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coluna do leitor

CNH

Creio que quanto maior é a reprovação, maior é o faturamento dos Centros de Formação de Condutores. Seria mais honesto que o Detran-PR publicasse a classificação dos centros que mais aprovam e os que menos aprovam. Assim, o consumidor e aprendiz de motorista poderá se defender das empresas que prezam em reprovar os candidatos. Eficiência, qualidade e celeridade são o mínimo que se exige do serviço público e dos seus concessionários.

Marcos Pedron

Superaposentadoria 1

Como benefício em troca dos serviços prestados à população, o parlamentar poderia ter validado o dobro do tempo trabalhado como deputado para a aposentadoria comum. Isso já seria um grande benefício para esses "representantes" do povo. Quanto à superaposentadoria (Gazeta, 14/2), é inadmissível.

Joaquim Umezaki

Superaposentadoria 2

É desanimador constatar que os parlamentares eleitos – que deveriam lutar para melhorar as leis e beneficiar os cidadãos – legislam em causa própria sem o menor pudor. Sabemos que a Previdência está falida e, desse jeito, vai ficar ainda mais. Não sei de onde os deputados tiraram a ideia de que são melhores que os outros cidadãos que os sustentam. É triste, dá raiva e repulsa ver que estamos sendo governados por políticos guiados pela ambição cega e descabida.

Maria da Silva Bugalho

Férias de juízes

De forma alguma sou favorável às férias de 60 dias para juízes e procuradores (Gazeta, 14/2). Juízes devem ter o mesmo período de férias previsto na legislação para os demais trabalhadores. A Justiça brasileira já é muito lenta e ineficiente. Certamente, o tempo de trabalho dessa categoria não é de oito horas diárias e nem 40 horas semanais; 60 dias de férias só acentuariam o privilégio da categoria.

Cezar Laerte Natal

Dia da Consciência Negra

A criação de feriado no Dia da Consciência Negra possivelmente será mais um dos vários motivos para incentivar a discriminação. A criação de cotas especiais nas universidades, entre outras ideias mirabolantes, servem apenas para alimentar o racismo. O Brasil é um país onde todas as raças e cores são bem recebidas. Se não fosse assim, não teríamos tantos negros em cargos e posições elevadíssimas no país.

Edwaldo Gomes Machado, Itapoá – SC

Maçonaria

Benemérita a preocupação com a filantropia e busca do saber da Maçonaria (Gazeta, 14/2). Mas, na visão de "profano", boa parte dos irmãos usa a Maçonaria para beneficiar suas carreiras, principalmente no serviço público, com predominância nos meios jurídicos.

Luiz Paulo Larcher

Dengue

Parabéns à reportagem da Gazeta do Povo por mostrar o caos que se instalou em Paranavaí devido aos vários casos de dengue (Gazeta, 14/2). O pior é que as autoridades parecem tratar a situação como algo que se resolverá sozinho. Se a reportagem for até os hospitais da cidade, verá que os casos notificados não são nem a metade dos casos informados pela Secretaria de Saúde.

Paul Andersen, Paranavaí – PR

Transporte coletivo

Estive recentemente na região de Stuttgart, no estado de Baden-Württemberg, sul da Alemanha, e fiquei impressionado com o sistema de transporte coletivo. O sistema fantástico que compõe o transporte público, sem paralelo por aqui, tem uma particularidade que acredito ajudar a baratear o custo. Apesar da presença de fortes indústrias, o transporte público não funciona depois da meia-noite. As empresas que possuem turnos devem providenciar o transporte para seus funcionários. E quem precisa sair à noite o faz com veículo próprio ou de táxi.

Ademilson Rodrigues Ribeiro

Copa do Mundo

Pergunto aos brasileiros se já pararam para pensar no dia seguinte ao fim da Copa do Mundo de 2014. Tenho certeza de que as mazelas deixadas pela realização do mundial de futebol no Brasil se seguirão por muitos e muitos anos. Definitivamente, a Copa não trará benefícios, apenas o caos social e a desestruturação ainda maior da economia capengante brasileira.

Cesar Augusto Marcante, Ponta Grossa – PR

Mochilas

Uma lei estadual para limitar o peso do material levado na mochila escolar? Até onde o Estado tem de se envolver na vida das pessoas? Aos poucos, tudo passa a ser fiscalizado por ele. Não me espantaria se a Secretaria de Educação criasse, a partir dessa lei, um órgão lotado de fiscalizadores de mochilas. Será que os pais e a escola não podem entrar em um acordo sem envolver o Estado? Essa necessidade de Estado-babá e o conteúdo dos livros me preocupam mais que o peso da mochila que meu filho carrega.

Marcia Sedoski

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