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Coluna do leitor

Carrocinha

Sinto muita tristeza ao saber que alguns curitibanos façam a sugestão da volta da "famosa" carrocinha, como um leitor se referiu na coluna de 7/12. Antigamente os animais eram recolhidos e eutanasiados. Hoje a função do CCZ não é essa, e sim a de recolher animais que estão apresentando algum tipo de ameaça à sociedade devido a distúrbios comportamentais e doenças chamadas zoonoses, que são transmitidas dos animais para os homens. Se as pessoas tivessem consciência e fizessem uso da posse responsável, não haveriam acidentes, animais abandonados jogados à própria sorte. Sou formada pela UFPR e posso afirmar que vários estudos foram feitos demonstrando que eutanásia não é a solução, e sim a castração, e peço aos leitores leigos no assunto que se informem nos CCZs e nas faculdades. Se hoje a medicina está avançada, se a indústria farmacêutica tem a capacidade de oferecer medicamentos de última geração, é tudo devido ao sacrifício de milhares de animais. Devemos o mínimo de respeito a eles.

Thaine B. da Silva, médica veterinária, Curitiba – PR

Depositário infiel

Sobre a reportagem "Depositário infiel não deve mais ser preso, diz STF (Gazeta, 5/12) digo que, antes, a ameaça de prisão ao depositário infiel era uma forma de pressão absurda que credores nem sempre legítimos usavam para coagir as pessoas de bens. Isso ocorria principalmente quando somos obrigados a dar algum bem em penhora e ele vai a leilão.

Marcos de Luca Rothen, por e-mail

Maus-tratos

Quem presenciou a recente a exposição de Darwin pôde ver que geneticamente somos muito parecidos com os outros mamíferos, sendo a diferença muito pequena. Acredito firmemente que todos os seres vivos têm direito à vida neste planeta. O fato de o homem ser mais inteligente não o autoriza a escravizar e maltratar os animais que não falam por si e que, por serem dóceis, são facilmente dominados. Quem tem a oportunidade de ter um animal de estimação pode conferir a lição da verdadeira amizade despretensiosa, que não exige nada em troca. Consta da reportagem da Gazeta (8/12) que os criminosos do caso de Ponta Grossa seriam submetidos ao Juizado Especial e que geralmente a pena nesses casos é revertida em serviços prestados à comunidade. Isso é muito pouco pelo sofrimento causado a 17 animais envenenados, asfixiados e queimados e pelo sofrimento causado aos donos.

Beatriz A. de Almeida, por e-mail

Pedágio 1

Com o recente aumento do pedágio e uma grita geral dos usuários, não seria um momento adequado para o nosso governador, com humildade, reconhecer que fracassou na tentativa de tornar real seu bordão famoso, que o elegeu por duas legislaturas, que era "ou o pedágio baixa ou acaba"? Como se vê, Requião nos deve uma explicação.

Celso Freitas, Curitiba – PR

Pedágio 2

Ida e volta a Paranaguá o pedágio fica em R$ 25. Para Joinville menos de R$ 5. Onde está a Justiça? É contratual, mas imoral! O juiz não pode dar guarida à imoralidade e contrato não é lei. O contrato pode ter cláusula imoral, como no presente caso, e deve ser reparado pela Justiça. Não há outro caminho.

Hasdrubal Vieira, por e-mail

Motoristas 1

Basta atravessar ruas próximas ao Passeio Público para observar que muitos motoristas não respeitam os semáforos. Assim que saio da Praça 19 de Dezembro, ao atravessar a rua, tenho que esperar não só o sinal vermelho para os carros, mas também que parem de passar com o sinal fechado: sempre passam três ou quatro veículos. E nunca tem ninguém para multar.

Lúcia Santos, Curitiba – PR

Motoristas 2

Grande parte dos motoristas curitibanos não respeita pedestres, ciclistas, mesmo quando esses têm a preferência, conforme prevê o CTB. O semáforo também é uma sinalização que é desrespeitada freqüentemente por motoristas particulares, táxis e motoristas de ônibus, inclusive de biarticulados. Não é difícil de flagrar uma atitude dessas no centro de Curitiba, imagine em regiões menos fiscalizadas. O desrespeito em parte é financiado pelo poder municipal, que incentiva o uso do carro particular.

Divo Maia, por e-mail

Motoristas 3

Dia desses, o sinal do cruzamento da Brasílio Itiberê com a Marechal Floriano ficou amarelo. Eu aliviei o pé do acelerador. Quando parei o carro, o sinal já estava vermelho. O motorista que vinha atrás começou a buzinar. Na primeira oportunidade ultrapassou meu carro, me xingou e entrou na minha frente. Isso tudo só porque respeitei o sinal. Curitibano no amarelo não alivia o pé. Pelo contrário, acelera. Parece que ninguém pode perder um segundo.

Clarice Kusma Baian, Curitiba – PR

Homenagens

As homenagens em sessões solenes no Congresso teriam que vir com respeito a todos. Quando presta-se um serviço para a comunidade, não precisam ser homenageados com festas às custas dos impostos que deveriam ser aplicados em obras e construção pública. Bons serviços prestados com respeito a população é obrigação de toda a área pública. Alguns setores públicos já ganham mais do que merecem. Se querem homenagear seus colegas, por que não dividir gastos entre seus departamentos? A população agradece.

Zainara E. Pereira, por e-mail

Homenagens 2

Há homenagens em excesso e todo o excesso é prejudicial. Em Curitiba, gente que nunca veio aqui recebe diploma de cidadão honorário, gente que muito pouco fez por Curitiba e é amigo de um vereador recebe homenagens solenes. Pessoas relevantes são esquecidas. Aqui como acolá é a mesma coisa. Até para justificar o salário e o trabalho do político.

Joir Lacerda, Curitiba – PR

Minirreforma

A proposta da minirreforma estadual é um verdadeiro absurdo. Onerar os insumos da produção e desonerar o consumo pode até baixar os preços do que já foi produzido, depois os novos impostos serão incorporados aos preços e pagaremos caro pela demagogia.

Herbert Richert, engenheiro mecânico, Curitiba – PR

Insegurança

Mais ma vez, o bairro do Jardim Social está sofrendo uma seqüência inacreditável de assaltos a residências. São praticamente dois eventos a cada dia, a maioria deles com muita violência e ameaça de vida. Pouco ou quase nada é noticiado. Todos sabemos do assassinato de vice-reitora em meados deste ano naquele bairro durante um assalto. Por um momento houve uma preocupação das autoridades, mas ao que parece tudo voltou ao normal: desordem e descaso. Quantos justos mais teremos que enterrar para que as Polícias Civil e Militar e, principalmente, a Secretaria de Segurança Publica do Paraná tomem alguma providência efetiva? A única atitude deste "desgoverno" é desarmar o povo e deixa-lo à mercê dos marginais.

Jorge Derviche Filho, Curitiba – PR

José Carlos

Maravilhoso o texto publicado no dia 28/11 por José Carlos Fernandes sobre a menina Kauane. Acredito que essa criança terá outra perspectiva de vida a partir do contato que teve com a arte. A dança e outras manifestações artísticas são uma fonte inesgotável de inspiração e de transformação para uma sociedade que quer ser mais humana, iluminada e evoluída. Parabéns ao autor do texto, especialmente por descrever a dança de forma tão soberana.

Eleonora Greca, primeira bailarina do Ballet Teatro Guaíra, por e-mail

SACs

Tem empresas que, além de não aderir à nova lei do atendimento ao consumidor, ainda mandam faturas com números de atendimentos inexistentes para fazer o consumidor de palhaço. Atendentes malpreparados – ou seriam bem preparados? – desligam o telefone quando atendem ou transferem para outras centrais.

Dayanne Flizikovski, por e-mail

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