O dia 10 de junho de 2015 ficou marcado na história democrática do Brasil. O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, decidiu liberar as biografias não autorizadas e ainda acabou com a ameaça à liberdade de expressão. A ministra Carmen Lúcia, relatora da ação, definiu seu voto ao afirmar que não é calando que se fará cumprir a Constituição. A história humana se faz de histórias humanas. A partir dessa decisão do STF é que será gravada e contada – inclusive para todas as gerações futuras – sem impedimentos autoritários. É para comemorar.
Biografias não autorizadas 2
Parabéns ao STF pelo julgamento no caso das biografias não autorizadas. Foi um 9 a 0 em favor da liberdade de expressão. A produção de obras biográficas ou de audiovisuais independe da autorização previa dos biografados ou de seus herdeiros. Essa foi a segunda vitória do povo brasileiro; a primeira foi com Joaquim Barbosa no julgamento do mensalão.
Reposição de aulas
“Aulas só aos sábados vão resolver o problema de quase dois meses sem atividades? Os 12 sábados equivalem a 45 dias?
HSBC
“O problema maior da venda do HSBC não será para o correntista, pois certamente o administrativo atual será incorporado ao novo banco. Quem vai perder são os funcionários e a cidade de Curitiba.”
Poesia
“Estou apaixonada pelo texto ‘Vandalismo é não falar de amor’ (G.L)”, de José Carlos Fernandes. Só posso agradecê-lo incansavelmente por me retratar com tamanha sensibilidade.”
Paraná Clube
“Lamentável o destino do Paraná, que era um clube promissor e com perspectiva de ser um grande time brasileiro após a década de 1990. Mas a má administração está acabando com ele”.
Reforma política 1
A reforma política foi uma decepção. Continuamos com os 39 ministérios, com o número excessivo de 81 senadores e 513 deputados federais e ainda com quase 80 agências. Segue-se com o comprometimento do erário com nomeações de apadrinhados políticos. Outro exemplo é a decisão quanto ao financiamento das campanhas: decidiram que quando o doador for uma pessoa jurídica, a ajuda só poderá ser dada aos partidos; mas vai diretamente para o candidato nos casos de contribuições de pessoas físicas.
Reforma política 2
Os congressistas só estão apresentando propostas de seus interesses para a reforma política. Por que não buscam ideias nas suas bases e consultam a população? Como no caso da Operação Lava Jato, sabe-se que os maiores esquemas de corrupção, desvios de recursos e participação privilegiada nas concorrências públicas ocorrem com empresas que contribuem para as campanhas. Julgo que, se ocorrer a unificação das eleições, vamos acabar com os políticos profissionais, mas não com o lançamento de parentes como candidatos. O eleitor não deve eleger tais concorrentes.
Reforma política 3
Os parlamentares aprovaram a reforma política, mas ela praticamente não mudou nada e não vai levar o país a lugar algum. A opinião pública não tem vez e as contribuições dela são deixadas de lado por aqueles que deveriam representar a vontade do povo.
CPMF
Os atuais governantes criticaram a criação da CPMF em outros tempos. Mas agora precisam colocar em prática o ajuste fiscal e afirmam que é viável o retorno do imposto. A administração federal está copiando os projetos de Fernando Henrique Cardoso.
Corrupção na Fifa
Zico quer ser presidente da Fifa, mas o histórico dele é de ex-jogador e de técnico de futebol. Ele é totalmente inexperiente, mas almeja ocupar o mais elevado cargo na administração esportiva da face da terra. Isso não inviabiliza a candidatura, porém, ele seria mais bem credenciado se tivesse alguma bagagem na função.
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HSBC
Mesmo com a venda do HSBC, os atuais clientes seguem correntistas, sem problemas (Gazeta, 12/6). O banco não faliu nem está sob Intervenção. A venda, caso ocorra, segue em ambiente de normalidade. Temo, entretanto, pelo corte de funcionários. Cabe ao sindicato negociar com o futuro comprador.
Rios
A recuperação dos rios é uma questão ambiental, de saúde e social. Mas para que isso aconteça, deve ocorrer uma forte campanha de conscientização da população; fiscalização e multas pesadas para quem continuar poluindo e jogando esgoto puro nos rios. Ao invés de se recuperar somente o Rio Belém, o Rio Atuba também deveria passar pelo mesmo processo. Apesar de não “cortar” Curitiba, o Atuba é um importante afluente do Iguaçu nos seus quilômetros iniciais. É mais fácil do que recuperar o Belém, pois não é enterrado e tem áreas nas laterais que podem virar um parque linear. Basta ter vontade política.
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