Compareci à Caminhada do Coração, no domingo, e testemunhei um evento muito bonito, até mesmo a condição climática foi favorável. A caminhada foi alegrada por balõezinhos em forma de coração, carro de som e muita animação. A idéia de incentivo à prática de atividade física é fantástica. Só faltou lembrar um item fundamental: garantir que houvesse preparação para o esforço físico, ou seja, orientação sobre a aptidão física e depois incentivo para evitar fatalidades.
Thiarla Castro Silveira, Curitiba PR
Sistema frágil
Há três anos descobrimos que uma quadrilha havia se apropriado do nome de uma querida parente nossa falecida no ano de 1985. Ficamos chocados como bancos, lojas e financeiras abriram regiamente as portas para o nome de uma pessoa morta há mais de 20 anos. Isto mostra que o sistema financeiro nacional é tão ou mais frágil do que o americano. Carros zero, roupas de grife, infinitas compras a prestação acima de R$ 10 mil foram alguns dos artigos facilmente adquiridos a preço zero, e cujos valores certamente serão repassados e pagos pelo cidadão trabalhador.
Paulo Abrahão, advogado, Curitiba PR
Voto
Concordo plenamente com o texto "Vai votar obrigado? Obrigado", de Roberto Gomes (Gazeta, 28/9). Está muito bem elaborado e é duramente crítico para com a "artificial democracia com uma pitada de ditadura primitivamente herdada, através da ignorância brasileira". No dia 5 de outubro, me negarei a votar. Não estou interessado em nenhum candidato ou idéia.
Rafael de Oliveira, por e-mail
Frigorífico
Sou aposentado em abate de frangos e fico muito contente em saber que um grupo americano tem participação no abatedouro Frangrobras, de Campo Mourão (Gazeta, 19/9). A nossa região é a mais produtiva nessa área. Seu clima é muito bom e precisamos de emprego para nossa gente. Parabéns ao grupo Tyson pela compra de uma parte da Frangobras.
Almerindo do Nascimento Barbosa, Curitiba PR
Acordo ortográfico
Não concordo com o decreto do acordo ortográfico assinado pelo presidente Lula (Gazeta, 30/9). Na minha opinião, muitas pessoas, principalmente as crianças que já estão acostumadas com a nossa escrita, vão sentir dificuldade. Isso sem falar que a pronúncia de algumas palavras ficou sem nexo. E os acadêmicos que estão concluindo suas monografias, escritores terminando suas obras, e os dicionários da língua portuguesa, como ficam? Por que os outros países que utilizam a língua portuguesa não se adaptaram à nossa ortografia? Fazer o quê? Terei de seguir e me adaptar à nova regra contra minha vontade, pois quem manda e dá a palavra final é o presidente do Brasil.
Rosemery Dybas, Curitiba PR
Mandioca
Concordo plenamente com a adição da fécula de mandioca na farinha de trigo fornecida em programas sociais do governo (Caminhos do Campo, Gazeta, 30/9). Além de incentivar a produção da raiz, que é mais saudável, vamos importar menos trigo.
Luiz Cezar F. Lima, por e-mail
Idade x trabalho
Oportuna a mensagem do leitor Eloy O. Schneider (Gazeta, 29/9) sobre a proibição do trabalho doméstico para menores entre 16 e 18 anos. Essa é mais uma das leis absurdas e demagógicas do nosso país. Quando trabalhar prejudica alguém? E o jovem sem qualificação técnica, pobre, que quer, pode e precisa trabalhar? Será empurrado para a marginalidade pela própria lei. Concordo plenamente com a opinião do senhor Eloy.
Mariana Quadros, por e-mail
Itaipu 1
Se no Paraguai e no Brasil funcionários da Itaipu recebem salários de rei e disponibilizam empregos para companheiros, pode-se muito bem aumentar o preço da energia comprada do Paraguai. Ou se pode rever o orçamento de funcionários que não estão em serviço na Itaipu, mas continuam a receber salários reais.
Zainara E. Pereira, por e-mail
Itaipu 2
Não concordo em atender ao pedido dos paraguaios para aumentar o valor da energia que compramos deles. Os paraguaios não deram um dólar sequer para a construção de Itaipu. Entraram somente com a metade do rio. Nosso presidente precisa se impor. De maior potência da América do Sul, viramos "cachorro morto", que todo mundo chuta. Vejam o exemplo da Margareth Tatcher. Ela veio da Europa até as Malvinas para que não fizessem ali o que fizeram em outras colônias inglesas no mundo. Presidente Lula, pare de retórica e tome uma atitude.
Orestes Beltrami Neto, por e-mail
Sigilo bancário
A Caixa Econômica quis dar R$ 45 mil para o caseiro Francenildo esquecer o caso. Seria bom procurar saber se houve, pela lógica, e de quanto teria sido, uma possível oferta semelhante para o advogado. É quase incrível, mas a notícia está ali (Gazeta, 27/9), com a foto do Francenildo. Parabéns ao jornal pela dignidade e pelo conceito de que desfruta junto a seus leitores. Vamos aguardar o julgamento final do caso, cujo resultado certamente nos será também informado.
Hypolito Rebello Netto, por e-mail
Eleições 1
Os jovens não se interessam por política, realidade de um cenário em que apenas se pratica a cidadania pela obrigação ou pelo interesse (Gazeta, 29/9). Para incentivar menores de 18 anos sem a obrigação de votar, deveriam existir mais campanhas de conscientização dirigidas a esse público, mas em locais que eles freqüentam como shoppings e escolas. Esses jovens, eleitores em potencial, poderiam representar uma boa diferença no resultado de uma eleição.
Aluízio Spautz da Costa, por e-mail
Eleições 2
Os partidos devem abrir suas convenções aos mais jovens, honestos de preferência, pois somente assim vamos ter melhorias na participação daqueles com 16 a 18 anos. Meu próprio filho, com 17 anos, fala que é muito difícil votar nos "antigos e corruptos" políticos que temos em nossas prefeituras e câmaras municipais, isso sem dizer no Congresso Nacional, idem nas Assembléias Legislativas. Todo mundo quer é morder o governo, e nada mais.
Osny Carlos Bellinati, por e-mail
Eleições 3
Antes de pensar sobre estratégias capazes de incentivar o jovem a participar do processo eleitoral, devem ser pensadas estratégias que permitam o cidadão em geral participar das decisões políticas. Limitar a participação política a um voto obrigatório de dois em dois anos como tem sido feito no Brasil é absolutamente desestimulante. Os jovens percebem muito bem o engodo de que somos vítimas.
Sebastião Donizete Santarosa, Curitiba PR
Eleições 4
Só há uma forma de incentivar a participação do jovem no processo eleitoral: sanear essa envelhecida, viciada e corrupta classe política, cujos princípios se fundamentam em levar vantagem em tudo, com pouquíssimas exceções. O resto é pura retórica de políticos profissionais.
Honorino Colla, por e-mail
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