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Coluna do leitor

Bicicletas

A disponibilização de milhares de bicicletas a preços populares pela prefeitura de Paris é medida adotada com sucesso também em outras cidades européias, como Copenhague, Berlim e Viena. Um investimento em novas ciclovias, a restauração das atuais e o incentivo ao uso desse meio de transporte, ecologicamente perfeito, e que tantos benefícios traz à saúde, poderia manter Curitiba entre as melhores cidades do país e ainda contribuir para a redução dos gases poluentes no planeta (conforme artigo de 17/7).

Nelson Marcelino, médicoCuritiba – PR

Bicicletas 2

É difícil equalizar as necessidades de cada região com a dos condutores, dos pedestres, dos ciclistas e de todos os envolvidos na circulação de pessoas e bens. Se não há recursos para investir em tudo, seria interessante um foco mais objetivo. Se os eleitos forem os veículos, é chegada a hora de radicalizar e incluir nos planos algumas aberrações arquitetônicas (como os minhocões de São Paulo), fazer desapropriações independentemente de quem estiver morando no prédio, proibir e regulamentar o estacionamento em todos os cantos, cortar as praças, entre outras medidas. Mas se o foco for dado às pessoas, aí a história é outra. Precisamos de mais ciclovias, estacionamentos para bicicletas e ainda rever a estratégia para o transporte público, criando um atrativo mais digno para conquistar a classe média, coisa que o Inter II não consegue por motivos óbvios.

Carlos César ZanchiCuritiba – PR

Esquinas perigosas

No levantamento sobre esquinas mais perigosas da cidade (16/7) esqueceram da esquina da Rua Floriano Essenfelder com a Rua 21 de Abril, no Alto da Glória. O cruzamento já teve mais de seis acidentes somente neste mês. E o problema está fácil para a prefeitura de Curitiba resolver. Basta pintar a faixa "Pare", que os moradores reivindicam há dois anos. Ressalto que existem placas no local, mas elas ficam atrás de uma árvore. Quando são vistas, elas obrigam o motorista a frear bruscamente.

Antonio DuarteCuritiba – PR

Previdência dos deputados 1

Quanta rapidez a dos deputados que aprovaram sua aposentadoria especial na Assembléia Legislativa! Gostaria de ver a mesma eficiência na votação de projetos de interesse geral da sociedade.

Madalena Vaz Ferreira, bancáriaCuritiba – PR

Previdência dos deputados 2

"Os representantes do povo paranaense esqueceram de olhar a população mais carente (antes de aprovar a aposentadoria especial para deputados especiais, conforme matéria de 17/7), que mora na periferia da capital e dos grandes centros urbanos do estado. Essa população muitas vezes não tem um prato de comida para saciar a fome ou uma blusa para servir de abrigo."

Jeferson BassaiCuritiba – PR

O choro de Jade Quanto nos edifica a reação emotiva e sincera da nossa brasileira. No outono do ceticismo nacional, causado pela falta de exemplos dos políticos, refulge a flama ardente dessa alma nobre, como alvorada da construção do verdadeiro sentimento de Pátria! Jade, mais nos valeu seu choro de esportista lutadora do que o que se pode auferir com o ganho de uma medalha (17/7).

Paulo Sertek, professor universitárioCuritiba – PR

Calçada

"Tudo indica que alguns moradores da Rua Inglês de Souza, na regional de Santa Felicidade, consideram a calçada como parte de suas propriedades. Em muitas moradias é preciso transitar pela rua, pois arbustos impedem a passagem pela calçada."

Luísa Bastos de Souza, artista plásticaCuritiba – PR

Lei antifumo

Sobre o comentário da leitora que disse preferir seu deputado fumando a vê-lo roubando (15/7), ressalto que a questão é a aplicação da lei, ou seja, se há uma lei que proíbe o fumo em locais públicos e/ou fechados, os parlamentares têm de obedecer.

Joacir Benedito dos Santos, servidor públicoCuritiba – PR

Lula no Pan 1

A organização e implantação da infra-estrutura necessária para a realização dos Jogos Pan-Americanos no Rio me faz acreditar que o Brasil ainda tem jeito. Sob o comando de Carlos Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), tudo pareceu coisa de primeiro mundo. É assim que funciona quando a politicalha nacional fica de fora. De ruim, apenas a vaia que o presidente Lula levou na festa de abertura (14/7). Foi pura imprudência do cerimonial do Palácio do Planalto. Nos eventos esportivos internacionais o que temos visto é que, quando muito, os chefes de Estado comparecem e ficam nos camarotes oficiais. Aquela não tinha exatamente o perfil das platéias que costumam aplaudir o presidente em suas andanças.

Rubens Santos, empresárioCuritiba – PR

Lula no Pan 2

Como sempre o articulista Aberto Dines abordou, com maestria, assuntos variados em sua coluna de 14/7. Desta vez, não deixou por menos. Pena que escreveu suas "Variações em torno do Pan" antes dos acontecimentos gritantes observados na abertura do evento. Se assim não fosse, teria compilado mais uma variação: a pan-vaia.

Mauro GomesCuritiba – PR

Irregularidades

No dia 14/07 solicitei, pelo serviço 156, da prefeitura de Curitiba, uma viatura da Diretran na Avenida Vereador Toaldo Túlio, esquina com a Rua Mário Gomes. O local é palco de inúmeras irregularidades, como estacionamento de veículos em local proibido, na contramão ou sobre as calçadas. Foram quatro pedidos com os seguintes protocolos: 2008742, 2008802, 2008828 e 2008849. Em todas as solicitações, fui informado de que a Diretran não dispunha de agentes e nem de viaturas para ir até o local. A minha dúvida é: para que serve um órgão de trânsito municipal se seus agentes não podem atender a uma simples solicitação?

Odair SilvaCuritiba – PR

Exame de Ordem

Alguém pode ser contra ou favor do Exame de Ordem. São opiniões que devem ser respeitadas. O que não pode é o assunto ser tratado maneira equivocada como fez um leitor que teve carta publicada em 12/7 e que comparou a atividade de advogado à de juízes, promotores, procuradores e delegados de polícia. Estes exercem funções públicas. São, portanto, remunerados pelo poder público, com investidura por meio de concurso. Advogado não é cargo público.

Evaldo Cícero BuenoCuritiba – PR

Inversão de papéis

"No Paraná existe uma inversão de papéis com relação ao Legislativo e ao Executivo. O governo, além de executar suas funções, ainda exerce o papel de legislador, pois domina a pauta de votações (15/7). O que têm a dizer os nobres deputados. Se é que podemos chamá-los assim, pois se não legislam, o que fazem lá?"

Gilmar T. StrasbachCuritiba – PR

Tal pai, tal filho

Presenciei uma cena na semana passada, no bairro Batel, que me levou à conclusão de que caráter vem de uma boa educação e não se compra com dinheiro. Uma senhora, após "furar" o sinal vermelho e bater em outro carro se negou a admitir a infração cometida e a reparar os danos causados, mesmo tendo seguro. Pior: tinha o filho em sua defesa, mesmo depois de ele ouvir os depoimentos de pessoas que testemunharam a culpa da mãe. O fato me lembrou o episódio recente do Rio de Janeiro, em que o pai defendia o filho criminoso, um daqueles que agrediu a empregada doméstica... Mais uma vez lamentei assistir a um caso de pessoas de classe média alta com caráter distorcido. Acham que tudo podem e tentam levar vantagem em prejuízo dos demais cidadãos.

Josélia Santos, administradoraCuritiba – PR

Sanepar

Como cidadão que não pensa só no próprio umbigo (no caso, o Paraná), mas no Brasil como nação formada e mantida por todos os brasileiros, acredito que recursos do PAC destinados para a área de saneamento não devem passar pela Sanepar (17/7). Estatais ou empresas de economia mista citadas em possíveis irregularidades deveriam passar por uma auditoria externa e isenta, sob supervisão do Ministério Público Federal. Para essas instituições o recebimento de verbas da União deveria ser inviabilizado até que as escandalosas denúncias de desvio de dinheiro público sejam efetivamente apuradas, com retorno do dinheiro e punição severa dos responsáveis.

Júlio César Alvim de OliveiraCuritiba – PR

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