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Coluna do leitor

Carros de som

Notei que em Curitiba e em Guarapuava já não se vê mais os carros de som de candidatos a cargos públicos perturbando a população. Mas Candói até parece terra de ninguém, tamanha a falta de respeito para com a população, obrigada a ficar ouvindo de manhã até altas horas da noite o som estridente e altíssimo. Não respeitam hospitais, escolas, postos de saúde etc. Ficamos nos perguntando onde estão o TRE e as Polícias Militar e Civil, que a tudo assistem e nada fazem. A população de Candói não está agüentando mais esse desmando e essa falta de respeito.

Luiz Claudio Romagnolli, advogado, Candói – PR

Licença-maternidade 1

Acabo de voltar da minha licença de quatro meses somados a mais um mês de férias. Sou totalmente a favor dos seis meses de licença (Gazeta, 11/9). Sendo eu mãe de gêmeos, dois meninos, fica ainda mais complicado deixar as crianças em creche ou mesmo com babá nesta fase de amamentação. Além disso, eles são prematuros e a evolução do bebê, nesses casos, é mais lenta. Eles necessitam de cuidados que somente a mãe pode prover.

Fabiana Nogueira Gomes, Toledo – PR

Licença-maternidade 2

Acho que licença-maternidade maior vai estimular o aumento da população. Muitas empresas vão quebrar e o Estado, para manter esse privilégio para as servidoras públicas, terá de arrecadar mais. Ou seja: nós pagaremos a conta.

Mauro Budniak, por e-mail

Licença-maternidade 3

Sou contra a ampliação da licença-maternidade. O Estado e os políticos têm obrigação de providenciar creches próximas aos centros industriais e comerciais, onde há concentração de trabalho. Isso garantiria a tranqüilidade da mãe e do pai e seria uma forma de não lesar ainda mais as empresas que não têm mais espaço para assumir o que não é próprio de seu negócio. Isso só agravará a dificuldade da mulher no mercado de trabalho.

Cris Veiga, por e-mail

Licença-maternidade 4

A licença de seis meses acabará, pelo menos para algumas brasileiras, com uma hipocrisia que só serve para provocar a culpa das jovens mães. Enquanto as autoridades da saúde dizem que muito importante amamentar por pelo menos seis meses, as do trabalho impunham licença máxima de quatro meses. Não há terapia que dê conta de aquietar o coração das mães que vivem esse dilema.

Deise Queiroz Dias, por e-mail

Faróis de xenônio

Muitos carros que usam faróis de xenônio praticamente cegam quem trafega em sentido contrário, mesmo em luz baixa, o que aumenta o risco de acidentes (Caderno Automóveis, 7/9). É necessário um levantamento junto aos revendedores dessas lâmpadas sobre os veículos que atendem aos requisitos para uso seguro e questionar o órgão competente sobre a autuação de quem não cumprir a lei. Os que já têm a lâmpada continuarão a nos incomodar sem serem interpelados?

Rogério Gonçalves

Som das igrejas

Creio que alguns dos leitores não entenderam a gravidade do projeto para anistias o som alto nas igrejas (Gazeta, 9/9). Não se trata somente do barulho ocasionado pelas igrejas, mas sim, da preocupação de um vereador (e pastor) que está preocupado em defender interesses evangélicos, preservando seu curral eleitoral, em vez de se preocupar com os problemas mais gerais e mais graves que Curitiba vem apresentando. A proibição do barulho deve valer para todos, não só para as igrejas, mas também para carros de som, bares e quaisquer outros estabelecimentos e serviços. O que não se pode tolerar é um projeto de lei que visa a favorecer somente uma parcela da sociedade.

Rodrigo Moritz Britez, por e-mail

Tensão

É com pesar que vejo o ressurgimento da Guerra Fria. Estou lendo nos jornais o interesse por bases militares e exercícios de guerra nas fronteiras de alguns países vizinhos, até os próximos, como a Bolívia e a Venezuela. Será que a população desses países não tem memória? A nova onda de violência começou com uma política expansionista dos principais países vencedores da 2ª Guerra Mundial – Rússia e Estados Unidos. E essa política foi se alastrando pelo mundo ocidental, fazendo com que as ditaduras se instalassem em muitos países. Com as ditaduras, foram mantidos alguns grupos de extrema direita, que eram os nazistas, que ambos os países queriam extintos. Dizem alguns historiadores que a guerra fomenta o progresso da ciência, da tecnologia e dá uma condição de vida melhor ao homem. Penso que existem maneiras mais sábias de o homem progredir. Sem sangue e sem ódio.

Yayá Petterle Portugal, por e-mail

Chrome

Não é tão arrasador o começo do Chrome, como aponta a reportagem do caderno Tecnologia (Gazeta, 8/9). Cautela. A versão ainda é beta, com alguns senões, inclusive algo que um paranóico como eu não aceita de forma alguma: quando se manda desinstalar, descobre-se que, mesmo que se use por apenas uma hora, o computador estará cheio de coisinhas estranhas que não tinha antes. Por exemplo: toda vez que você liga o computador, mesmo depois de ter desinstalado o programa, aparece uma telinha perguntando se se deseja reinstalá-lo. Não gosto de programa nenhum que deixe lixo no meu computador.

J. Rodrigues, por e-mail

Pré-sal

Claro que não precisamos de uma estatal só para explorar o petróleo pré-sal, pois já existe a Petrobras para isso. Aliás, há estatais demais neste país. O setor privado é que funciona; o público é um mastodonte com sono: não vai nem arrastado, por ser ineficiente por natureza. A idéia da nova estatal é mais uma demagogia empregatícia de nosso governante para favorecer os setores do PT que ainda não conseguiram um "empreguinho" do patrão maior.

Agostinho Baldin, por e-mail

Dúvida

Se os cargos legislativos – de vereadores, deputados e senadores – tivessem de ser preenchidos somente de forma voluntária, sem salários, com apenas uma pequena ajuda financeira, será que a quantidade de candidatos interessados em resolver os problemas do povo e da cidade seria tão grande?

Nelson Stelmasuk, administrador, Curitiba – PR

Viaduto 1

Viaduto só em último caso, após o fim de todas as tentativas. O viaduto agride a paisagem urbana, cria áreas degradadas e possibilita a formação de espaços perigosos do ponto de vista da segurança pública. Sou contra – e isso mesmo sendo um motorista que dirige pela cidade.

Loir da Silva, por e-mail

Viaduto 2

Curitiba está precisando urgentemente de viadutos ou trincheiras, principalmente para quem mora próximo à BR. Moro no Xaxim e o jeito é aderir às vias rápidas.

Solange Pedruzzi, por e-mail

Economia

Com a globalização da economia os graus de risco nos negócios se generalizaram. O produtor rural sofre dois tipos de risco, na produção e na comercialização. O custo de produção, aliado às novas tecnologias faz desaparecer o pequeno produtor para dar lugar ao grande empreendimento. Os chamados sem-terra, que lutam pela conquista de seu pequeno lote, só têm uma saída, o associativismo. Assim como os mercados de ações, as commodities agrícolas sofrem grandes oscilações. O setor agrícola deixou de ser um negócio para pequenos.

Antonio Pereira, contador, Londrina – PR

Limpeza

A Ecovia e a prefeitura estão de parabéns pelo desentupimento de canaletas nas margens da BR-277, próximo à passarela do Mercadorama do Jardim das Américas. Soube por um funcionário da prefeitura que vão, inclusive, tampar o valetão, asfaltando a rua marginal. Um anseio antigo dos moradores, preocupados com a dengue e outras doenças mais.

Hilda Buthekoski, por e-mail

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