Concurso

• 0

Domingo passado (22/7) fui a Curitiba para fazer a prova do concurso da Polícia Científica e Civil. Assim como eu, muitos paranaenses lotaram ônibus em todas as regiões do Paraná. Seria interessante que a organização do concurso tivesse pago para que dois fiscais se deslocassem para Londrina e para Foz do Iguaçu para a aplicação das provas. Seria mais econômico e cômodo para os participantes do concurso, que vivem em diversas áreas do estado.

Iuri Gregório de SouzaLondrina – PR

Promessa

Ao ler a Gazeta do Povo de 26/7 recebi com grande alegria a notícia que o estado do Paraná vai gerir US$ 2,4 bi do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Acredito agora que finalmente será concretizada a promessa do secretário Luiz Forte Netto, feita num encontro com lideranças empresariais, para a revitalização da orla marítima de Matinhos, orçada em R$ 25 milhões. O litoral do Paraná está abandonado há vários anos e agora, acredito, não faltará verba para a recuperação.

Luiz HenriqueMatinhos – PR

Tolerância zero

Lembram do Fome Zero? É. Eu também esqueci. Mas agora parece que temos novos programas. O Aeroporto Zero, Estrada Zero, Hidrelétrica Zero, Ferrovia Zero, Porto Zero, Educação Zero, Saúde Zero... Os impostos arrecadados vão de vento em popa, mas andam sumindo com os programas Gestão Zero, Vergonha Zero e Punição Zero. Como será que fica a tolerância do povo?

Fernando Bittencourt Vargas, produtor musicalCuritiba – PR

Jobim

A escolha de outro ministro que não entende do assunto para a pasta da Defesa (26/7) é uma péssima notícia, especialmente depois que soubemos que Nelson Jobim, o escolhido, definiu, com o aval de Ulysses Guimarães, trechos da Constituição de 1988 que não tinham sido votados. Pior de tudo é saber que ele foi, por assim dizer, a tábua de salvação, uma vez que o governo admitiu não ter alternativas.

Luciana Barbosa Medeiros, professoraPinhais – PR

Tragédia 1

A todas as demonstrações de desrespeito à dor das famílias atingidas pelo recente desastre da aviação brasileira, somam-se as registradas durante a "festividade" de troca do ministro da Defesa (25/7). Por tudo que sentimos, vimos e ouvimos, por tudo o que está sendo ou já foi explicitado na mídia, pelas palavras, gestos, conselhos, opiniões e olhares jogados nas costas do povo, só nos resta a indignação.

Luiz M. L. Marques, engenheiro eletrônicoCuritiba – PR

Policiamento 1

Em vez de os policiais ficarem em esquinas, anotando placas de carros ou monitorando semáforos, deveriam fazer um policiamento mais ostensivo na região do Batel. A Rua Silveira Peixoto, entre a Av. Sete de Setembro e a Travessa Lange, próximo da Praça do Japão, foi dominada por duas gangues que muitas vezes resolvem brigar. É comum ver o corre-corre e a invasão de integrantes do grupo a estabelecimentos comerciais, para fugir do embate.

Marcelo GallinaCuritiba – PR

Policiamento 2

O envolvimento de policiais em confusões decorrentes de possíveis falhas de caráter e de instrução mostra que a polícia também precisa ser vigiada. A sensação de serem "intocáveis" faz com que alguns "vigilantes da sociedade" adotem condutas absurdamente incompatíveis com a função. Na semana passada, no posto da Polícia Rodoviária Federal de Santo Antônio da Platina, três indivíduos estavam em serviço. Enquanto um trabalhava (o menos graduado, lógico), os outros estavam sentados no sofá, assistindo aos jogos do Pan, como se estivessem na sala de suas casas. Estavam desperdiçando o dinheiro arrecadado com impostos na maior tranqüilidade. Quem vigia a polícia?

Heitor HayashiCuritiba – PR

Pan

A lógica utilizada na composição do quadro de medalhas é incoerente e injusta. Por que não são atribuídos pesos a cada medalha? Da maneira como a coisa é feita atualmente, Cuba consegue ficar à frente do Brasil com apenas uma medalha de ouro a mais. Se fosse utilizado um critério de contagem simples, como considerar duas medalhas de prata e quatro de bronze equivalentes a uma de ouro, o Brasil estaria à frente de Cuba, com folga.

Ricardo Negrão Torres, engenheiroCuritiba – PR

Tragédia 2

Até quando a terceira pista do aeroporto Afonso Pena vai continuar somente no papel? A área necessária para a construção foi desapropriada pelo ex-governador Jaime Lerner, garantindo o espaço para os 3,4 mil metros de extensão previstos no projeto, além de convênio também firmado com a Infraero. Mas, seis anos e muitos graves acidentes depois, com famílias dizimadas e o Brasil chorando, nada aconteceu. Por absoluta falta de empenho do governo estadual, que está parado, e sobra de inoperância do governo federal, o Afonso Pena corre o risco de ser o palco de outra tragédia da aviação nacional.

Carlos MolinosCuritiba – PR

Supersimples

Existem milhares de empresas querendo acertar seus débitos com os órgãos federais, estaduais e municipais. Mesmo assim, para acertar alguma coisa no INSS é preciso madrugar. O órgão atende somente algumas pessoas por dia e não tem pessoal preparado para dar informações. Luto para conseguir tirar a certidão negativa, pois este órgão não nos deixa solicitar mais de uma via internet em menos de 25 dias e o prazo de regularização para a adesão ao Supersimples federal está acabando. A quem o pequeno e médio empresáriodeve recorrer?

João Carlos da CostaCuritiba – PR

***

Gazeta do PovoPraça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PRFax (041) 3321-5472

leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.