Interessante a reportagem sobre extinção da "carrocinha" em Curitiba (11/6). Mais interessante ainda é o trecho que menciona que a prefeitura "só captura cachorros agressivos ou que atrapalhem o trânsito". Parece que essa realidade não é bem compreendida pelos atendentes do telefone 156. Recentemente, liguei pela terceira vez ao 156 e solicitei a remoção de um agressivo cachorro de rua que "vive" perto de casa. A atendente informou que só são recolhidos cães mortos. O que faço com o animal em questão: deixo que continue atacando os pedestres? Sinto-me de mãos atadas.
Orides Negrello NetoCuritiba PR
Maus-tratos
Diariamente nos deparamos com pessoas a maltratar animais indefesos. Sabemos que muitos dos catadores de papel têm como meio de transporte cavalos, animais excelentes por sua habilidade. O que acontece é que os vemos, muitas vezes, com aspecto horrível, famintos e feridos. Será que existe uma fiscalização e punição para os donos desses animais em estado deplorável? Creio que grande parte da população gostaria de denunciar essa maldade, mas desconhece um meio de fazê-lo.
Roberta F. Beckert, professoraCuritiba PR
Cultura nacional
Na edição de 10/6 a Gazeta do Povo nos trouxe duas reportagens esclarecedoras sobre cultura. No Caderno G, excelente reportagem de Juliana Girardi nos alerta sobre um acervo de valor incalculável que pode se perder em Paranaguá por falta de patrocínio para restauro. Já o caderno Mundo anuncia que o "Governo Lula quer resgatar e restaurar Casa do Brasil" na Nigéria.
Luiz Tomita, administrador e professorCuritiba PR
Tatuagem
Absurda a idéia de transformar a tatuagem em procedimento médico. A tatuagem é, provavelmente, tão antiga quanto a medicina. Múmias neolíticas apresentavam tatuagem. Mas sempre seguiram caminhos distintos. Uma é uma ciência da saúde e a outra é uma intervenção cosmética em pessoas saudáveis. Intervir em pessoas saúdáveis, sem perspectiva de melhora da saúde ou prevenção de doenças, correndo risco à integridade física é afronta ao primeiro princípio da ética médica: "primum non nocere".
Leonardo Hassegawa, médicoCuritiba PR
Praça do Batel 1
Por que razão a praça foi escolhida para ser a culpada pelo aumento do tráfego de veículos na área? Por que as ruas Bruno Filgueiras e Hermes Fontes, fechadas ao tráfego de veículos, não são abertas? Luiz Antônio Macedo, advogadoCuritiba PR
Praça do Batel 2
No começo, não quis crer na "insurreição" dos patrícios abastados do Batel contra uma obra importante, que vai melhorar o tráfego norte-sul de Curitiba para milhares de cidadãos. Os argumentos dos moradores contrários à mudança são pífios. Ou será mesmo que tanta gente tem tempo para "freqüentar" a praça? Não bastasse o egoísmo de alguns moradores, temos de agüentar políticos inescrupulosos tirando vantagem da situação.
Diogo Pereira, professorCuritiba PR
Copel responde
A Copel esclarece que a manifestação do sr. Carlos Buffa Neto (edição de 26/5) possibilitou a localização de erros no cadastro das unidades consumidoras do shopping onde fica sua loja. Técnicos da empresa entrarão em contato com a administração do shopping para corrigir dados anteriormente registrados. Quanto à atitude do eletricista, a companhia está averiguando o ocorrido para tomar as providências necessárias à correção e orientação, visando a melhorar a qualidade do atendimento ao cliente.
Assessoria de Imprensa Copel
Estado e religiões
O Estado e as religiões sempre andaram juntos. Quando o governo se referiu a um Estado laico, possivelmente não quis dizer oposição, mas sim independência. Costumamos dizer que a lei de Deus é implacável, pois se desobedecermos aos mandamentos, cairemos em desgraças. É justamente as coisas que planejamos e o que fazemos de mal que recaem sobre nossas vidas. Somos tecidos desse corpo social. Se a Lei de Deus deve ser respeitada, também devem as leis dos homens, pois os homens são a inspiração de Deus. Se fazem leis ruins é porque tiveram má formação e, por maldade ou ignorância, deixam de conduzir o seu povo para dias melhores. As leis devem ser respeitadas, tanto as dos homens, como a de Deus. Não nos esqueçamos que a nossa Constituição Federal foi aclamada a "constituição cidadã".
Antonio Pereira, contadorLondrina PR
Pirataria
Enquanto o foco de discussão é a Pracinha do Batel, a roubalheira continua solta pelo Brasil a fora. E ninguém é condenado. Uma amostra dessa impunidade pude observar domingo (10/6) na Feirinha do Largo da Ordem: bancas de CD e DVD pirata atendendo na maior tranqüilidade. Ninguém fiscaliza, os brasileiros compram e fica tudo por isso mesmo.
Luis Henrique, servidor públicoCuritiba PR
Violência
"Mais vítimas inocentes morreram em Curitiba. Enquanto não houver um peso forte da polícia agindo rápido, com melhor qualidade e sem abuso do poder, vamos sempre depender da sorte."
Bianca Nascimento da SilvaCuritiba PR
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