A oferta de vagas de trabalho visivelmente está crescendo (Gazeta, 21/1). Com isso, o otimismo é insuperável para alguns, mas realmente o que impede o preenchimento dessas vagas se dá por conta da qualificação do candidato. Muitas empresas necessitam dessas qualificações empreendedoras, mas infelizmente se mantêm no patamar da necessidade, ou seja, não investem nem buscam a qualificação dos futuros profissionais que poderiam ser posteriormente contratados.
David Santana Venancio
Cenário otimista 2
Estou muito otimista com o cenário econômico brasileiro atual. As condições são extremamente favoráveis, e o Brasil tem pessoas guerreiras. Os números da economia nos levam a acreditar em momentos de superação em relação à crise. Com iniciativa, comprometimento e visão estratégica vamos superar a crise e nos firmar como um povo que busca sempre o melhor.
Paulinho S. Steffen, contabilista
Cenário otimista 3
O cenário econômico me parece otimista e promissor, contribuindo para o mercado de trabalho se desenvolver melhor em 2010. Mas seria importante haver maior oferta de cursos profissionalizantes gratuitos para as pessoas sem qualificação que precisam trabalhar. Muitas vezes há demanda sem que haja profissionais qualificados em número suficiente.
Sandra Quevedo Demarchi Nogueira
Evasão escolar
A família é a célula da sociedade. Da mesma forma que não é possível um organismo sadio com células doentes, não conseguiremos uma sociedade sadia com famílias desestruturadas. É impossível melhorarmos o Brasil sem o fortalecimento das famílias brasileiras ("Um ponto cego", editorial de 21/1). Os formuladores de políticas públicas deste país devem levar isso em consideração nos seus planos. Não adianta combater os efeitos, temos de tratar as causas.
Milton Malanski
Demora na ajuda
Chega a ser curiosa a notícia que revela que a população paranaense afetada pela chuva no fim do ano passado ainda não recebeu o dinheiro prometido pelo governo federal (Gazeta, 21/1), pois o povo que sofre com as chuvas no Brasil não está sendo tão bem auxiliado quanto o povo do Haiti.
Nádia Ferreira Gugik
Segurança 1
Não existe qualquer condição de segurança para o retorno às instalações do antigo Presídio do Ahú. Com um palito de dentes os detentos irão abrir buracos nas paredes desgastadas; com um simples impulso irão pular os muros quebrados e, em segundos, estarão nas ruas, onde estarão cidadãos indefesos, à mercê da violência. Os moradores da região do Ahú já tiveram sua cota de risco pelos muitos anos em que ali esteve operante o presídio. Agora a região está 10 vezes mais habitada do que antes, e o risco, que não merecem correr, seria 10 vezes maior. Lugar de detento é em presídio afastado dos centros urbanos. De outro modo, os presos seremos nós.
Silvio Buffa, advogado
Segurança 2
A rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE) é uma situação lamentável, envolve vítimas inocentes, mortes, destruição de patrimônio, o que inclui nosso dinheiro para a reforma. Tudo isso causado pela falta de organização, falta de estrutura, falta de profissionais, num país com um índice de desemprego tão grande. Bizarro, não é mesmo? E nosso governante dizendo que foram os próprios agentes que facilitaram isso, sendo assim, todos deveriam passar por teste de sanidade mental, porque isso pode ser considerado um ato suicida.
Eloisa Amaral
Pré-sal 1
A redistribuição dos royalties do pré-sal deve ser amplamente discutida com outras entidades de interesse público (Gazeta, 21/1). Este assunto não pode nem deve ficar exclusivamente no âmbito político. Penso que esta verba deva ter destinação programada, ou seja, pela ordem: educação, saúde, água, esgoto, luz e habitação. Mesmo correndo o risco de que esses recursos caiam em mãos de políticos corruptos que ainda não tiveram oportunidade, valerá a pena se forem "usados" nos pequenos municípios.
Osmar Fredi Tavares Krüger, engenheiro agrônomo, Guarapuava PR
Pré-sal 2
Desde o começo não entendi direito a questão da divisão dos royalties. Afinal de contas, a Petrobras é uma estatal e mantida em grande parte por aporte público vindo de todos os municípios e estados do país. Por que a divisão de royalties beneficiaria desta forma somente os estados onde a extração fosse feita? E, pelo que sei, a extração é feita em alto mar em território marítimo do Brasil e não dentro dos estados. Acho mais que justo que seja dividido e distribuído equitativamente entre todos os municípios.
Julio David
Leis demais
Simples e objetivo o artigo do advogado e professor da UFPR Egon Bockmann Moreira sobre a falta de noção dos nossos políticos que usam seus mandatos para tratar de assuntos que não têm a mínima importância para a população (Gazeta, 21/1). Entendo que os partidos deveriam ser cobrados pela população para apresentarem candidatos com currículos melhores e, assim, facilitar a escolha dos eleitores. Poderíamos ter a grata surpresa e satisfação de ver nos horários políticos boas apresentações de candidatos no horário eleitoral obrigatório.
Vinicius Alfredo Simões de Lima, gestor de vendas
Plano de Direitos Humanos
O Plano Nacional de Direitos Humanos contempla medidas para tentar, de novo, amordaçar a imprensa e impedi-la de continuar denunciando a corrupção, a falta de preparo, a falta de interesse e a falta de compromisso de nossos legisladores e governantes. Eles deveriam primar pelo interesse público, mas só o que fazem é atentar contra o interesse do trabalhador, inclusive tentando agora lhe privar do direito à propriedade, privilegiando invasores contra quem trabalha.
Cristina Schuster
Zilda Arns 1
Como está na moda fazer filmes sobre supostos filhos do Brasil, por que os cineastas brasileiros não planejam um filme sobre a mãe do Brasil: dra. Zilda Arns Neumann?
Hernan Lizama
Zilda Arns 2
Minha filha de 10 anos me disse: "Papai, coitada da Zilda Arns!" Então me veio à mente: coitados de nós; principalmente daqueles que mais precisam dela! O que me assustou, após refletir foi que ela não desejava nada para ela. Nem honra, nem fama. Ela fazia! Sentia prazer em amar o próximo, sem "medo".
André Portes Santos
Zilda Arns 3
O que se pode dizer quando um ser humano de tamanha magnitude não está mais conosco? Não pode haver tristeza, dor e muito menos sentimento de perda, pois o seu exemplo e a sua grandiosidade em amar ao próximo superam todos esses sentimentos. Permanece somente a saudade! Missão cumprida. Ela deixou seu legado àqueles que tiveram a capacidade de seguir seus passos e continuar a sua luta por uma humanidade melhor. Este é o sentimento que tenho em saber que a dra. Zilda Arns foi e continuará sendo exemplo daquilo que realmente somos: irmãos. Como tal, devemos olhar nos olhos de cada um, como ela fazia, e procurar fazer o melhor possível.
Lisiane Piotto, teóloga espírita