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Collor e os carros 1

Realmente carros não são de bom augúrio para Fernando Collor de Mello. Quando ele era presidente, em 1992, um Fiat Elba comprado com dinheiro irregular motivou o impeachment. Agora o senador teve três carros apreendidos pela Polícia Federal – um Porsche, uma Ferrari e um Lamborghini. Collor foi citado na delação premiada do doleiro Alberto Yossef e do empreiteiro Ricardo Pessoa durante as investigações da Operação Lava Jato. Parece que o impeachment não ensinou nada a esse senhor.

Collor e os carros 2

Cumprindo mandado de busca e apreensão, a Policia Federal esteve no apartamento do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Ele classificou a operação como invasiva e arbitrária. Collor deve ter se esquecido do quanto ele foi invasivo e arbitrário quando o dinheiro das cadernetas de poupança foi confiscado durante o seu governo. Nada apagará esse fato da mente dos brasileiros.

Lava Jato

Qual seria a minha real intenção em “doar” dinheiro a um candidato? Qual seria o “dever” dele ao ser eleito com relação a essa doação? Uma empresa que doa milhões de reais a partidos diferentes espera o que em troca? A Operação Lava Jato nos mostrou que todas as grandes empresas citadas fizeram o “toma lá, dá cá”. Sem a corrupção, certamente seríamos o país mais rico do mundo.

Eduardo Cunha

Tenho acompanhado a febre do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em aprovar leis, da maneira menos ortodoxa possível, aproveitando-se do vácuo decorrente da fragilidade do Poder Executivo. Como um trator, ele passa por cima do Regimento, deturpa a prática legislativa e atropela um plenário subserviente e incapaz de reagir. Sua atuação deixa uma certeza: o país terá muita dificuldade em consertar as mazelas à ordem jurídica que ele vem impondo. O Brasil será muito pior depois de sua gestão à frente daquela Casa.

Encontro em Portugal 1

Nas atuais circunstancias políticas, o encontro além-mar entre a presidente Dilma e o ministro Lewandowski, do STF, soou no mínimo inusitado e surreal. O tema seria o índice abusivo proposto ao Judiciário ou algo envolvendo os poderes constituídos, com destaque aos desdobramentos da Operação Lava Jato e os respingos decorrentes à administração federal?

Encontro em Portugal 2

Os procedimentos dos mais diferentes segmentos sociais precisam de um mínimo de coerência. Um exemplo é a insinuação sobre o encontro da presidente Dilma com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, que ocorreu em Portugal recentemente. Mas quase não se comenta que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o deputado federal Paulinho da Força estiveram reunidos com o ministro Gilmar Mendes, também do STF. E da pauta teria constado a forma de encaminhamento de um processo de impeachment de Dilma.

Cadetes em festas 1

A participação dos cadetes nas festas poderia ser voluntária. Se o dinheiro pago pelas famílias contribui mesmo para eles, deveriam deixar que o número necessário se candidatasse voluntariamente, assim todos os cadetes sairiam felizes. Quem quer participar, será escalado; quem fica constrangido, não participa.

Cadetes em festas 2

Assim como o policial militar não pode trabalhar como vigilante nas horas vagas, os cadetes não podem servir “de enfeite” em bailes de debutante. Não pode ser uma atividade voluntária.

Maioridade penal 1

Sou totalmente a favor da redução da maioridade penal. O arcabouço legal deve se voltar para a penalização exemplar. Que se retire do convívio social os indivíduos perigosos. A conscientização e a ressocialização são secundárias, embora desejáveis e importantes. Que se melhore as cadeias, mas elas continuarão a ser o que sempre foram.

Maioridade penal 2

É um retrocesso o projeto que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nós, do Partidos dos Trabalhadores, somos contra qualquer alteração no ECA. Os adolescentes são vítimas dessa sociedade capitalista e reacionária. Precisamos que o governo cumpra, sim, seu papel de encaminhar os nossos jovens para um futuro melhor, com menos violência e mais oportunidades.

Pedágio

Falar em novos contratos de pedágio que tenham retornos razoáveis e que efetivamente gerem duplicações, como defende o empreiteiro e também presidente da Fetranspar, não tem problema nenhum. O erro é se falar na renovação antecipada de contratos em que já foram constatadas irregularidades e que os valores estão acima de qualquer coisa que se possa chamar de razoável. Um empreiteiro deveria defender uma nova licitação, na qual possa participar, e não mandar uma carta pedindo a prorrogação dos contratos atuais.

Malala

A jovem Malala é um exemplo para o mundo inteiro, principalmente a todos e todas que preferem a crítica vazia do que ir à luta de verdade. Ela tinha milhares de motivos para desanimar e mesmo assim fez e faz a diferença na sociedade.

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