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Como várias outras pessoas que usam o Parque Barigüi, sinto-me prejudicado por alguns serviços municipais. O bistrô do parque, por exemplo, deveria estar aberto às 10 h (os médicos recomendam caminhar entre 7 h e 10 h, sobretudo no verão), mas dificilmente cumpre o horário. Para usar sanitários, resta uma alternativa, paga, do outro lado do parque. Ou, como último recurso, uma árvore, o que aliás está se tornando um hábito de muitos. E a guarda municipal? Existe só para multar ou para orientar? Atravessar a Avenida Cândido Hartman, que divide a pista de caminhada, é difícil. Os veículos não respeitam o pedestre na faixa de segurança. Um guarda motorizado me disse que seu trabalho é circular e multar e não cuidar da faixa de segurança. E os pardais? Quem garante que são aferidos regularmente? Não conheço nenhum motorista que tenha obtido parecer favorável em recurso contra multa. Afinal, quem são os integrantes da comissão que analisa os casos? Quem os escolhe? Será que há alguém que tenha ganho um recurso?

Odacir MelloCuritiba – PR

Salário do prefeito

"Fiquei indignada ao saber que o prefeito de Pinhais ganha quase o triplo do que recebe o presidente Lula. O sentimento é de revolta, porque há descaso com o município. Sou moradora do bairro Vargem Grande – o mais antigo da cidade. A população da vila chega a quase 25 mil pessoas. O que temos de infra-estrutura? Quatro ruas asfaltadas e dezenas de quadras com lama, pó e buracos. A ponte sobre o Rio Palmital (já noticiada na Gazeta), que liga a Várzea Grande com a Vila Maria Antonieta, tem capacidade para apenas um carro ou ônibus por vez. O rio está ‘morto’. Por que a prefeitura não luta junto ao governo para que se faça saneamento? A cidade, que completou 15 anos há poucos dias, não tem muito a comemorar."

Amália Candido, professora aposentadaPinhais – PR

Segurança

Solicitamos dos governos do estado e do município a reflexão e urgentes ações sobre a insegurança na capital social. Escrevo este manifesto para sinalizar dois fatos ocorridos neste fim de semana: parentes meus do interior do estado vieram a Curitiba e foram surpreendidos duas vezes. Primeiro, no dia 24/3, ficaram, no carro, sob fogo cruzado próximo à Avenida das Torres, nas imediações da PUCPR. No domingo, 25/3, por volta das 15 h, minha irmã foi abordada perto da entrada do Jardim Botânico. O "bandido" ao se aproximar dela mostrou uma arma (que parecia ser de brinquedo) e pediu seus pertences sob pena de atirar. A sociedade não suporta mais a violência. Nas duas ocorrências, nenhum policial (onde está a guarda dos parques?) foi visto. Precisamos de sossego e tranqüilidade para curtir a capital social?

Giles Balbinotti, engenheiro e professorCuritiba – PR

Estradas da Liberdade

Está no ar, na TV Educativa, uma propaganda oficial sobre as "Estradas da Liberdade", que seriam opção ao pedágio. Vale lembrar que muitos trechos são estreitos, sem pista auxiliar; algumas sem acostamento e outras que cruzam perímetros urbanos. Será que o governo pensou no aumento brutal de acidentes e atropelamentos que o maior volume de tráfego vai ocasionar? Quantos mortos ou mutilados teremos em função da magnífica idéia? As rodovias foram projetadas para um número de veículos e respectivas tonelagens. Duplicar ou triplicar vai esburacar o piso asfáltico. E o que dizer então da perspectiva de que a antiga Rodovia do Cerne venha a ser rota alternativa para caminhões pesados. É risível. Para não pagar pedágio, o motorista gastará mais combustível, pneus, horas de trabalho e forçar o motor em aclives e os freios nos declives e ainda elevar o risco de acidentes.

Evaldo J. Magalhães, engenheiroCuritiba – PR

Mendigos 1

Devemos seguir o exemplo da prefeitura de Apucarana: expulsar todos os mendigos de nossa cidade. Aliás, poderíamos ir muito além. Poderíamos expulsar também os menores infratores, os desempregados, os doentes mentais, os estrangeiros e os analfabetos, os gordos, os pobres e os feios... Poderíamos expulsar todos aqueles que, de uma forma ou de outra, incomodam o bem-estar dos donos das cidades. Não poderíamos? Ora, ora, quem são os miseráveis? Seria bom o prefeito de Apucarana ler o livro "Os Miseráveis" de Victor Hugo.

Sebastião Donizete SantarosaCuritiba – PR

Mendigos 2

Os moradores de rua dos centros urbanos devem ser tratados como um problema social, e não como caso de polícia. O "despacho" de mendigos promovido pela prefeitura de Apucarana para outras cidades revela o descaso e o despreparo daqueles agentes públicos em conduzir políticas sociais às pessoas desprovidas do mínimo. Os programas de ação social devem ser aplicados a todos que necessitam, resgatando a dignidade e respeito, independentemente de serem munícipes ou não.

Eduardo Tadeu Narloch, estudanteCuritiba – PR

Multas na 376

Considero a nota de esclarecimento assinada pela Polícia Rodoviária Federal referente as multas na BR-376 parcial e insuficiente. As multas são efetuadas entre Joinville e Porto Belo, no estado de Santa Catarina. No meu caso, o radar estava escondido entre as muretas divisórias das pistas, oferecendo, inclusive, risco de acidentes.

Herbert Richert, engenheiro mecânicoCuritiba – PR

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