Sou favorável à liberação de bingos e até de cassinos (Gazeta, 26/1). Desde criança se aprende que tudo que é proibido é melhor e mais gostoso. Sendo assim, como muitas pessoas não deixam de jogar em bingos ou em cassinos clandestinos só porque é proibido, qual é o motivo pelo qual não se criam empregos no Brasil em vez se criá-los nos locais em que o jogo é liberado? Para onde vão os nossos jogadores de maior poder aquisitivo? Para o Paraguai, o Uruguai e a Argentina, só para citar os exemplos mais próximos e mais fáceis de se chegar. Por outro lado, qual é o maior banqueiro de jogo no Brasil? Não é o próprio governo com a Mega-Sena, a Lotomania, a Quina, a Loteca, etc.?
Márcio Falabello
Bingos 2
Acho que deveriam legalizar os bingos, sim. Além de gerar muito emprego, ninguém vai arrastado jogar, vai porque gosta e porque quer. Eu mesmo acho legal por diversão, não ia sempre, geralmente frequentava quando viajava.
Simone Cataldo de Almeida
Bingos 3
O mercado de jogos no Brasil é vítima da hipocrisia de parte da imprensa e do poder público, que contaminam a sociedade. Os atores políticos em vez de ficarem onerando o trabalhador e o empresário brasileiros com impostos exorbitantes deveriam discutir com a sociedade a possibilidade de regulamentação desta atividade. Se o Estado estivesse controlando essas atividades, certamente bingos e caça-níqueis não seriam caso de polícia, mas sim significativa fonte de receita para investimentos sociais e importante instrumento de geração de empregos, como registrado nos países mais ricos do mundo onde o jogo é liberado e regulamentado pelo Estado.
Magno José Sousa
Lei do inquilinato
É surpreendente alguém achar que essa lei do inquilinato é abusiva. Até que enfim fizeram alguma coisa a favor do locador. Eu tinha três imóveis alugados, vendi todos e fiz outros investimentos em razão de inquilinos caloteiros. Agora será mais justo.
Dulcinéia Marques, professora
Manifestações
Volta e meia leio nos órgãos de imprensa protestos de moradores das regiões periféricas da cidade sobre acidentes ocasionados principalmente por veículos aos seus moradores. Julgam-se estes moradores no direito de interditarem ruas e rodovias para chamarem atenção das autoridades competentes sobre esses acontecimentos, interferindo diretamente no direito de ir e vir do cidadão que nada tem a ver com os fatos. É relevante ressaltar que essas mesmas pessoas não cuidam dos seus velhos, dos seus bêbados, nem das suas crianças e, quando uma tragédia dessas acontece, imediatamente transferem suas responsabilidades, como que querendo livrar-se de suas culpas, mas nada fazendo.
Claudio José Dalledone, aposentado
Taxa de água
Com os reservatórios excessivamente cheios, transbordando até 30 centímetros acima dos vertedouros, o excesso da oferta deveria baixar o preço da água e do esgoto. É necessário também que se aprove projeto oportuno de um vereador de Curitiba, que pede ao prefeito Beto Richa que alivie a carga tributária do IPTU aos proprietários de imóveis situados em regiões sujeitas às cheias.
José Aparecido Fiori
Lixo e enchentes
O lixo jogado nas ruas, no leito dos rios e córregos contribui para o transbordamento das galerias pluviais, mas não devemos esquecer da impermeabilização excessiva nas cidades, seja pelo asfalto das ruas, seja pelas calçadas e também no entorno, tudo evitando que a terra possa absorver parte desse aguaceiro. Se parte dos solos das calçadas e áreas internas das propriedades particulares e comerciais fosse obrigada por lei a ser coberta por grama ou pedra brita, reduziríamos muito os constantes alagamentos, pois tenho a convicção de que, não obstante os índices pluviométricos excessivos, temos muito solo seco debaixo da montanha de concreto das cidades.
Irineu Queiroz dos Santos
Receita Federal
Por duas vezes, nos últimos seis meses, fui à Receita Federal tentar resolver pendências em minha declaração de renda e, é claro, não consegui. Ressalte-se que em nenhuma delas foi possível sair do órgão em menos de duas horas. Recomendo levar um livro ou uma revista.
José Roberto Tortato
Gastos de parlamentares
A reportagem sobre os gastos dos parlamentares em dezembro (Gazeta, 24/1) mostra que o deputado Elton Welter em um único dia gastou R$ 5.030 com alimentação para 168 pessoas. Ele deveria urgentemente ser enviado ao Haiti, pois com sua preocupação com comida, ajudaria, e muito, a resolver os problemas naquele país.
Gilmar Tadeu Strasbach
TCU
O que o TCU precisa mesmo é de mais autoridade legal para executar suas decisões técnicas fundamentadas na lei, já que é a maior corte de contas públicas do país. Não pode ficar desmoralizada por ingerências políticas.
Gerinaldo Carlos Perrone
IAP
Fiquei assustado com a entrevista do agora ex-presidente do IAP Vitor Hugo Burko, pois pessoas que ocupam cargos importantes foram acusadas de fatos graves (Gazeta, 26/1). É muito perigoso que um procurador federal esteja sendo acusado de envolvimento com empresas privadas. Acho que a Polícia Federal deve investigar a fundo.
José Carlos Rodrigues
Cartórios 1
Os donos de cartórios que estão em situação irregular nunca "mexeram uma palha" para solucionar o problema. Agora que o CNJ quer simplesmente regularizar a situação, muitos estão preocupados, mas não com a população que precisa desses serviços, e sim com o próprio bolso, já que correm o risco de perder o que nunca fizeram por merecer.
Acir João Cardozo
Cartórios 2
Ainda que tardiamente, o CNJ irá acabar com essa situação irregular de cartórios públicos sendo "propriedade" de alguns apadrinhados políticos. Esses poucos privilegiados, que se julgavam acima da lei, agora terão que prestar concurso público ou tentar a vida na iniciativa privada. Esperamos que desta vez sem apadrinhamento.
Joel Souza
Seguro veicular
Garanto que os diferentes modelos de veículos, seja 1.0, médio padrão ou luxo, sofreram os mesmos reajustes nos seguros, independentemente de seus respectivos sinistros ou não. Agora eu fico imaginando o porquê dos 14% enquanto o meu salário teve um reajuste de apenas 5,5%.
Ricardo A. Gomes
Fichas-limpas
O projeto dos fichas-limpas pode até ser votado, entretanto, não podemos esquecer que os "votantes" são os maiores interessados em que não seja aprovado. Afinal, se for aprovado, uma grande parcela dos nossos políticos não poderá se candidatar, não só congressistas, mas seus afilhados e cabos eleitorais nos estados e municípios. Seria interessante que o TSE determinasse também a divulgação das fichas dos candidatos.
Antonio Carlos Wanderley
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