Beto Richa

• 0

O governador disse que “faltou gestão” para o prefeito Fruet. Perguto-me qual é a maravilhosa gestão dele, na falida segurança pública, nos colégios caindo aos pedaços, na briga com os professores, na leniência com os estudantes hoje. Ora, isso é o melhor que uma gestão poderia fazer? O governo do estado não tem dinheiro nem para os salários dos servidores. Mas, curiosamente, achou dinheiro para a reintegração do transporte para o Greca. Richa quis apagar uma liderança honesta e maltratou a população de Curitiba. Em 2018 ele vai receber a paga.

José D. Ploszaj

Casa Klemtz

O correto é Rafael Greca dar prova inequívoca de que não detém ou não possui as citadas peças da Casa Klemtz em sua chácara. Se negou a Fruet o acesso ao local por briga eleitoral, agora, que o povo exige esclarecimentos, qual será o motivo? Abra a chácara ao MP, à imprensa e aos organismos sociais e pronto.

José Parra

Eleições americanas

O mercado deveria temer muito mais a eleição da Dilma americana, que correria risco de sofrer um processo de impeachment, à semelhança de sua irmã brasileira, visto que o Partido Democrata está envolvido até o pescoço em denúncias, tal como aconteceu com o PT. Trump representa muito menos risco ao capitalismo do que a neoliberal da Hillary.

Fabio Fabro

Invasões

Nessa lógica estúpida das invasões de escolas, será que vão invadir hospitais e não deixar ninguém ser atendido, para protestar contra o limite de gastos com a saúde?

Isabel Rocha

Teto de gastos

O governo não quer ouvir os educadores, nem a sociedade. Ouve apenas os grandes empresários, os políticos, os juízes. Um governo que não consulta o principal atingido por suas medidas (os professores e a sociedade, no caso) deslegitima o princípio democrático de amplo debate.

Svetlana Yuryevna Tchecov

Abuso de autoridade

O artigo de Alexandre Salomão (Gazeta, 4/11) faz uma defesa do projeto de lei que diz pretender dar novas definições a crimes de abuso de autoridade, mas o que pretende, na verdade, é impedir que a Lava Jato chegue ao núcleo político que beneficia e dá sustentação a toda a roubalheira existente. Argumenta o advogado que o uso e a divulgação de provas ilícitas, utilização de algemas e exposição pública são condutas que constrangem os investigados. Ora, a prova em si não é lícita nem ilícita; se ela incrimina ou isenta o investigado, deve ser usada. Se os meios utilizados para sua obtenção forem ilícitos, quem o fez deve responder por isso, ou seja, são duas coisas diferentes. Nos crimes de corrupção, o prejudicado é a sociedade, então é necessária a divulgação pública das provas.

Carlos de Andrade