416 correspondências foram recebidas pela Gazeta do Povo na última semana.
Temas da semana
Íttala Nandi 17 Barbárie 11Ministério Público 8
"Ao invés de falar mal dos imigrantes que formaram Curitiba, a atriz Íttala Nandi deveria beijar as mãos desse povo que paga o seu polpudo salário."
Joana K. Silva, professora, Curitiba PR
"O seqüestro e a morte da jovem universitária Ana Cláudia mostram de forma inequívoca que a legislação referente à maioridade penal tem de ser reavaliada."
José Balan Filho, administrador, Curitiba PR
"O Ministério Público é hoje a única instituição que está zelando pelo interesse do Brasil e de sua população."
Dalmir M. Martins, Curitiba PR
Qual é o sentimento que ocorre ao ver os carrinheiros e carroceiros trabalhando? Para nós, há algo de escravidão e, portanto, de muito errado no modelo de trabalho desses homens, mulheres e crianças. Nossa associação propôs ao ministro Patrus Ananias transformar os bairros Bigorrilho e Campina do Siqueira em laboratórios experimentais para extinguirmos a escravidão e trabalharmos em busca de uma solução definitiva, de abrangência nacional. Esperamos o aceite do ministro pelo desafio. Trabalho sim, mas com retorno e dignidade para todos.
Paulo Bueno Netto, presidente da Associação de Moradores e Empresários do Bigorrilho e Campina do Siqueira, Curitiba PR
UFPR
A propósito da reportagem "Auditoria aponta irregularidades em cursos da UFPR no Litoral" (31/8), gostaria de relatar que os fatos narrados estão na contramão dos avanços que pude constatar pessoalmente na visita feita ao câmpus neste mês, por ocasião da formatura das primeiras turmas. Estudantes, professores e líderes comunitários são unânimes ao afirmar que a universidade está transformando o litoral outrora esquecido em um pólo de desenvolvimento sustentável do estado. A descentralização do ensino superior é peça-chave para o fortalecimento da economia de regiões deprimidas. No nosso litoral, sustentada por uma metodologia de ensino inovadora, a UFPR exerce esse papel com louvor.
Jorge Samek, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional
Nota da Redação
A reportagem sobre a suspeita de irregularidades na UFPR Litoral foi feita com base em documentos obtidos pelo repórter José Marcos Lopes e em entrevistas com alunos e professores da instituição. O jornalista teve acesso a um relatório de auditoria da universidade que aponta as irregularidades citadas na matéria.
Pena para menores
O governador de S. Paulo, José Serra, no artigo publicado neste jornal em 30/8, fez importantes considerações a respeito da violência que atinge a sociedade, especialmente no que diz respeito aos adolescentes violentos. Como bem disse, "são crimes cruéis, cometidos por jovens que tem discernimento para separar o certo do errado". Concordo que para adolescentes especialmente violentos a internação seja ampliada para até dez anos, em local especial, com acompanhamento do juiz. Hoje, após três anos, o adolescente retorna ao convívio social e encontra um cenário igual. A liberdade vira convite para a marginalidade. É preciso agir e buscar respostas concretas. Leis podem ser alteradas, enquanto a interrupção de uma vida é fato imutável.
Mylla Jardel, assessora comercial, Curitiba PR
Só promessa
Requião prometeu que lugar de policial seria na rua. Não é o que se vê, por exemplo, no BPTran. PMs armados ficam no interior de repartições, a executar tarefas administrativas. O mesmo ocorre no interior do quartel-geral da PM. Até quando isto continuará?
A. Montealegre, Curitiba, PR
Filosofia
Parabenizo Marcela Campos pela reportagem "No fim, nada mudou" (Caderno Vestibular), que teve o cuidado de não dar voz apenas às autoridades e deixou transparecer que há diversidade de perspectivas dentro da própria UFPR. O texto levou o leitor a pensar sobre o assunto e a questionar-se sobre as razões dessa diversidade de opiniões.
Eduardo Barra, professor do Departamento de Filosofia da UFPR, Curitiba PR
Ministério Público
Qualquer empregador exige bons antecedentes. Não se pode nem ter o nome no SPC ou no Serasa. De taxistas, como eu, exige-se habilitação, carteira de taxista e duas certidões de antecedentes processuais e criminais uma estadual e outra federal. Agora, vêm os deputados do Paraná dar mau exemplo ao propor a redução de poderes do Ministério Público do Paraná para que 1.326 "autoridades" não possam ser investigadas por promotores.
Artur C. S. Morais, taxista, Curitiba PR
Reforma ortográfica
Um leitor disse não entender a nova reforma ortográfica para padronizar a língua portuguesa, a terceira mais falada no planeta. É simples: países como Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste vão falar e escrever uma única língua. Hoje, existem algumas diferenças: os portugueses usam palavras escritas com consoantes mudas, como Egipto e objecto. Em outras, como indemnizar e facto, as consoantes "a mais" são pronunciadas.
Sergio Godinho Fontes, Curitiba PR
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