É certo que deve haver limitação de velocidade em estradas e vias públicas para evitar abusos e acidentes. Contudo, como explicar, ou justificar, a redução da velocidade na descida da serra entre Paraná e Santa Catarina que passou a ser de 60 km/h para automóveis e 40 km/h para caminhões, velocidades que se assemelham àquelas das ruas da cidade, ou até menor se consideradas as "vias rápidas". Houve estudo prévio para tanto? Foi obra da concessionária do trecho? Será que o objetivo é o de aumentar a arrecadação através de multas? A situação merece reflexão e investigação.
Flávio N. Ribeiro
Segurança no trânsito 1
Para melhorar a segurança no trânsito é preciso obedecer às placas de sinalização e às leis de trânsito. Além disso, a maioria dos motoristas deveriam participar de um curso de reciclagem, pois são péssimos condutores.
Mario Sergio Machado
Segurança no trânsito 2
É preciso antes de mais nada fazer com que o cidadão se eduque para o trânsito, fazer com que cumpra os regulamentos e puni-lo quando cometer uma irregularidade, com muito mais rigor.
Sergio Mamoru Kondo
Linha Verde 1
Não acho coerente a comparação que nosso prefeito Beto Richa fez na matéria sobre a Linha Verde, na qual diz que, se comparada com outras cidades do mesmo porte, a situação de Curitiba é melhor (Gazeta, 29/9). Creio que as comparações devam ser feitas com outras cidades cuja situação do trânsito tenha sido solucionada ou, pelo menos, melhorada. Se a proposta oferecida tivesse sido cumprida, com trincheiras e viadutos, esse transtorno não estaria ocorrendo. Como motorista enfrento o engarrafamento com frequência, e constatei que os sinaleiros não são sincronizados, o que prejudica muito mais o engarrafamento.
Stefhany Zgoda
Linha Verde 2
A população precisa se conscientizar que não há espaço para que tantos carros circulem pela cidade, por mais que se façam obras com o objetivo de dar mais espaço ao automóvel. Diariamente centenas de carros novos ganham as ruas. É impossível dimensionar a rede viária para tal volume de veículos. Viadutos e trincheiras não são a solução, são obras dispendiosas, feias e que têm eficácia contestável. Se resolvessem o problema dos congestionamentos, a população de São Paulo não padeceria por horas no trânsito. A prefeitura agiu corretamente ao optar por semáforos e faixas de pedestres. É muito fácil pedir para que alguém ande um quilômetro até uma passarela quando se está num automóvel. Os planejadores estão certos, está na hora de colocar o automóvel em segundo plano e concentrar os esforços em meios de transporte mais racionais e menos danosos ao ambiente.
Paulo R. Rodachinski
Greve dos bancários
Já é uma constante. São sempre os mesmos que fazem greve: Correios, bancos, Previdência, Receita Federal. Quem paga o pato? É o povo. Nas agências a mesma truculência de sempre. Pessoal do sindicato fazendo campanha para que as pessoas não possam efetuar depósitos. Só sacar e pagar contas. Desafio o pessoal do sindicato a fazer greve na minha empresa. Os clientes vão embora e eles vão se arrepender. Mais responsabilidade gente!
Adalberto Palte
Educação separada
Concordo com a posição do psicólogo Leonardo Amaya, que defende que meninos e meninas estudem em salas separadas (Gazeta, 29/09). Atualmente, a escola parece não ter o sentido de formadora de conhecimento, tarefa a que se propõe. Em vez disso é um pretexto para crianças e adolescentes saírem de casa e, como temos visto recentemente, iniciarem-se cada vez mais cedo num mundo de violência, drogas e sexualidade desenfreada. Parabéns aos organizadores do evento pela coragem de desafiar alguns educadores, que, em sua imensa soberba, inserem as crianças numa escola defasada e que nunca deixou de ser machista, ainda que tenha se aberto para as mulheres.
João Pedro da Luz Neto
Honduras
Enfim, uma declaração lúcida e correta, feita pelo embaixador americano na OEA, a respeito da operação Zelaya, qualificada por ele como uma aventura irresponsável. Só das cabeças irresponsáveis dos membros dessa esquerda delirante que surgiu na América do Sul é que poderia surgir a ideia de colocar dentro de nossa embaixada, em Honduras, um presidente deposto para promover quase que uma luta de guerrilha contra o governo daquele país. Pelo menos, a declaração de Nelson Jobim, de que o Brasil não mandará tropas para Honduras, me deixou tranquilo.
Ronaldo Gomes Ferraz
Ficha-suja 1
Se o desejo de 1,3 milhão eleitores brasileiros, que assinaram o Projeto de Lei de iniciativa popular em apoio ao Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, não está sensibilizando os nossos líderes políticos, que se parta para conseguir 5 milhões ou 10 milhões de assinaturas, até deixá-los sem argumentos e sem desculpas para incluírem na nossa legislação eleitoral essa medida altamente moralizadora e ardentemente desejada por nós. Com uma maior divulgação do movimento, especialmente agora após o evento de entrega do projeto, que foi amplamente noticiado, esse seria um objetivo facilmente alcançável.
Ronaldo Gomes Ferraz
Ficha-suja 2
Penso que existem interesses contrários, até imorais de parlamentares, mas nunca inocentes como assistimos diariamente, sem nenhuma presunção de inocência. Considero que tal projeto de lei não afronta a tal suposta presunção de inocência, e que deve prevalecer o interesse maior do povo eleitor em ter a escolha dos melhores candidatos.
Julio Augusto Espinola Filho
Teste do bafômetro
Os juízes parecer andar na contramão do que a sociedade anseia no tocante à punição àqueles que dirigem embriagados. Acho que eles deveriam sair de suas salas refrigeradas e visitar pelo menos alguns familiares das vítimas de irresponsáveis embriagados ao volante. Provavelmente mudariam de opinião antes de absolvê-los e não reconhecer o ato do policial que constatou a alcoolemia do motorista, mesmo sem o exame do bafômetro, favorecendo o infrator que se recusou.
Marcelo Vieira
Bingos
De acordo com o artigo assinado pelo secretário de Segurança do Paraná, Luiz Fernando Delazari (Gazeta, 1/10), pergunto: se ele possui informações de quem são e como agem os criminosos por que eles ainda estão impunes?
Paulo Chaves
Violência
Será que a disparada da violência em Curitiba e RMC é uma mera casualidade ou será que falta seriedade no trato da segurança pública em nosso estado? Não é preciso andar muito para encontrar pessoas que não veem policiais ou mesmo o movimento de viaturas nas proximidades, contudo é cada vez mais comum encontrar cidadãos que foram vítimas da violência. Talvez seja interessante perguntar a nossas autoridades por que proliferam as ofertas de segurança privada. Finalmente a questão principal: a quem interessa a manutenção da insegurança da maioria da população que simplesmente não tem opção a não ser encontrar meios alternativos para se defender daqueles que aparentemente assumiram o controle da sociedade?
Julio C. A. Fróes
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura