Infelizmente, o cargo de secretário de Segurança Pública no Brasil é cargo político. Deveria ser técnico, mas, por ser um posto de confiança, perdurará por muito tempo até que se crie uma lei que exija profissionais em ascensão de carreira policial. Um policial, militar ou civil, nos seus primeiros passos em linha de frente, não tem experiência para um serviço de policiamento ostensivo e repreensivo. Em seus trabalhos iniciais, é mister que se faça sempre junto com um veterano. Abordar um marginal armado não é o mesmo que treinar nas academias, como se treina com companheiros as artes de ataque e defesa. Ou quando se pratica tiro policial em folhas de papel, que não oferecem perigo, ante um marginal, que atira antes em qualquer direção, não se importando se vai ou não ferir inocentes. E o policial, sabendo que um dos projéteis pode causar a morte de inocentes, tem de revidar. Isto não se adquire na teoria e sim na prática. A responsabilidade de um policiamento sem experiência está diretamente atribuída a quem exerce o cargo de secretário de Segurança Pública, que é o mandatário maior. Se a ordem vem errada de cima, não tem quem segure a barra aqui em baixo. Evidentemente, quem leva a pior é a população em geral.

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Edson Bindi, militar reformadoSão José dos Pinhais, PR

Formatura precoce

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Enquanto se discutia a formatura de 1.300 policiais, que participaram de parte do curso de formação, para que a cerimônia fosse realizada antes das eleições, infelizmente já acontecia uma desgraça em Guarapuava, protagonizada por soldado recém-formado. Temos a certeza de que o Corpo da Polícia Militar do Paraná não pode aceitar mais esse tipo de acontecimento, pois, somado a outros, estão cada vez mais manchando o excelente nome e honra que nossa polícia sempre teve no cenário nacional.

Carlos Barroso, especialista em administração públicaCuritiba, PR

Bons PMs

Tenho acompanhando, nesses últimos dias, as duras críticas aos novos soldados que tiveram a formatura antecipada. Pois bem, sou esposa de um deles; acompanhei todo o processo do curso. Eles tiveram aulas até mesmo no fim de semana. Não acho que eles estejam mal preparados, até mesmo porque o serviço do dia-a-dia não mudou depois da formatura. Continuam saindo às ruas com policiais experientes. Sinto uma profunda indignação com as pessoas que fazem essas críticas. Elas deviam acompanhar o processo de treinamento, que dura em média quatro meses e é bem rígido, para depois fazerem alguma crítica. Um vigilante (segurança) está apto a trabalhar após 30 dias de treinamento. Será que isso não é um pouco de preconceito da própria sociedade?

Micheli Reiher, dona de casaCuritiba, PR

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Trânsito

Em atenção à leitora Marilú Wolff (Coluna do Leitor de 23/10/06), temos a dizer que, em função da reclamação dos moradores, conseguimos mudar o zoneamento da Rua Raphael Papa de via coletora para via normal. Solicitamos também redutores de velocidade e sinalização adequada ao Diretran. A Rua Raphael Papa é o limite da zona residencial, e o movimento se dá em conseqüência de ser via de acesso paralelo à Avenida Victor Ferreira do Amaral.

Julieta Reis, vereadoraCuritiba, PR

Irracionalidade 1

Cuidado com seus filhos! O "animal" que torturou o cachorro pode, sem dúvida alguma, também atacar crianças. Para ele, tudo que se mexa é alvo de sua irracionalidade.

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Gregor Van MaeleCuritiba, PR

Irracionalidade 2

Até quando vamos suportar ouvir e ver as imagens de animais sendo torturados, mortos e deixados à própria sorte nos parques da cidade. Temos de exigir que essas pessoas (se dá para crer que uma pessoa possa fazer isso) sejam punidas e não apenas paguem pelo crime, com cestas básicas, e sim com detenção sem direito à fiança. O desumano que decepou as patas traseiras do pobre cachorro conseguiu o quê com esse gesto? Ele acabou com a alegria de o cão poder correr, brincar, andar normalmente, fazer suas necessidades da maneira natural porque o cachorro atacou uma de suas galinhas. Ora essa!, espante o cachorro de sua propriedade, converse com sua dona e explique o problema; mas não, resolveu a situação com suas próprias mãos. Espero que a justiça seja feita e que a Sociedade Protetora dos Animais vá até o fim com esse caso, ou seja, até a punição dessa pessoa, que para mim é desprezível.

Luís SchwengberCuritiba, PR

Irracionalidade 3

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Quando os vizinhos reclamam não há problema, pois eles estão nos seus direitos. Agora, partir para a ignorância e matar os animais é demais. Muitos nem sabem que o animal pode estar incomodando alguém e de que jeito está. Há até uma frase que diz: "Quem mata um animal pode matar uma criança".

Fernando Edmundo WychockiCascavel, PR

Cidade insegura

Dia 24/10/06, às 20h45, desembarquei na Estação Rodoferroviária de Curitiba. Caminhei pela Sete de Setembro, com uma maleta na mão contendo objetos inerentes ao meu trabalho e de uso pessoal. Na altura de um supermercado, já na Rua 24 de Maio, fui abordado por dois pivetes portando sacos plásticos típicos de cheiradores de cola, os quais queriam a minha maleta. Como sou relativamente forte e observei que os mesmos não se encontravam armados, reagi com a própria maleta, atingindo o ombro de um deles, que foi contra a parede de um ponto comercial. Ambos saíram correndo para os lados da Praça Ouvidor Pardinho. Eu pergunto: onde estava a polícia? No restante do caminho até a minha residência, não constatei a presença de um só policial militar. Será que a polícia é para ficar no quartel preparando refeições? Ou para cuidar de cães e cavalos? Ou para ensaiar na banda? Todas essas atividades seriam merecedoras de todos os encômios, se antes houvesse aquilo que é a maior atribuição de PMs: a nossa segurança. Onde estão as nossas autoridades? São alertadas, diuturnamente, sobre locais onde os marginais atuam com freqüência e nada fazem. Que os bons PMs lutem por nós, uma vez que, inegavelmente, eles existem.

Luís Sérgio, perito judicialCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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