O governador viu que esses mil cargos em comissão não estavam desempenhando coisa alguma em sua administração. Fico feliz com a atitude do governador, mas será que ele irá convocar aqueles motoristas de ambulância do concurso de 2009, que até agora não foram chamados?
Marcos Paulo Viana
Comissionados 2
O dinheiro economizado com o corte de cargos deve ser usado em educação e segurança, visto que, para variar, os índices do estado mostram que pouco se faz nessas áreas. Tem de haver maior participação da sociedade, através de conselhos de bairros e representantes de diversas áreas, para sugerir onde se deve investir.
Natanael Machado
Reforma política 1
Sobre os temas para uma possível reforma política, penso que o voto facultativo e o sistema distrital simples seriam duas conquistas que ajudariam a sociedade a ter poder de decisão, e trariam mais eficiência nas ações políticas dos governantes e para o combate à corrupção.
Fernando Vieira Borges
Reforma política 2
Esta é uma missão impossível de se realizar com nossos atuais congressistas. Mas, para início dos trabalhos, eu proporia o fim do Fundo Partidário, fundo este distribuído aos partidos que conseguem registro. Depois, a implantação do voto distrital para que o eleitor saiba exatamente quem o representa. E, por fim, a diminuição do número de parlamentares.
Arthur Suplicy de Lacerda Neto
Rodoviária
Com relação à matéria "Decisão judicial libera Urbs para retirar comerciantes da Rodoferroviária" (Gazeta, 2/10), por muito tempo os comerciantes que estavam lá trabalharam direitinho, pagaram seus encargos e serviram muito bem ao propósito da Urbs. Agora que a Rodoferroviária está sendo reformada (graças aos impostos deles também), querem botá-los para fora? Será que não seria mais barato e rápido adequar os comerciantes ao novo modelo da Rodoferroviária, em vez de tirá-los à força e gastar dinheiro com novos processos de licitação?
Claudete Olinek dos Reis
Prática esportiva
Providencial o artigo "O atestado médico para prática de esportes", de Marcelo B. Leitão (Gazeta, 28/9). As academias em Curitiba, em geral, não têm a ficha de saúde de seus alunos, o que acarreta um risco muito grande. Eu mesmo, que já tinha tido um enfarte, segui à risca um exercício dado pelo professor de natação, inadequado para minha pessoa, e consequentemente tive um novo enfarte. Ainda bem que foi leve e pude me recuperar. Não sou médico para dizer se são necessários exames de dermatologia, cardiologia, nível de açúcar etc. O que fica claro é que, sem uma ficha de saúde dos alunos, as academias colocam em risco sua integridade física.
Oswaldo E. Aranha
Armas de brinquedo
O vilão do momento são as armas de brinquedo (Gazeta, 1/10). Quando criança, usava armas de brinquedo parecidas com as verdadeiras; depois, passei a usar revólveres de pólvora, e com 16 anos já atirava com metralhadora na Força Aérea. Nenhum dos meus amigos que faziam o mesmo se tornou criminoso. Se querem achar culpados, que tal os videogames que induzem as crianças à violência?
José Luiz Novóa
Professores
Nova batalha campal entre PM e professores. Já ocorreu no Paraná, sob Alvaro Dias, fato até hoje lembrado. Ocorre agora no Rio de Janeiro, com agressões e ferimentos de ambos os lados. Professores buscam melhor remuneração e o poder público não cede. Nesse cenário entra a PM, também mal remunerada, que fica entre o objetivo dos professores e a manutenção da ordem pública.
Luiz Eduardo Hunzicker, Colombo PR
Mais Médicos 1
Não seria necessária uma "revolta do jaleco branco" (Gazeta, 30/9) se houvesse mais sensibilidade e menos espírito corporativo utilitarista. Seja eleitoreiro ou não, o Mais Médicos vem ao encontro de uma realidade que a classe não foi capaz de resolver: ir a campo. Dizer que o interior não tem estrutura não é desculpa, mas medo de se sacrificar por um bem maior acima do lucro.
Padre Messias Galieta, Campo Largo PR
Mais Médicos 2
Gostaria de parabenizar a Gazeta pelo oportuno editorial "A revolta do jaleco branco", uma posição bastante equilibrada sobre a questão do governo federal com a classe médica brasileira. Teria apenas a acrescentar que o governo, para angariar apoio, vale-se de uma das mais sujas campanhas difamatórias jamais perpetrada nesse país, atribuindo à classe médica todas as mazelas do sistema de saúde, quando é notório que o governo emasculou a Emenda Constitucional nº 29, ao negar-se a alocar os 10% de seu orçamento na saúde, e efetuou um corte de R$ 5,4 bilhões na verba destinada àquele setor.
Roberto Rocha
Calçadas
A prefeitura passa uma imagem de não ter comando. Desistiu das calçadas de granito, interrompeu a obra, abandonou o projeto, e transformou a Avenida Batel num projeto inacabado; um lugar onde skatistas destroem os bancos de madeira certificada, invadem calçadas e afastam pedestres. A mesma coisa acontece com o metrô: a cada semana uma nova ideia é apresentada e o trabalho reinicia. Quem quer agradar a todos acaba por não agradar ninguém. E, pior, paralisa a cidade.
Fábio Molteni, engenheiro químico
Minha Casa, Minha Vida
Parece que protestar passou a valer até casa no Minha Casa, Minha Vida. De quanto mais protestos organizados participar, mais pontos para chegar lá! Entenderam agora por que os protestos de junho calaram fundo na alma petralha? Porque nada foi organizado, pago e controlado, e refletiu a verdade.
Beatriz Campos, São Paulo SP
Prisão
A jornalista do jornal O Estado de S.Paulo foi informada pela universidade, instituição particular, de que o evento estava fechado para a imprensa e o ministro Joaquim Barbosa a informou que não daria entrevista. Mesmo assim, ela se fez de desentendida e entrou; ficou na universidade, forçando uma entrevista. Mereceu ser detida (Gazeta, 27/9).
Leonilda M. Schellin
Constituição
A única vez que concordei com o senador Jose Sarney foi quando, no exercício do seu mandato de presidente, disse (e a mídia divulgou) que a Constituição de 1988 tornava o Brasil ingovernável. Realmente é uma colcha de retalhos e nunca se praticou o que lá está escrito. Faltam regulamentações que nunca foram realizadas. Assim, o seu brado ficou no vazio da história.
Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, Rio de Janeiro RJ
Analfabetismo
Se o PIB é medíocre, a Dilma, com argumentos sem pé nem cabeça, culpa os EUA e países em crise da zona do euro! E agora, com a divulgação dessa triste e inconcebível alta do analfabetismo no país, a quem a presidente vai culpar? Infelizmente, o que falta é vontade política do petismo para zerar de vez essa que é uma das maiores vergonhas da nossa sociedade, que ainda convive com 13 milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever, em pleno século 21.
Paulo Panossian, São Carlos SP
Obras na Arena
Novamente vem alguém com nítida vontade de aparecer. Não vi em nenhuma obra pública a presença dos fiscais do MPT, principalmente em estádios da Copa do Mundo. Infelizmente, querem atrapalhar, por motivos políticos, o andamento da Arena; por quê? Já fiscalizaram as obras do Coritiba, na Rua Mauá? Quando pronta Arena, não deveria ser enviado convite para a inauguração a qualquer autoridade do Judiciário, do estado e do município.
Erimar Piratelo
Dia do Idoso
No Dia do Idoso, Dilma assinou um decreto que estabelece o "Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo", sabe-se lá o que isso queira dizer: se é o compromisso que será "ativo", ou o idoso que devera sê-lo. O fato é que, com as aposentadorias ínfimas do INSS, que cada vez mais se aproximam de um único salário mínimo, humilhando os idosos mesmo que tenham cumprido todos os prazos para se aposentar, tornando-os dependentes dos seus parentes, o envelhecimento é bastante "ativo" para levá-los rapidamente para sete palmos do chão.
Leila E. Leitão, pedagoga, São Paulo SP
Sustentabilidade
Trabalho em uma empresa que lida com geração fotovoltaica, energia limpa e sustentável. A matéria "Sustentabilidade não é apenas opção" (Gazeta, 2/10) toca em assuntos críticos: o custo e a falta de apoio financeiro a projetos de sustentabilidade. Enfrentamos este problema com nossos clientes, e vemos que, principalmente nos pequenos e médios, o financiamento de longo prazo dessas iniciativas é fator determinante do negócio.
Alexandre Albarello Costa
The Economist
Está ponderada a opinião da Economist sobre o Brasil e as suas peculiaridades. O país vive o dilema da organização em declínio. E, se formos considerá-lo como uma grande empresa, parece que os acionistas não querem mais investir em algo que ofereça tantos obstáculos e riscos. Assim como empresas privadas, é alvo de corrupções e interesses pessoais, impedindo que o bolo cresça para repartir. E em breve, embora ignore, seus concorrentes, que aprenderam o jogo melhor, tomarão seu lugar.
Edilson Miaqui, engenheiro
Copel
A Copel, por decisão interna e contra os direitos constitucionais de privacidade, decidiu enviar correspondências sem envelopes, em aberto, expondo o CPF dos clientes. E a Ouvidoria ainda apresenta um monte de argumentos que não se sustentam, e finaliza nos mandando procurar outros meios para garantir nosso direito à privacidade.
Wilson Torres
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