É impressionante o resultado da pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em que 65,1% dos homens entrevistados culpam o comportamento feminino pela quantidade absurda de estupros no país (Gazeta, 28/3). É evidente que esse resultado merece reprovação. Mas que existam entidades que congregam homens que têm o orgulho de ser "abusadores das mulheres" é um exagero sem tamanho.
Edgard Gobbi, Campinas SP
Pedágios 1
Em relação à reportagem sobre os atos secretos dos pedágios (Gazeta, 27/3), no âmbito da minha gestão à frente do DER-PR, o DER-PR não praticou "atos secretos". Todas as alterações administrativas indicadas pelo MPF foram objeto de estudos técnicos realizados e assinados por engenheiros do órgão, para adequar as obras ao momento de sua execução, sem aumento das tarifas; todas essas alterações foram comunicadas ao Departamento de Outorgas do Ministério dos Transportes visando futuros aditivos, se este os considerasse necessários. A retirada da duplicação Matelândia/Medianeira prevaleceu por decisão judicial, contestada pelo DER-PR à época. Nossa atuação diante do pedágio sempre foi pública e às claras.
Rogério Wallbach Tizzot, ex-secretário dos Transportes e ex-diretor-geral do DER-PR.
Pedágios 2
Fiquei sabendo que trocaram a duplicação da rodovia PR-407 pelo viaduto em Morretes, que, aliás, tinha sido suprimido por aditivos. As empresas que recebem milhões em consultorias das concessionárias também precisam ser investigadas. O assunto é um escândalo, parabéns à Gazeta do Povo pela excelente cobertura dada à investigação do MPF, e aos membros da CPI que nos representaram.
Herbert Richert, engenheiro mecânico
Ditadura
Sugiro que os colunistas leiam habitualmente o jornal. Se isso ocorresse, quem sabe se evitariam comentários tão parciais e equivocados como os publicados na coluna Entrelinhas, sob o título "Ditadura" (Gazeta, 27/3). Quem viveu aquela época sabe bem que a coluna de Carlos Ramalhete "50 anos depois" é bastante fiel ao que realmente ocorreu.
Marcos Lefevre
Parque Castello Branco
Concordo com a proposta de reabertura do Parque Castello Branco (Gazeta, 26/3). O parque sempre foi um local de encontro de produtores rurais e de comercialização de seus produtos, além de ser recreativo para a população. Os animais contaminam menos o solo do que o cemitério autorizado próximo ao parque.
Luiz Carlos Nascimento Tourinho, engenheiro agrônomo, professor aposentado da UFPR
Irati
O Colégio Florestal de Irati merece o nome de batismo que tem. Não sei a idade do leitor Cristiano Martinez (Gazeta, 28/3), mas ele não sabe do que fala, apenas repete o que ouve. Muitos dos nomes de ruas e logradouros de Irati não justificam o nome que têm. As homenagens, de qualquer época, devem ser perpetuadas. Sem desrespeitos ou vinganças.
Jorge Abib
Viaduto estaiado
O viaduto estaiado, obra de primeiro mundo, deve ser denominado não com nome de pessoa ou políticos, e sim como "Viaduto Copa 2014", que é como será lembrado para sempre!
Manoel Armando Schier
Atlético
Parabéns à Gazeta do Povo pela homenagem à nação rubro-negra (Gazeta, 28/3). Nada mais justo a imprensa fazer um trabalho bonito e de relevância sobre o futebol paranaense e sobre o melhor estádio, que é a Arena. A cidade está em festa pelos 90 anos do Furacão. Na Copa do Mundo em nossa cidade, estaremos de braços abertos às nações participantes com o nosso jeito curitibano de ser, com muita educação, respeito e carinho aos torcedores visitantes.
José de Paula
Livros
Sempre é gostoso ler e aprender sobre Curitiba, nossa amada cidade, tão diferente e tão igual a tantas outras! Penso que não é preciso ler uma penca de livros pra conhecer nossa Curitiba não a dos shoppings, não a dos bem-nascidos, não a dos medalháveis , mas essa Curitiba que pulsa, que ama e se faz amar. José Carlos Fernandes (Gazeta, 28/3) deveria dar ao seu amigo pernambucano uma penca de crônicas suas. Ele aprenderá que Curitiba é isso: o que José Carlos Fernandes vê e conta para nós a cada sexta-feira.
Guilhermina Cavalli
Aniversário de Curitiba
Será que Curitiba realmente fica contente com seu aniversário? Curitiba, que por muitos e lindos anos foi considerada a Cidade Sorriso, hoje não tem motivo para sorrir. O que é que os políticos estão fazendo com nossa cidade? Projeta-se agora um enorme buraco pelo seu interior dizendo que essa é a solução para o transporte. Grandes centros urbanos que já têm esses buracões estão optando pelas canaletas exclusivas dos ônibus. Curitiba não é mais a Cidade Sorriso pois tem vergonha de sorrir por causa de suas enormes falhas na "dentadura".
Geraldo Buss
Petrobras 1
Ué, exoneraram o coitado do Cerveró, mas o Gabrielli não havia dito que a transação tinha sido normal? Será que se no relatório tido pela mandatária-mor como falho e incompleto existissem cláusulas doando o Brasil para a Rússia, hoje estaríamos exaltando o Putin? Ora, que gestor assina documento de tamanha envergadura baseado num resumo de contrato? Isso é subestimar a inteligência do povo.
Walter Sidnei Miquelão
Petrobras 2
Aqueles políticos que se manifestaram contrários à CPI da Petrobras comprovam que, no mínimo, não são dignos de nossos votos. Se não são favoráveis à apuração dos fatos evidentes, é porque compactuam com a corrupção e querem ver a sujeira embaixo do tapete.
Fred Branco
Petrobras 3
Desde a ascensão do PT ao governo, a Petrobras vive de descobertas. Tivemos a autossuficiência propagandeada concomitantemente ao anúncio do pré-sal, a perda de valor de mercado em razão de problemas de gestão decorrentes do aparelhamento gerencial da empresa e, agora, na crise envolvendo a compra da refinaria de Pasadena, a presidente diz-se surpresa ao "descobrir" que havia um comitê de proprietários da citada refinaria hierarquicamente acima do conselho de administração. O que fazer diante de tal fiasco e tamanha incompetência?
Eduardo A. Waintuck, Balneário Camboriú SC
Petrobras 4
A compra e venda de empresas realizada pela Petrobras na Argentina deixou péssima impressão, só superada pela da refinaria de Pasadena. Para não haver dúvidas quanto à lisura em seus negócios, as empresas estatais deveriam proceder de forma transparente de fato, mesmo nos casos em que não se aplique a Lei das Licitações.
Hélio Sugai
Eleição 1
A esperança acontece a cada quatro anos. Mas em quem votar? Precisamos desfazer o que foi feito, pois do jeito que está não dá para suportar: um país do desmando, sem norte. Mas ainda há tempo de mudar a história, ou redescobri-la, sem deixar espaço para os mal-intencionados entrarem.
Dulcelina Aparecida Messias
Eleição 2
O eleitor deveria se fazer uma pergunta na hora da votação: será que, se eu votar no parente desse determinado parlamentar, as mudanças por que anseio há tanto tempo irão realmente acontecer? Historicamente a resposta mais dada é a de que não, continuaremos reféns das oligarquias já existentes.
Luciano Atamanzuck
Táxi 1
Não é possível que, passados sete meses desde o início da licitação das novas placas de táxis divulgadas em todas as esferas de comunicação, a Justiça conceda uma liminar (Gazeta, 25/3) que fere a inteligência de todos que participaram da licitação, pois foram divulgadas regras a todos e uma das condições era justamente premiar os motoristas mais antigos. Isso é justiça.
Rodney Fernando Carneiro
Táxis 2
Sobre a liminar suspendendo a licitação dos novos táxis (Gazeta, 25/3), é um absurdo que Curitiba, às vésperas da Copa do Mundo, faça uma licitação pífia que pode ser contestada. Deveria ser o contrário: as licitações deveriam ser embasadas em leis para não serem contestadas mais adiante.
Dionisio Francisco Grabowski
Parque Barigui
Os frequentadores e moradores do Parque Barigui têm evitado o parque devido à presença de pessoas que abusam de bebidas alcoólicas, fazem uso de drogas, promovem algazarras de som automotivo em níveis incompatíveis ao bom senso, praticam direção perigosa, deixam lixo e bitucas de cigarro na grama e urinam nos jardins e muros de casas vizinhas ao parque. Esses fatos afugentam as famílias que querem fazer uso dos parques. Espero que a Gazeta do Povo faça mais reportagens sobre o parque, mas enfocando todos os aspectos do local em vários dias e horários diferentes para alertar sobre os abusos e buscar aprimorar o que é bom, mas que já foi muito melhor.
Luiz Sergio Filippetto, secretário da Associação de Moradores e Amigos do Parque Barigui (Amaparque)
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