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"Estive no cemitério do Água Verde hoje (2/4/07). Fiquei chocada com o abondono do cemitério, falta de água nas torneiras e o mato tomando conta de tudo. Eu falei com funcionários e todos eles estão descontentes com a situação do lugar, justificando que não podem fazer nada contra este abandono. Espero que a prefeitura tome alguma providência urgente". Zéli Olivetti , Curitiba – PR

Turismo paranaense

Causou-me espécie quando soube que os trens que fazem as linhas turísticas preteriram, sem qualquer explicação, o município de Paranaguá. É bom lembrar aos menos esclarecidos que a estrada de ferro tem mais de um século e chama-se Paranaguá/Curitiba. Não consigo entender essa discriminação com o berço da civilização paranaense. Penso que está na hora das autoridades parnanguaras tomarem posição a respeito, pois quando se fala em turismo vem à nossa mente Foz do Iguaçu, Vila Velha e Paranaguá. Não se pode admitir que uma empresa que vive dos produtos exportados pelo Porto de Paranaguá deixe a cidade em segundo plano no que concerne ao turismo.Osvaldo Nascimento Jr., Curitiba – PR

Serra do Mar

Ao descer a Serra do Mar em 29/3/07, na minha frente uma enorme carreta ultrapassava outra que descia com um reboque, ambas carregadas com cargas enormes, de milhares de toneladas. Fiquei imaginando o que poderia acontecer se em alguma delas faltassem os freios. Lembrei-me então que, no ano passado, ao voltar do Canadá, onde a vida humana é respeitada (o pedestre sempre tem preferência em relação ao veículo), após atravessar as montanhas rochosas de automóvel, encontrei pouquíssimos caminhões – o transporte de cargas é feito por ferrovias. Eu escrevi para a coluna do leitor (foi publicado na edição de 31/8/06) e relatei o que vi. Se alguma providência tivesse sido tomada com relação ao assunto sete preciosas vidas teriam sido poupadas, além de evitados enormes prejuízos materiais e morais, como os que ocorreram na terrível tragédia deste fim de semana.Fernando Hatschbach, engenheiro civil e professor aposentado da UFPR – Curitiba – PR

Acidentes rodoviários

Penso que a falha começa na formação do condutor de veículos, pois as manobras previamente treinadas seguem um mesmo ritmo, mesmo local, mesmo bairro e somente no âmbito urbano. Ao trafegar na rodovia o condutor demora a se ambientar com a velocidade, curvas, pontes, etc. No acidente na BR-376 (edição de 2/4/07), me encontrava parado na fila. Ao meu lado um caminhão que seguira a Joinville apresentava vazamento de graxa ou óleo de freio nas rodas trazeiras e, segundo um colega do condutor, o qual me mostrou a irregularidade, disse que esse defeito (estar sem freio) já vinha desde Ponta Grossa e seu colega andava mais do que ele na pista. Contra isso o que pode fazer efeito? Legislação, fiscalização, avaliação periódica, rodovias sinalizadas, sem buracos... E uma pergunta que, a meu ver, não encontra resposta conclusiva: o que significa um caminhão perder os freios? Descaso, falta de manutenção, negligência, uso excessivo, falta de prática na condução...Sérgio Luiz Bessler, Curitiba – PR

Vagas para deficiente

Eu fico revoltado quando vejo pessoas sem nenhuma deficiência estacionar o carro em vagas para deficiente. Nos supermercados, principalmente, existe um desrespeito e uma falta de educação sem igual. Se chamarmos atenção, esses mal-educados ficam irritados e partem para violência. Perguntei a um funcionário por que eles não chamam a polícia para autuar esses infratores. Ele me disse que, por ser um estabelecimento particular, a polícia não pode fazer nada. Não é uma lei? A quem compete fiscalizar e fazer com que a lei seja cumprida? Paulo Persegani, analista de sistemas, Curitiba – PR

Árvores e placas

A política ambiental de Curitiba é contraditória. Na semana passada, lançou o programa Biocidade, sobre o plantio de mudas nativas, mas nunca teve uma campanha de plantio ou de reposição de árvores, haja visto o novo binário da Mário Tourinho e João Alencar Guimarães. Não vi uma nova árvore sequer em todo o trajeto. A falta de planejamento por parte dos órgãos ambientais da prefeitura é total. Por iniciativa do nosso condomínio, abrimos seis canteiros na calçada para plantio de árvore. Fizemos o pedido de plantio em via pública (protocolo n.º 183.2464), no dia 2/2/07. Completou dois meses e ainda não recebemos o atendimento por parte da prefeitura. Toda semana enfrentamos o "156" e a resposta é a mesma: "Já repassamos o pedido ao órgão responsável". E aí, qual a desculpa da prefeitura para ambas as questões.Selita Garcia, advogada, Curitiba – PR

Sem controle

A greve dos controladores de vôo reflete de imediato ao que acontece com as pessoas, nas suas reações diante do caos na aviação. Há muitos anos a aviação brasileira não decola. Já se foi o tempo que viajar de avião era uma necessidade imediata ou um status. Pessoas com grandes responsabilidades que envolvem vidas, e muitas vidas. O mesmo vem ocorrendo com a educação brasileira. Professores mal remunerados, salas de aulas desabando, falta de vagas nas escolas. Isso sim é dilapidar as conquistas dos cidadãos. Afinal de contas, se se vê grandes empresas crescendo, um amontoado de dinheiro sendo arrecadado pelos altos impostos brasileiros, grandes salários de políticos, onde está então a justiça social? Parece que não são somente os aviões que não decolam; é o Brasil que não quer decolar de jeito nenhum. É o vento forte batendo de frente a proa de nossa nação, botando em turbulência até mesmo um país que está no pátio, à espera de pista para sair voando com liberdade, dando direito ao cidadão o seu devido respeito. Emilio Araújo Costa, Curitiba – PR

Racismo

"Um erro não justifica outro. Fica a pergunta: quem foi escravizado está vivo para identificar quem o escravizou? Resposta: não. Quem nasceu agora não pode e não deve pagar pelo que outro fez. A culpa não se sucede."Carlos A. Scheffer Pereira,Curitiba – PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa os leitores:

Leoni Franceschi: que o cruzamento da Av. Kennedy próximo à Rua Paranaguá foi fechado por causa do alto índice de acidentes. O fechamento da via-rápida do Portão, sentido bairro-centro, é temporário. A prefeitura pede a compreensão dos motoristas com os inevitáveis transtornos causados pela obra, pois as modificações no trânsito vão melhorar o tráfego de veículos na região;

Cleusa Lemes de Oliveira: que o corte das árvores da Rua Leopoldo Knaut Romanowski, no Sítio Cercado, foi necessário para impedir a queda em caso de ventos fortes. Uma delas estava seca e a outra comprometida por uma poda drástica, feita sem autorização. Para substituí-las as foram plantados um ipê amarelo e outro roxo;

Wasfi A. Sobrinho e Sérgio Dalberto: que neste semestre será feita a licitação da primeira fase da revitalização da Av. Marechal Floriano, entre a Rua Lourenço Pinto e a Linha Verde (antiga BR-116). O projeto inclui a pavimentação em concreto das canaletas de ônibus, recuperação de calçadas, drenagem, iluminação e recuperação do pavimento das vias lentas. Na segunda fase, as obras se estenderão até o Boqueirão. Também está prevista a reforma do viaduto, com melhorias nas canaletas e alargamento da faixa de pedestres.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

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