Murilo Ferreira, presidente da Vale, sabe do que fala! Em sua entrevista ao jornal Valor Econômico de 4/9, Ferreira afirma que “não dá mais para China carregar o mundo nas costas”. Mesmo não sendo a maior economia do mundo, a China vinha garantindo nesses últimos anos um ótimo fluxo de negócios favorecendo o Brasil e também outros parceiros comerciais. E se a bolsa chinesa aos poucos derrete, seu PIB de 2014 revisado cai de 7,4% para 7,3%. O deste ano de 2015 talvez não chegue aos 7%! O consumo interno, que era na década de 70 em torno dos 65% do PIB, hoje não passa dos 34%. Como a economia mundial não acelera no ritmo desejado, as exportações de produtos chineses soluçam e despencam. Além do mais, é um país de governo autoritário! Não dá para confiar nos números que apresentam da sua economia, mas sabe-se que a divida pública chinesa é monstruosa, que papéis podres circulam por toda parte, que o número de empresas falindo é enorme e que o custo de se produzir neste país está aumentando... Negócio da China não tem mais.

CARREGANDO :)
Paulo Panossian
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Impostos

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Até quando os governos, em todas as esferas, vão insistir em aumentar impostos em vez de cortarem gastos e despesas em geral? A carga tributária já é elevadíssima, a população não suporta mais, mas os governos não agem para cortar a sua megaestrutura, de modo a dar exemplo. Só depois disso poderia se pensar em outras alternativas. Primeiro que façam a parte deles! Esse corte na própria carne não tem sido feito há muitos e muitos anos e, por isso, chegamos a este ponto em que estamos.

Luiz Mauro Lebelem, administrador de empresas

Câmaras Municipais

Enquanto não for mudada por lei a diminuição do porcentual de repasse dos municípios às Câmaras Municipais, irão continuar esses extravagantes gastos para manutenção do Legislativo. A maioria dos municípios está com dificuldades para prestar os serviços essenciais à população, enquanto as Câmaras Municipais esbanjam dinheiro principalmente com pagamento irreal de salários aos vereadores, diárias em excesso e quantidade de assessores acima da necessidade. Somente com a diminuição dos repasses é que se obrigará os presidentes das câmaras a administrar os recursos com austeridade.

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Claudio Todeschini

Marcelo Odebrecht

Foi muito feliz o jornalista Fernando Martins (Gazeta, 9/9) em tocar na ferida do depoimento de Marcelo Odebrecht, que disse para os integrantes do Ministério Público Federal que não é de dedurar ninguém. Logo ele que foi o maior beneficiado com o escândalo na Petrobras. Freud não explica, mas o Fernando explicou numa frase. Essa é a moral do empreiteiro que demorou a falar e que, quando falou, citou que a lealdade ao grupo a que pertence é muito mais importante do que a verdade em si. Nessa lógica, ninguém entrega ninguém.

José Pedro Naisser

Sérgio Moro

Sobre a matéria “Na ‘casa’ de suspeitos da Lava Jato, Moro pede punição mais rápida para corruptos” (Gazeta, 9/9), só nos resta desejar ao excelentíssimo juiz Sérgio Moro mais sorte do que teve no caso do Banestado. Dos US$ 84 bilhões que saíram do país pelas contas CC5, menos de 0,2% foram encontrados pela Justiça. É pouco; muito pouco.

Julio Sedmak

Economia

O Brasil perde grau de investimento segundo a agência de risco Standard & Poor’s. Se a presidente tivesse um pingo de amor ao Brasil, pegava sua bike e saía de bandinha pelas portas dos fundos do Palácio antes que arruíne o país de vez.

Beatriz Oliveira Campos

Exportação

Deveríamos unir nossos grandes profissionais de marketing, publicidade, comunicação, pesquisa e desenvolvimento de produtos, estatística, logística e administração de empresas, nossos mais competentes homens de negócios e as nossas melhores instituições de ensino para definir o formato e implementar Centros de Inteligência e Apoio as Exportações, os quais seriam instalados junto aos principais mercados do mundo e nos forneceriam informações estratégicas para nortear as tomadas de decisões dos nossos empreendedores. Por exemplo, poderiam indicar o que produzir, para qual público, como é a concorrência etc. E ainda poderiam fornecer apoio logístico, administrativo e financiamentos para, assim, reduzir os riscos, aumentar as chances de sucesso e contribuir para o crescimento do país de forma consistente.

Carlos Zanchi