A ação do Ministério Público notificando os carros de som que circulam pelas ruas de Curitiba fazendo anúncios, gerando emprego e promovendo o comércio dos bairros, nos faz refletir sobre a verdadeira lei do silêncio. Se tais veículos atrapalham, então o que podemos dizer dos carros, geralmente conduzidos por jovens, que trafegam principalmente nos finais de semana com sons potentes em seu volume máximo, chegando ao cúmulo da tolerância e do ridículo. Moro próximo ao Parque Bacacheri, e nos domingos ao lado da pista destinada às caminhadas é um verdadeiro festival de som. E o pior, sempre acompanhado de bebidas, infringindo mais uma vez a lei, pois sabemos que pessoas que bebem não podem dirigir. Esses sim são uma ameaça à segurança de pessoas inocentes.
Miguel Gilberto Stupka, por e-mail
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Mercosul
O Brasil deve impedir a entrada da Venuezuela no Mercosul. Porque o presidente Hugo Chávez não é uma pessoa confiável, que falta com respeito a seus oponentes.
Elair Salette Alves de Souza, por e-mail
Artigos
Meus cumprimentos a Gazeta do Povo pela oportunidade dada aos leitores de saborear os artigos "Nunca antes na história deste país I e II" e a "Verdadeira face do presidente", dos srs. Judas Tadeu G. Mendes e Carlos Alberto Di Franco. São um brinde ao esclarecimento. Ainda existem pessoas lúcidas neste Brasil. São textos que prestam o maior esclarecimento da verdadeira situação que nos encontramos. Recomendo ler, reler, espalhar, divulgar e, se possível, até panfletar.
Marcelo Monteiro de Carvalho, Foz do Iguaçu PR
Acidente de ônibus 1
Os problemas relacionados ao transporte coletivo não começaram dia 28/1, quando infelizmente ocorreu a tragédia que vitimou uma trabalhadora. Há muito tempo Curitiba deixou de ser referência na prestação desse serviço público. Como morador de Curitiba e preocupado com a minha cidade, percebo que infelizmente diversos interesses acabaram com a vanguarda que a cidade tinha no quesito transporte público. Quem está pagando a conta, como sempre, é o cidadão. Acho que é o momento oportuno para questionarmos como anda o processo licitatório para o transporte público em Curitiba. Será que há vontade política?
Wilson Galvão, geógrafo, por e-mail
Acidente de ônibus 2
Com o valor da passagem do transporte coletivo, que é altíssimo, as empresas deveriam ter mais respeito pelo usuário e, pelo menos nos horários de "pico", colocar mais carros na linha. É uma questão de respeito e cidadania.
Franceine Mihalski, por e-mail
Acidente de ônibus 3
As autoridades precisam tratar a morte da passageira no ônibus ligeirinho, ocorrida em 28/1, não como fato isolado, mas sim como uma tragédia anunciada. Cabe principalmente à imprensa o papel de cobrar atitudes, seja da Urbs, da Comec ou de ambas. Ninguém bate no peito e diz que quer ser presidente deste ou daquele órgão, é indicado por alguém. Ou serão necessários mais acidentes? Chega de só reagir, precisamos agir.
Joel Estevam, por e-mail
Linha Verde
Como usuário da BR-116, que mudou para BR-476 e agora é denominada de Linha Verde, vemos com frequência diária viaturas da Diretran monitorando a velocidade desta via. De quem é a responsabilidade de fiscalizar ou multar os infratores nesta nova avenida? Da Diretran ou da Polícia Rodoviária Federal? Cabe a Diretran ou PRF, ou a quem de direito, fiscalizar o uso correto de radares que registrem a foto.
Leonides Jareck, por e-mail
Custo legislativo
Uma vergonha esse modelo "de democracia" que permite e reforça tamanha desigualdade no trato da coisa pública. Mais vergonhoso ainda os argumentos dos senadores do Paraná para justificar essa espécie de "furto autorizado" a que deram o nome de verba indenizatória. Não bastam os altos salários e as verbas de representação? Recebem para trabalhar em prol de seus interesses particulares de reeleição e ainda querem mais? Não consigo enumerar cinco fatos importantes para o Paraná realizados de fevereiro a dezembro por esses senhores que valham o dinheiro reembolsado além dos salários que ganham no Senado Federal. O senador Flávio Arns faltou com a verdade ao afirmar: "Para o senador que tem o salário como seu único provento, como é o meu caso". Ele omite que recebe normalmente, desde seu primeiro mandato como deputado federal, os vencimentos de professor adjunto do Departamento de Teoria e Prática de Ensino do Setor de Educação, do qual está afastado para exercer o cargo. Além disso, segura uma vaga docente impedindo a contratação efetiva de novo docente. Embora legal, isso é imoral em se tratando, principalmente, de uma universidade pública.
Araci Asinelli da Luz, doutora em Educação, Curitiba PR
Pichações
Curitiba sempre foi conhecida como cidade modelo em organização e limpeza num todo e lembrada com orgulho como cidade ecológica, porém o que vemos é um descontrole total em matéria de pichações nos mais diversos bairros e no centro. Os mais visados são os patrimônios públicos e de terceiros. Quando iremos ter uma lei mais enérgica punindo com rigor estes vândalos? Deveriam pichar seus próprios muros e paredes para sentir a raiva que sentimos.
Franco Di Giuseppe, Curitiba PR
Cidade insegura
É um absurdo o que anda acontecendo no Bairro Alto nas proximidades do Colégio Cecília Meirelles e da agência do Banco do Brasil. A onda de assaltos a estabelecimentos comerciais e a pessoas que saem do banco aumentou muito. Precisamos de mais policiamento nas proximidades do colégio e do banco. Moradores e comerciantes da região já estão cansados de ver tanta violência e nada ser feito.
James Zimermann, Curitiba PR
Pequenas causas 1
Não sou favorável que o Juizado de Pequenas Causas abra à noite. Vou ao juizado quase todos os dias e não vejo o colapso apontado. Todas as tardes o Juizado está vazio e as secretárias sempre realizaram audiências, uma vez ou duas na semana. Vou me dar ao trabalho de tirar foto do Juizado nos dias que lá estiver para demonstrar que ele está vazio.
O colapso anunciado nada mais é que um lobby para gratificações noturnas.
Tanice Almeida, por e-mail
Pequenas causas 2
Sou favorável que o Juizado abra à noite. É um total desrespeito ao cidadão piorar o que já estava um caos.
Cristina Schuster, Curitiba PR
Parques e praças 1
Louvável a iniciativa da prefeitura em transferir a manutenção dos parques e praças para a iniciativa privada, porém o poder público deve regulamentar e fiscalizar o cumprimento das regras estabelecidas. Saliento que o ressarcimento dos custos não deve recair na forma de ingresso para o acesso a esses locais.
Milton J. Hanauer, Curitiba PR
Parques e praças 2
Essa é mais uma prova da gestão profissional da Prefeitura de Curitiba, alinhada com as necessidades socioambientais do mundo atual. Entretanto, gostaria de sugerir uma extensão do programa de adoção de parques e praças para um programa de conscientização nas escolas municipais, da importância do respeito ao patrimônio coletivo, como praças, parques, terminais, monumentos, estações-tubo... As empresas poderão criar palestras, visitação aos espaços públicos adotados, envolvimento das crianças com a preservação do local. A educação da criança evita a delinquência-juvenil de amanhã.
Mauricio R. Muderno, por e-mail
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741 correspondências foram recebidas pela Gazeta do Povo na última semana.
Temas mais comentados
Superlotação no transporte coletivo
Asilo político ao terrorista italiano
Sinalização da Linha Verde
"É revoltante a precariedade com que a Urbs administra o transporte coletivo em Curitiba e região metropolitana.
É um absurdo que, diariamente, apenas 20 veículos façam o transporte de sete mil pessoas."
Sandra Oliveira
"Mais do que justa a indignação do governo e dos cidadãos italianos contra a decisão do governo brasileiro de conceder refúgio político a Cesare Battisti."Alcir Empinotti
"Passo pela Linha Verde todos os dias e percebo que está bastante sinalizada. O que falta é um mínimo de bom senso dos motoristas que fazem conversões em locais proibidos e abusam da velocidade."Adriana Riedi
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