No domingo (30/11) meu filho foi ameaçado com uma faca e assaltado na saída do vestibular da UTFPR, às 19 horas, no Colégio Dr. Xavier da Silva, na Avenida Silva Jardim 613. Logo após o ocorrido, "por sorte", vinha trafegando pela avenida uma viatura da polícia. O menino correu para pedir ajuda pois os marginais ainda estavam a poucos metros do local. Os policiais, numa completa demonstração de insensibilidade, covardia e incompetência, disseram que não poderiam atender porque estavam indo, em sentido contrário, para a Rodoferroviária e que o certo seria ligar para o 190. Ao encontrar o meu filho, ele ainda estava bastante transtornado pelo susto e pela perda de seus pertences. O que explicar a um filho que está começando a conhecer a vida? Só pude dizer: "Meu filho, esta é a polícia à qual nós pagamos para nos dar segurança". Que Deus nos proteja.
Fred Branco, Curitiba PR
Título infeliz
Em relação à reportagem "Teimosia eleva o toal de mortes para 114" (Gazeta, 1º/12), realmente acho que foi a teimosia das pessoas em voltar ao seu lugar que ocasionou algumas mortes. Mas numa situação dessas, onde alguns perderam tudo, inclusive familiares, como julgá-los como teimosos? Somente faz isso quem está de longe e não vivencia ou mesmo não expõe sentimentos. Chamar alguém de teimoso é julgá-lo por um comportamento reprovável, o que não é correto numa situação dessas. Existem tantos outros termos na nossa língua que podem ser utilizados para a expressão desses acontecimentos, informando os fatos, mas sem julgamento.
Antonio Toledo, por e-mail
Charge
No momento em que toda a população brasileira acompanha consternada a tragédia ocorrida em SC, não precisamos fazer piada com a desgraça alheia. A charge de Benett (1º/12) me decepcionou pela falta de respeito para com os que ainda sofrem com tamanha catástrofe.
Luiz Antonio da Silva, comerciante, Curitiba PR
Voluntariado
Dia 30/11, eu fiquei emocionado com o empenho dos voluntários no "Dia de Limpeza do Instituto de Educação do Paraná". O empenho das pessoas, de todos os níveis sociais e profissionais, envolvidos no objetivo coletivo de promover uma limpeza profunda no prédio que é o símbolo da formação educacional do estado, visto que o Instituto acaba de ganhar a primeira colocação numa das categorias do concurso "Objetivos do Milênio" promovido pelo Conselho de Cidadania Empresarial da Fiep.
Francisco de Assis Inocencio, Curitiba PR
Marleth
Quero cumprimentá-la em nome de todos os Silvas pela sensibilidade ao escrever "De que família você é?" (Gazeta, 29/11). Ela tem toda razão quando diz que "somos transparentes" e, digo mais, cada um com sua história de vida que só interessaria aos mais próximos. Como somos muitos, corremos o risco de entrar para a história, como muitos Silvas já fizeram. Gosto quando perguntam de que família eu sou, e não mudo de assunto, porque na resposta tenho uma grande oportunidade para contar minha trajetória. Parabéns Marleth Silva, é bom contar com você neste jornal. Um brinde à história de cada família.
Aguilar Silva, empresário, Curitiba PR
Ensino fundamental 1
O ensino fundamental é a base da vida estudantil. Como base, precisa ser forte, firme e dar exemplo para a vida. O ensino fundamental precisa hoje de mais dedicação de profissionais especializados no ensino, na educação e no relacionamento com as nossas crianças. Ensinar não é só passar conteúdo, mas mostrar caminhos para o conhecimento. O governo precisa investir em especialização dos profissionais que atuam no ensino fundamental, mudar conceitos sobre a integração aluno-escola, especializar para ensinar. Só assim a educação terá uma base sólida e eficiente.
Rosa Maria Wentz, por e-mail
Ensino fundamental 2
Além de remunerar melhor os professores, combater a violência que leva à evasão escolar e fazer uma reforma completa nos conteúdos, especialmente a eliminação de métodos de cunho marxista, já seria um bom começo para melhorar o ensino fundamental. Ordem, disciplina, respeito, valores às crianças são coisas que vão compensar muito no futuro. Menos gastos com construções de presídios. Chega de "enfiar" na cabeça da criança que ela é vítima. Tá na hora de convencê-la que ela é capaz.
Samuel Alvez, por e-mail
José Carlos
Há muito tempo não lia nada tão bonito como o artigo "Kauane no sétimo céu" (Gazeta, 28/11). O coração do jornalista José Carlos Fernandes devia estar cheio de borboletas quando falou da Kauane. Parabéns.
Vera Corteze Ritta, por e-mail
Pedágio
Totalmente injusto. A tendência mundial é a extinção do pedágio. Na Alemanha, que tem as melhores estradas do mundo, não tem pedágio; na Argentina a cobrança do pedágio é a cada 100 quilômetros. Nos EUA, a malha pedagiada é de apenas 1%. Em alguns países o governo concede que empresas construam novas estradas, nada mais justo que cobrem pedágio. Aqui a vergonha atingiu seu mais alto grau: nós, povo, pagamos pela estrada e enriquecemos quem já é rico.
James Basto Guimarães, por e-mail
Estacionamento
Dia 27, ao apanhar um passageiro na Rodoferroviária fui surpreendido com a nova modalidade de pagamento: recebe-se um cupom que deve ser pago dentro da estação. Ocorre que os passageiros são desembarcados numa ponta e a liberação do veículo ocorre na outra. Tive de percorrer toda a extensão até a cabine, com malas e outros objetos próprios de viagem, e mais uma pessoa com 88 anos e dificuldades de locomoção. Depois, fiz o retorno para chegar até o meu carro. Ou será que deveria deixar a idosa sozinha naquele ambiente enquanto procurava fazer o pagamento? E se tivesse fila? Sabemos que por ali transitam pessoas com as mais diversas condições de saúde. Por que tal mudança? Certamente não foi por economia, pois o atendente somente foi transferido de lugar. Será que o idealizador pensou nos idosos, cadeirantes e outros com dificuldade de locomoção? Não poderia firmar um convênio com as empresas concessionárias para receberem o cupom?
Heliton Kowalski, economista, Curitiba PR
Rio Iguaçu
Parabéns pela expedição sobre o Rio Iguaçu. Deu orgulho.
Jackson Lima, por e-mail
Santa Catarina 1
Li o editorial "Até a próxima catástrofe?" (Gazeta, 28/11) e concordo com muitos pontos de vista ali enumerados. Já presenciei e vivi uma enchente, a de 1983, e desde aquela época nada ou quase nada foi feito para "ajudar a natureza", muito pelo contrário. Cada dia é maior a destruição de matas nas encostas, preocupação quase zero com as encostas e barrancos dos rios, a mata ciliar etc. Entra governo, sai governo e nada é feito.
Paulo Roberto, Blumenau SC
Santa Catarina 2
A catástrofe climática de Santa Catarina comoveu o coração de muitos brasileiros, que se prontificaram em fornecer o mínimo de ajuda na reconstrução de tudo o que foi destruído pelas enchentes. São igrejas, escolas, empresas, institutos voltados para arrecadar donativos e também contas bancárias disponíveis para possíveis depósitos. Certamente será muito gratificante ver essas cidades reconstruídas pela solidariedade do povo brasileiro, e ver que o amor ao próximo alimenta a vida. Os jornais anunciaram que nas regiões afetadas existe sobrefaturamento de alimentos, como arroz, feijão, água etc. São pessoas que viram na desgraça uma forma de tirar proveito dos sobreviventes. Seja solidário, doe aquilo que você não está precisando, mas não deposite valores em qualquer conta bancária, verifique a procedência antes e não envie donativos a qualquer veículo que a solicite. Procure saber se o seu ato de amor alcançará aquele que está carente dele.
Alex Ferreira, Curitiba PR
Santa Catarina 3
Essa catástrofe em Santa Catarina já era anunciada e poderia ser evitada ou amenizada, bastando para isso medidas preventivas através de obras de engenharia. Espero que agora os governantes daquele estado tomem decisões concretas e efetivas para reconstruir as cidades afetadas. De qualquer forma, nosso apoio e solidariedade ao povo catarinense é indispensável no sentido de minimizar o sofrimento da população catarinense.
Sussumu Yukawa, Curitiba PR
Santa Catarina 4
Estamos entristecidos com a catástrofe que se abateu sobre Santa Catarina. Nos solidarizamos com toda a população, pelas perdas de que foram vítimas, principalmente de entes queridos. Desejamos a todo povo catarinense força, que unam-se neste momento de dor e perda. É difícil, sem dúvida, a superação, mas creio que jamais aquela localidade deixará de ser a bela Santa Catarina, um estado de amor.
Paulo Henrique Cardoso, por e-mail
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