Com relação à matéria acima mencionada, deixo registrada aqui minha indignação e decepção tanto com os jovens quanto com as autoridades. De um lado, é óbvio que a falsificação é injustificável e realmente um ato criminoso e, portanto, quem falsifica deve ser punido. De outro lado, as casas culturais e de shows, cinemas e teatros deveriam ter preços mais acessíveis, o que incentivaria a procura e reduziria bastante a falsificação, uma vez que, com ingressos mais baixos, mais pessoas iriam freqüentar esses locais pagando inteira. Não é justo que quem paga inteira, acabe "pagando" pelo prejuízo das meias-entradas. Outra questão importante é o fato de algumas instituições de ensino não fornecerem a carteirinha de estudante. Para conter a falsificação e diminuir o prejuízo, creio que a solução seria ingressos mais acessíveis e padronização das carteirinhas de estudante em todas as instituições de ensino, incentivando assim a cultura e o lazer.
Ágatha Pasini da ConceiçãoCuritiba, PR
Imprensa 1
A propósito do imbróglio entre o governador reeleito Roberto Requião e a imprensa, acredito que o melhor a fazer com um sujeito que se acha um "deus" é deixá-lo pra lá. Vamos, na medida do possível, dar-lhe o menor espaço possível, pois trata-se, verdadeiramente, de um ser humano desprezível. A pior coisa para um político é o flagelo do ostracismo, o desinteresse dos jornalistas, o esquecimento. Quem sabe se, assim, ele passa a respeitar mais a categoria. Para quem costuma "soltar os cachorros", como se diz, minha avó já dizia, sabiamente, que cão que muito ladra não morde ou tem medo de lingüiça. O governador deveria ter em conta que ele, na verdade, é um empregado de todos nós, um servidor. Não o todo-poderoso.
Rogério Recco, jornalistaMaringá, PR
Imprensa 2
Imprensa livre, sim. Parcial, não! Sou assinante da Gazeta há muitos anos, não sou fã do Requião, mas uma coisa é certa: vocês foram nitidamente tendenciosos no noticiário político paranaense. Queriam o quê?
Abel Batista de AlmeidaCuritiba, PR
Imprensa 3
É muito fácil comprovar a imparcialidade do jornal Gazeta do Povo, é só ler a coluna dedicada ao leitor, com opiniões democraticamente opostas e com críticas ao próprio jornal.
Joel Antônio BierCuritiba, PR
Imprensa 4
Parece que a Gazeta esqueceu que poderia ter entre seus leitores simpatizantes daquela candidatura. Foram três meses de campanha sistemática, dura e implacável. A Gazeta não fez jornalismo. Fez panfletagem. Quanto a reação do governador eleito, foi a de um ser humano que apanhou, diariamente, por três meses, sem ter trégua um dia só. Se ficasse quieto, em nome da concórdia que deve haver após finalizado o pleito, passaria a imagem de alguém com "sangue de barata", o que parece não ser próprio do governador. Foi o desabafo de um ser humano como nós.
Pio Vieira, advogadoCuritiba, PR
Imprensa 5
Na crônica esportiva, é comum ouvirmos que alguns empates têm gosto de derrota ou de vitória. Pois não é que, na crônica política, a reeleição de Requião originou a vitória com sabor de derrota e vice-versa. Sabemos que em nove das dez maiores cidades do Paraná, inclusive na capital, onde o voto é esclarecido e crítico, sem cabrestos como nos menores municípios, o governador teve uma espetacular derrota, mostrando que onde as pessoas são bem informadas, a sua política assistencialista e demagogicamente a favor dos pobres, não funciona nem convence. Pelo contrário, causa asco.
Sandro FerreiraPonta Grossa, PR
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