Ao ler a reportagem sobre compra e venda de crack, fiquei pensado na frase citada: "É possível [que tenhamos uma cracolândia como em São Paulo], mas acredito que pelas [pequenas] dimensões da cidade seja mais complicado acontecer isso aqui" (Gazeta, 23/1). Quanto tempo falta para que não possamos mais passar em determinadas regiões devido ao consumo e à venda de entorpecentes? E nossos filhos? Quais serão as reportagens publicadas daqui a cinco ou dez anos? Será que como na política iremos nos tornar vítimas de um mal que atinge rapidamente toda a sociedade? E ainda mais, como evitar que nossos filhos tenham contato com isso? Espero que possamos nos "vacinar" contra esse mal.Camila V. Rocha
Comércio de crack 2
Achei muito interessante a matéria sobre o consumo e venda de crack. Há muito tempo acontece o comércio de drogas na Rua 24 de Maio na esquina com a Dr. Pedrosa nos pontos de ônibus Tramontina a São Jorge, a partir das 8 horas da noite. Várias vezes presenciei polícia passando, mas os "comerciantes/consumidores" dispersam-se momentaneamente e logo acabam com a situação. É necessário um combate efetivo, pois esse tipo de situação em pleno Centro da cidade abre possibilidade de novos possíveis consumidores.
Silvia Wutzke
Transporte mais barato
Antes de qualquer plano ser apresentado por parte das autoridades em transporte, é preciso que entendam que, se não houver um transporte eficiente, confortável, a preço que compense deixar o carro na garagem, a tendência é um trânsito cada vez mais caótico. É preciso fazer as contas: com um carro 1.0 posso ir confortavelmente ao meu local de trabalho, com um custo menor do que pegar um ônibus lotado correndo o risco de ser furtado dentro dele.
Vandilso Soares da Rocha
Adoção de pets
Interessante que essa matéria sobre adoção responsável de animais tenha sido publicada exatamente no dia em que achamos um lar para o segundo filhote dos dois que encontramos abandonados na frente da casa de um parente em Ponta Grossa no domingo passado (Gazeta, Viver Bem, 22/1).
Alvaro Antunes
Meio ambiente
Concordo que nem as medidas mais adequadas do ponto de vista legal irão compensar a intervenção humana no ambiente. Entretanto, concordo também que o mundo vive duas crises: uma energética e outra ambiental. Ficar de braços cruzados admirando a paisagem natural não vai tirar o mundo de nenhuma dessas crises. Sobre geração de energia, é preciso correr atrás de um futuro em que o consumo será bem maior do que o de hoje, como o de hoje é bem maior do que o de 50 anos atrás. Isso não justifica erros dos empreendimentos energéticos com relação à minimização dos impactos ambientais como quaisquer outros.
Cláudio Márcio Araújo da Gama
Reconhecimento do PR
Parabéns pelo oportuno editorial da Gazeta do Povo de sábado "Desprestígio", sobre a falta de maior empenho da classe política e parlamentar do Paraná em obter o justo reconhecimento do governo central para destinar recursos federais compatíveis com o "seu desempenho como um dos estados de ponta da federação". O estimulante contraponto está na excelente entrevista concedida pelo senador Alvaro Dias, na mesma edição e com a esperança de que seu nome, sua obra e sua liderança na tribuna da oposição e na perspectiva da candidatura à Presidência da República, possam reverter essa odiosa discriminação. O Movimento Paranista pode e deve vencer a omissão, por um lado, e a indiferença, por outro, rompendo o espectro da autofagia local. Valem, a propósito, as palavras do imortal escritor inglês George Bernard Shaw (1856-1950): "As pessoas estão sempre culpando as circunstâncias pelo que elas são. Não acredito em circunstâncias. Vence neste mundo quem sai a procura das circunstâncias de que precisa e, quando não as encontra, as cria".
René Ariel Dotti, advogado
Diárias de vereadores 1
Ficar indignado com as mamatas que os vereadores têm à nossa custa é fácil. Basta ler as reportagens (Gazeta, 22/1). O grande problema é: quando isso vai mudar? Quem vai promover a mudança? O cidadão comum não tem tempo para se interessar pelo assunto nem sequer o entende.
Roni Capote de Oliveira
Diárias de vereadores 2
Parabéns à Gazeta do Povo que mais uma vez mostrou ao Paraná os desmandos que vêm ocorrendo em Guaratuba. Basta verificar quantas vezes os vereadores e seus assessores viajaram para Foz do Iguaçu e outras cidades turísticas para participar de "cursos" para ver que há irregularidades. A investigação deve continuar e os culpados presos e afastados por mau uso do dinheiro público. Nosso Litoral não merece esse tipo de gente que legisla em benefício próprio.
Nivaldo Godoy Guerin, Guaratuba PR
Popularidade de Dilma
A popularidade da Dilma está em alta porque o povão a vê fazendo a "limpeza" depois das denúncias da mídia. E toda a sujeira que ela varre para debaixo do tapete?
Fred Branco
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