O secretário de Segurança Pública (Sesp), Fernando Francischini, não é o responsável pelo comando das tropas da Polícia Militar? E a PM e a Sesp não respondem ao governador do estado (Gazeta, 5/5) ? A ação no Centro Cívico se desenrolou durante duas horas – bem em frente ao Palácio Iguaçu – e nada foi feito pelo governo para pará-la. Se black blocs estavam lá, como afirmam Francischini, Beto Richa e o comando da PM, o serviço de inteligência da PM – que supostamente os estava monitorando – não deveria ter agido para que bombas e tiros não fossem disparados? Afinal, os black blocs estavam fora ou dentro do cerco policial?
Batalha no Centro Cívico 2
Cinco dias após os lamentáveis acontecimentos no Centro Cívico, o secretário de Segurança vem a público e o que ele diz? Que a responsabilidade não era dele, mas, sim, da Polícia Militar. O secretário não foi informado no que consiste uma pasta de estado e qual é a sua abrangência? Pela teoria do “domínio do fato”, tornada célebre por um ministro do STF, toda a responsabilidade e culpa cabe a uma só pessoa: a que está situada no topo da hierarquia.
Batalha no Centro Cívico 3
Resido a 400 metros do Palácio Iguaçu, Assembleia e Tribunal de Justiça, no chamado Centro Cívico. No dia da confusão, assisti a um discurso de uma professora e ela falava sobre a terceirização do trabalho, mas não citou os seus colegas ou os alunos, os quais tiveram apenas 28 dias de aulas em três meses. À tarde, soube de todos os desacertos, que foram amplamente noticiados. O que eu quero saber é quando os alunos da rede estadual voltarão às salas de aula?
Os protestos e a democracia 1
Excelente o editorial “Democracia não se faz na marra” (Gazeta, 3/5). A APP-sindicato e a CUT utilizaram com maestria, diga-se de passagem, a simpatia da sociedade com os professores para impor a sua truculência e seu ódio ao Estado de Direito. Os black blocs atacaram a PM e isso é um fato. O que se pode discutir é o exagero na ação dos policiais, mas jamais que eles incitaram o fato. A sociedade toma partido de quem odeia a democracia, o que demonstra como estamos imersos em um populismo demagógico esquerdista e isso mesmo no Paraná.
Os protestos e a democracia 2
O editorial “Democracia não se faz na marra” apresenta um contraponto à violência empregada pela polícia contra os professores do estado do Paraná e afirma que a ação dos educadores foi antidemocrática. A ação dos professores foi uma resposta às práticas antidemocráticas empregadas em nosso estado pelo governo. Se fossem democráticas, certamente, não teria havido o conflito. O que os educadores do Paraná fizeram foi dar uma lição de cidadania sem igual.
Dedicação exclusiva
Parabéns à Gazeta pela denúncia quanto à dedicação exclusiva na UFPR. Se os professores assinaram um termo de compromisso e recebem adicional por isso, então, estão não só descumprindo um termo – o que já deve prever punições –, mas lesaram os cofres da universidade (Gazeta, 4/5) . A corrupção, conforme foi apontado na Operação Lava Jato, transborda de qualquer janela de qualquer instituição pública em qualquer cidade do país e esse é mais um exemplo que confirma isso.
Reforma política 1
A partir do momento que o voto distrital for implantado, obrigará os maus líderes partidários a cederem espaço a políticos comprometidos com a causa social e local (Gazeta, 4/5). Será aí que começará, realmente, a democracia verdadeira neste país.
Reforma política 2
A discussão sobre a reforma política nos faz lembrar o Regente Feijó que, em 1831, fez aprovar uma lei “para inglês ver”. Nenhum item proposto irá moralizar o Congresso Nacional, que foi tomado pelos políticos profissionais. Precisamos de uma verdadeira reforma política que nos devolva a beleza do processo democrático e também de representantes públicos que não se preocupem em criar para si uma carreira política. E que sejam eleitos por somente um mandato.
Campeonato paranaense
Terminou o Campeonato Paranaense e mais uma vez foi vencido por um time de fora da capital. Parabéns ao Operário, pois mostrou esquema tático e jogadores concentrados (Gazeta, 4/5) . Uma lição de humildade e competência. Valeu para mostrar que o time do Coritiba é fraco e sem esquema. Atlético e Paraná também decepcionam em proporções diferentes. O Atlético ficou entre os quatro piores e disputou o Torneio da Morte; e o Paraná foi mal nas finais e pior ainda na Copa do Brasil.
Torcidas organizadas
O ex-presidente da principal organizada do Coritiba, Reimackler Grabovski, afirmou que ela existe para praticar uma “pista sadia”, isto é, 50 pessoas contra outras 50 brigando num terreno baldio (Gazeta, 1/5). O que a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná vão esperar para instaurar procedimentos de investigação e conseguir a extinção de todas as torcidas organizadas da capital paranaense?
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