Celulares demais

Somos 191 milhões de habitantes com 162 milhões de celulares. É muita coisa! E felizmente ou infelizmente, hoje não conseguimos abrir mão dessa tecnologia na nossa vida. O que realmente poderia melhorar é o atendimento das operadoras em relação ao número tão grande de clientes. Porque, por enquanto, são também campeãs de reclamações. Quem estiver totalmente satisfeito com sua operadora que atire o primeiro celular!

Eduardo Donizette da Costa, publicitário

Segurança pública

A respeito da matéria sobre segurança pública (Gazeta, 21/8), gostaria de saber de que adianta o governo federal investir dinheiro no combate à criminalidade nas fronteiras e nos estados se nos municípios não houver o mínimo de investimento? É um enorme contrassenso, algo que tem de ser redimensionado.

Dini Gardin

Lei antifumo 1

A fiscalização da lei antifumo deve ficar parecida com a que se adotou depois de aprovada a lei para punir quem bebe antes de dirigir. Ou seja, todo mundo sentirá medo no começo, mas como existem leis que pegam e leis que não pegam, somado ao fato de que serão poucos fiscais para muitos estabelecimentos, vai ficar o dito pelo não dito. Particularmente, fiquei feliz com a aprovação da lei. Cansei de ir a baladas e voltar para casa cheirando a cinzeiro. Quem sabe agora eu não possa voltar a me divertir sem ter essa preocupação?

Claudio Prevedello Bento

Lei antifumo 2

Vejo a lei antifumo como algo muito positivo para a sociedade. No entanto, creio que deva ser dada às pessoas consumidoras de fumo ou comerciantes a oportunidade da igualdade aos não fumantes. A lei deveria prever o funcionamento de bares e restaurantes onde fosse permitido fumar, desde que os estabelecimentos fossem identificados e tivessem uma ventilação mínima prevista. Os fumantes teriam seus espaços, e os comerciantes que alegam prejuízos ficariam mais satisfeitos e os não fumantes poderiam frequentar esses espaços cientes de que são áreas onde é permitido fumar.

Eloir S. Pape, engenheiro agrônomo

Iniciativa privada x setor público

Quebradeira nos EUA e consequente estatização, serviços caros e ineficientes nas áreas de telecomunicações e tevê a cabo, filas nos bancos privados mesmo com altos lucros: com certeza a iniciativa privada tem os mesmos vícios da administração pública na prestação de serviços (Gazeta, 20/8). A diferença é que a iniciativa privada apenas visa ao lucro e a atuação estatal, num país democrático e republicano, pode atender ao interesse público se bem controlada pela população, controle esse que não existe sobre a iniciativa privada.

Tarso Cabral Violin, advogado

Flávio Arns 1

Sinto-me envergonhada de ser brasileira com mais essa decisão do arquivamento dos processos contra José Sarney, favorável para a política, mas não para o povo. Parabéns ao senador Flávio Arns pela decisão de sair do PT. Ao menos podemos ter orgulho de ter um senador que se lembra de seus ideais e dos eleitores paranaenses.

Aline Mendes

Flávio Arns 2

A atitude do digno senador Flávio Arns não merece reparos. Como todos os que fomos fiéis aos ideais do partido, ele se viu surpreendido pelas recentes decisões que mais se inclinam para a manutenção do poder do que o enfrentamento das duas realidades da política. Ficam, para nós, as dúvidas e contradições sobre o verdadeiro conteúdo programático do PT, que sem sombra de dúvidas, alternou-se mais para uma vocação fisiológica do que para uma realidade social.

Zoroastro do Nascimento

Flávio Arns 3

O senador Flávio Arns está de parabéns pela postura que tomou perante a posição do PT em prol do arquivamento dos processos contra o senador José Sarney. Tenho certeza de que a posição de Arns é apoiada pela maioria dos paranaenses que ele representa. Com tal atitude, o senador demonstrou coerência e ética, virtudes que caíram no esquecimento em Brasília.

Maurício Boniecki Machado, farmacêutico

Flávio Arns 4

O poder corrompe. O poder absoluto corrompe absolutamente. É o que se vê do PT com seus acordos. Os ideais se perderam há muito. Teimosamente, alguns, como o senador Arns, por respeito exatamente à história desse PT ético, tentam insistir em mudar a casa, antes de mudar de casa. A atitude do senhor Flávio Arns não é de oportunismo, mas de oportunidade para que os petistas possam fazer uma revisão dos seus passos e uma reflexão dos seus valores, que convenceram muitos a votar nesta legenda que representava a esperança por mudanças.

Darly Fatuch

Flávio Arns 5

Parabéns ao senador Flávio Arns: sua atitude ética, respeitável e exemplar nos estimula a não perdermos o resto de credibilidade na seriedade e correção do poder público e de nossos representantes.

Marlus Moro, neurocirurgião

Comércio on-line 1

Eu confio no sistema de compras pela internet (Gazeta, 19/8). Já realizei muitas compras pela internet e não tenho nenhuma reclamação. Claro que escolho somente lojas de primeira linha.

Waldenir Andriotti

Compras on-line 2

Confio pelo menos nos sites em que eu compro. Até hoje só tive problemas com dois, mas nesses eu nunca mais comprei. A minha primeira compra é sempre baixa e por boleto bancário. Se recebo o produto, tudo bem; se não, não compro mais.

Eliana Marinho

Farmácias 1

Os técnicos da Anvisa certamente não têm muito o que fazer, e quem procura acha. Nas farmácias maiores, os remédios são vendidos em local reservado e com acompanhamento profissional! Qual o problema de se manter uma área contígua, aberta, com cosméticos, ração de cachorro e chinelos? Será que alguém vai confundir um Melhoral com uma sandália de borracha? Lógico que não, mas a preocupação maior é que, para se vender uma lâmina de barbear o diploma é dispensável!

Pedro Rocha

Farmácias 2

Está de parabéns a Anvisa em coibir a venda do que não seja remédio e de restringir os serviços bancários prestados por farmácias. Hoje o espaço destinado à venda de medicamentos é diminuto, geralmente nos fundos do estabelecimento. O restante do espaço é destinado à venda dos mais variados produtos, o que leva à confusão entre farmácia e loja de conveniência. Quem precisa comprar medicamentos às vezes está com pressa e se depara com uma longa fila nos caixas, pois tem de competir com compradores de outras mercadorias.

José Mainheriche

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