Bolsa Família

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O Sul tem 8 milhões de famílias em idade ativa e taxa de desemprego de 4%, segundo o IBGE, e as agências de emprego estão com centenas de vagas abertas. Segundo as normas do Bolsa Família, a renda per capita da família beneficiada não pode exceder os R$ 140. Se uma pessoa receber o salário mínimo, em uma família de até cinco membros, teoricamente já está excluída do programa. Então, como é possível que em uma região onde sobram empregos, onde a taxa de desemprego é baixíssima, ainda assim uma em cada oito famílias não tenha renda superior a R$ 140 per capita? É ululante o caráter irregular do benefício. Ricardo Toseto Ciquelero

Economia

Em seu artigo, Gilmar Mendes Lourenço (Gazeta, 29/11) critica nossa economia por a miséria ter parado de decrescer. Como economista que é, ele sabe bem que o número anormal verificado num mês não indica uma tendência. Continuamos a merecer, dessa maneira, o reconhecimento da ONU, que indica o Brasil como modelo por ter eliminado nosso país do trágico mapa da fome. Antonio Carlos Pacheco, engenheiro agrônomo

Petrobras

Sobre o editorial "Graça Foster e a Petrobras" (Gazeta, 1º/12), para mim, a solução é reestatizar a Petrobras, pois a empresa foi privatizada pelo PT. Depois, deveriam vendê-la para a iniciativa privada porque, gerida pelo Estado, será sempre usada por larápios para beneficiar quadrilheiros.

André Renato Wenglarek

Food trucks

Um absurdo a exigência de ponto comercial com alvará estabelecido há três anos para permitir o trabalho com os food trucks (Gazeta,1º/12). Essa emenda claramente estabelece uma reserva de mercado e restringe novos empreendimentos. A quem a vereadora Julieta Reis, autora da emenda, está protegendo? Certamente não o interesse público.

Acir Mello Júnior

Pedágios

Olhando o quadro com os valores do pedágio (Gazeta, 1º/12), é possível ver que não há diferença alguma nos trechos onde as rodovias não são duplicadas. Os preços deveriam ser proporcionais aos benefícios, serviços, riscos e, principalmente, aos quilômetros de concessão, o que não justificaria o valor do pedágio entre Curitiba e o Litoral.

Melissa Oliveira

Violência

Em relação ao jovem morto após ser agredido numa estação-tubo depois de ter sido acusado de furtar celulares (Gazeta, 28/11), me perdoem aqueles que defendem que uma morte como essa é aceitável e justa. Para mim, um jovem ser morto por um celular – seja como assaltado ou assaltante – sempre será um absurdo.

Otavio Zucon

Hospital de Clínicas

Sobre o artigo "Pacto de demissão" (Gazeta, 1º/12), a Constituição é clara ao declarar que as pessoas devem fazer concurso público para terem cargos efetivos. Não é o caso da subcontratação feita pela Funpar. O MPT está certo ao exigir o desligamento dos empregados da Funpar que estão lotados no Hospital de Clínicas. Parabéns ao reitor Akel por enfrentar toda essa problemática quase sozinho.

Juarez Oliveira

Religião

Todas as vezes em que os papas se encontram com os líderes ortodoxos (Gazeta, 1º/12), dá para ver que os ortodoxos não estão muito interessados em se reunificar com a Igreja Católica, mesmo nos termos abertos propostos pelo papa Francisco. Essa união ainda vai demorar.

André Queiroz

Cartilha

Sobre o artigo de Francisco Escorsim "O cristianismo é uma invenção de cérebros doentes" (Gazeta, 30/11), a atitude da Justiça nesse caso corrobora o dogmatismo de que certas ideologias se revestem. Por que, em vez de proibir o contraditório, não argumentam? O ódio que os propagadores da ideologia de gênero (que não tem nada de científica) manifestam é um dos mais aberrantes do mundo atual.

Wagner Marchiori

Banca do Melo

Quem lembra da Galeria Júlio Moreira antes da malfadada revitalização sabe como era um espaço cheio de vida com a Música Viva, a loja de produtos naturais e, é claro, a Banca do Melo (Gazeta, 30/11). Foi na revitalização, em 2010, que ela teve o seu fim anunciado e, desde então, só a força do Melo é que a mantinha viva. Agradeço a José Carlos Fernandes pela ótima reportagem. Quem conhece o Melo sabe que ele merece!

Vidal Costa

Cultura

Sobre o editorial "A cultura ergue a voz" (Gazeta, 30/11), existe, sim, uma parafernália artística que não passa do barulho e os que apreciarem isso ou desejarem viver disso não compreenderão o que as cidades são e o que as pessoas gostariam que elas fossem. Cultuar a cultura não é operação padrão apenas para os cultos, mas por certo um dever público.

Celito Medeiros

Armas

Foi aprovada no Congresso e foi para sanção da presidente Dilma uma lei que dificultará muito a ação das polícias, ao priorizar o uso de armas não letais nas abordagens policiais. Imagine uma situação como a do assalto na Praça do Gaúcho (Gazeta, 28/11), com a PM usando rosas e os bandidos fortemente armados. Existem mil maneiras de comprovar que o Brasil é um país bananeiro. Essa lei é mais uma!

Marco Santos

Coleta seletiva 1

É, realmente os vereadores são uns gênios. As propostas apresentadas por eles fazem uma diferença enorme no dia a dia, sem falar na melhoria na qualidade de vida das pessoas, como percebemos por essa proposta de obrigar os curitibanos a usar sacos de lixo de cores diferentes (Gazeta, 25/11). O caminhão recolhe e mistura tudo que é lixo na caçamba. Se meu lixo é reciclável, está em saco azul e é recolhido pelo caminhão de lixo reciclável, então qual a importância de o lixo estar ou não num saco azul?

Dario Evangelista

Coleta seletiva 2

Que tal uma solução colaborativa para a separação do lixo e a questão das sacolinhas? A prefeitura poderia estabelecer o uso preferencial de sacolas pretas ou brancas para lixo orgânico e azuis ou verdes para o reciclável. Em paralelo, faria um acordo com os supermercados de Curitiba para que, além das sacolas de plástico branco, também sejam oferecidas sacolas de plástico verde ou azul. Assim, em vez de um gasto a mais (e um desincentivo) para separar o lixo, as próprias fontes das sacolinhas colaborariam para a separação.

Alvaro Antunes

Estádios

Além da privatização da Petrobras, Eletrobras, Correios, Caixa Econômica e Banco do Brasil em favor da "companherada", os desgovernos do PT também legaram ao país a privatização dos estádios de futebol. O resultado disso é o que vimos no Mineirão, na final da Copa do Brasil, e nos demais estádios país adentro. Os melhores lugares do estádio vazios, devido aos preços abusivos cobrados pelos consórcios que administram as tais arenas. No Brasil atual o placar está 7 a 1 para a bandalheira. O único gol a nosso favor foi marcado pelo juiz federal Sérgio Moro.

Sandro Ferreira, Ponta Grossa – PR

PT 1

Parabéns a Paulo Briguet pela crônica "Céu ou Inferno" (Gazeta, 1º/12). Se a maioria dos eleitores tivesse o mesmo ponto de vista de Briguet em relação ao Partido dos Trabalhadores, talvez o nosso país não estivesse passando por essa calamitosa vergonheira.

Zélia Braz

PT 2

O PT é a maior farsa que já existiu na história do Brasil. Nunca houve um caso tão grande de corrupção na história do mundo na época atual envolvendo um governo. Qualquer medida que o PT tomar para combater certo escândalo será apenas para camuflar outros 100 casos de corrupção. O PT são os socialistas que falam em igualdade, mas veneram o dinheiro.

Lincoln Castilho

Corrupção

Sugiro à Gazeta do Povo e ao autor do artigo "Ética e dinheiro" (Gazeta, 1º/12), Oriovisto Guimarães, que enviem cópia desse artigo para Lula, que recentemente defendeu o Estado forte, e ao PT e seus aliados, para que se arrependam de seus saques, tal como aconteceu naquela passagem bíblica em que quem estava no inferno pedia para que avisassem seus irmãos para que abandonassem a luxúria. Mesmo com todas as provas, Lula e seus companheiros não se arrependem, cerram os punhos em sinal de vitória seguindo o caminho dos infernos, enquanto nos colocam no purgatório.

Irineu Q. Santos

CPMF

Neste segundo tempo de Dilma, já tem político petista querendo ressuscitar a CPMF porque, como Dilma gastou demais no primeiro governo, está sem caixa nenhum. O nome do autor da proeza é Camilo Santana, governador eleito do Ceará. A CPMF morreu e morta está, e nenhum político vai ressuscitá-la! Se vira nos 30, Dilma! Você fez o diabo para ganhar esta eleição, agora trate de encontrar solução que não recaia simplesmente nas nossas costas.

Mara Montezuma Assaf, São Paulo – SP