Bingos

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Caso os bingos venham a ser liberados, poderei reviver uma das situações que considerava das mais bizarras: velhinhos com direito a isenção de tarifa pegando ônibus gratuitamente para ir gastar centenas de reais numa tarde no bingo. Quando eu era autônomo, não tinha vale-transporte financiado e tirava o dinheiro das passagens da minha comissão de vendas. A ironia: parte do que eu pagava cobria o custo da gratuidade da passagem desses velhinhos do bingo.

Gilberto Nascimento

Tolerância Zero

Para adotar o programa “Tolerância Zero” contra a criminalidade, como quer o pré-candidato Fernando Francischini, teríamos de mudar a Constituição, transferindo a responsabilidade pela segurança pública para os municípios. Aí poderíamos ter uma polícia única e municipalizada. Ainda teríamos de descentralizar a arrecadação dos impostos referentes a segurança. Infelizmente, é improvável que o programa seja implementado aqui, pois nossa legislação difere muito da americana.

Irineu Queiroz dos Santos

Morte de policiais

Quando são os policiais os assassinados, onde estão as entidades de direitos humanos para protestar? Quando a violência é contra policiais, nem a OAB se manifesta!

Acir Mello Junior

Lula

Lula, que dias atrás disse que não há viva alma neste país mais honesta do que ele, está prestes a ser denunciado pelo MP de São Paulo por ocultação de patrimônio, referente a um tríplex no Guarujá reformado especialmente para sua família. Ao que tudo indica, ou esta reforma foi feita com o dinheiro dos contribuintes, ou com dinheiro de propina das obras superfaturadas do governo federal. Agora vai ficar mais difícil para o ex-presidente advogar sua moral ilibada.

Paulo Panossian

MBL e Vem Pra Rua

Agora que muitos dos líderes dos movimentos pró-impeachment anunciaram suas candidaturas para as eleições de 2016, caiu a máscara do apartidarismo dessa gente.

César Luchiari Baraldi Júnior

FMI

Altamente desqualificado pelos seus recentes fracassos, o FMI agora se atreve a dar aulas de política. Acontece que o mercado é fiel ao que o FMI e as agências de risco preconizam. Nosso governo é criticado por interferir na política econômica, como se devesse deixar as decisões para o presidente do Banco Central e para o ministro da Fazenda. Dá para imaginar o que aconteceria se cada ministério deixasse de obedecer a política estabelecida pelo presidente e adotasse a que bem entende?

Antonio Carlos Pacheco