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Coluna do leitor

Call centers

Infelizmente o consumidor é lesado diariamente, eu já tive vários problemas com os call centers (Gazeta, 29/7). Aprendi, depois de algum tempo, que reclamando para a Anatel no telefone 133 a minha reivindicação era atendida. Quando não tinha esse hábito, eu nunca resolvi qualquer problema. Comunicando o problema para Anatel em cinco dias sempre tive respostas. O desrespeito, o descaso e muitas vezes a ironia dos atendentes me deixaram vacinado e hoje quando preciso disco 133.

Manfredo Bernsdorf

Petrobras

O presidente Lula pediu, em evento em São Paulo, que os senadores tomem providências em relação à crise na casa para não interromper as votações. Nós, os indignados, pedimos que os senadores cassem Sarney, e levem avante a CPI da Petrobras, uma prioridade. Parafraseando um ex-árbitro de futebol, a regra é clara: agiu de má fé, que seja cassado (Sarney) e se há má gestão do dinheiro público (Petrobras), que todos os delitos sejam apurados e os responsáveis penalizados! A regra vale para o presidente também. Ou não?

Lígia Bittencourt

Gripe A 1

A gripe suína apenas assusta mais do que a gripe comum, pois está constantemente na mídia. Se analisarmos a letalidade da doença, veremos que ela não oferece tanto risco como muitas pessoas acreditam. Ela não é, necessariamente, fatal. Claro que medidas profiláticas são importantes, mas elas estão se tornando, na minha opinião, exageradas. Sou estudante de Biotecnologia e estou temporariamente sem aulas até o dia 10 como medida de prevenção.

Felipe Miguel F. Watanabe

Gripe A 2

O que realmente assusta é a falta de transparência de nossas autoridades. Temos a impressão de que não está sendo divulgado o que realmente acontece em matéria de gripe e isso cria desconforto e medo, muito medo.

Sérgio Augusto Nogueira

Gripe A 3

É praticamente impossível um médico identificar em pessoas fora dos grupos classificados como de risco, se a gripe H1N1 vai evoluir para um estado grave ou não. Pessoas jovens e saudáveis, como muitas que já morreram pela gripe, procuraram o nosso precário serviço de saúde e foram mandadas para casa sem o antiviral Tamiflu (o único medicamento que se tomado nas primeiras 48 h detém o vírus). Dias depois voltaram para os hospitais em estado grave e morreram. Se tivessem sido medicadas com o antiviral estariam vivas. Receber o Tamiflu é um direito de todos, pois o estoque do governo foi comprado com o dinheiro público.

Lucia Maria Prado

Gripe A 4

As autoridades acharam que a gripe A não chegaria ao Brasil. Nós sabíamos que isso poderia ocorrer porque em época de férias muitos resolvem sair do país para passear fora. Com isso, o caso se agravou. Mas sei que, mesmo tardiamente, as autoridades estão fazendo sua parte. Agora nós é que temos de seguir as orientações e nos cuidarmos.

Thais Michelle Chott

Saúde

A imprensa do Brasil ressalta a tenacidade do nosso vice-presidente, José de Alencar, diante de sua terrível doença. Evidente que saúde geral é o desejo de todos, mas para chegar a esse ponto temos de achar meios para almejar um dos melhores serviços de assistência médica do país. Por outro lado, no mundo do salário mínimo, o nosso SUS leva cinco horas para atender um paciente com suspeita do vírus (H1N1). E os responsáveis pela nossa saúde declaram que antes de procurar os postos de saúde temos de ter certeza dos sintomas do vírus. Sinceramente, não dá para comparar o poder aquisitivo do vice-presidente com o dos demais brasileiros. Temos de torcer para que o vírus não se alastre ainda mais. Se isso ocorrer, estaremos perdidos.

Edison Bindi, São José dos Pinhais – PR

Acordo de Itaipu

Numa clara demonstração de total subserviência, aliado a uma ausência de política externa bem conduzida, o Brasil ajoelha-se agora diante do Paraguai, como já ocorreu com Argentina, Bolívia e Venezuela. Congresso e Senado Federal que não participaram do debate, mas deveriam, através das comissões próprias e discussões técnicas. Afinal, Itaipu é uma questão fundamental. O tratado deixava claro que qualquer revisão somente ocorreria a partir de 2023. O fato de triplicar o valor de repasse em recursos financeiros ao Paraguai fatalmente trará reajustes nas tarifas para o povo brasileiro, pois não há milagres em economia.

Sérgio Andrekowicz, União da Vitória – PR

Metrô 1

Nada contra meu conterrâneo Jaime Lerner, porém com o crescimento assustador de veículos de passageiros que utilizam o ônibus, como o urbanista quer que a frequência seja tão grande a ponto de haver um veículo a cada 30 segundos? É absurdo, inviável, a cidade não suporta. Os ônibus terão, fatalmente, de coexistir com o metrô.

Dionisio Francisco Grabowski

Metrô 2

São poucas as opiniões favoráveis e racionais sobre a necessidade de metrô em Curitiba, o qual vem sendo protelado pelas diversas administrações da capital, com o mesmo descaso que marca a falta de manutenção de trechos ferroviários. Com o dinheiro da construção da Linha Verde, que pouco melhora o trânsito, e com o que foi investido em outras obras, já poderíamos ter alguns quilômetros desse eficiente meio de transporte de massa no Paraná.

Trajano Gracia, Irati – PR

Questão de prioridade

Há muito a fazer em nosso país, pela educação, pela saúde, pela segurança, pelos transportes, pelos aposentados, pelas crianças de rua. Mas isso não dá ao governo a tão sonhada cadeira no Conselho de Segurança da ONU, nem o papel de líder dos países em desenvolvimento, ou em último caso, dos países do Terceiro Mundo.

Sergio Luiz Martins da Rocha

Transporte

Curitiba chegou a um nível perigoso de crescimento precisa corrigir tudo diante do avanço acelerado. Muitas omissões estão causando um tremendo prejuízo à cidade, a maior delas refere-se ao trânsito. Entre as muitas boas análises está a do jornalista Fernando Martins (Gazeta do Povo, 29/7, "Uma ilusão chamada metrô", caderno Vida e Cidadania). Profissional e inteligente, o texto fez considerações que precisam ser levadas em conta e que não são segredo para quem estuda o assunto. A verdade é que apesar de ter uma estrutura pesada em urbanismo, a prefeitura de Curitiba não é convincente em suas propostas. Parece faltar uma liderança técnica forte, que fale em nome do conjunto de repartições dedicadas ao assunto. Alguém que pudesse enfrentar debates, explicar, convencer.

João Carlos Cascaes, engenheiro

Senado

A propósito do editorial

"Dois Senados" (Gazeta, 30/7), acho que vivemos numa espécie de república monarquista com características que se fundamentam na vitaliciedade, hereditariedade e irresponsabilidade. São características peculiares à monarquia, mas que fazem o gosto de muitos políticos de hoje. Habituados ao poder, querem ser vitalícios, beneficiando os seus e se perpetuando através deles. Para isso, ignoram o povo que o elegeu e se omitem diante da imoralidade que pesa sobre seus atos. Realmente, para haver um Legislativo ético, que atue em prol do interesse coletivo, não basta substituir pessoas, tem de se modificar a forma de legislar.

Zinka Reck Vieira

Praça Carlos Gomes, 4 • CEP 80010-140 – Curitiba, PR - Fax (041) 3321-5129

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