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O governo federal parece estar mascarando uma grande falácia ao sustentar a facilidade para o aborto, para o uso de anticoncepcionais e preservativos, para a laqueadura e agora para a vasectomia (notícia da Gazeta do Povo de 29/5). Não estaria trabalhando para a extinção da família, ao tentar minimizar os nascimentos, eliminando, assim, um grande gasto que ele mesmo criou com o Bolsa-Família? Não estaria o governo fazendo isso sem saber como eliminar os gastos a não ser dizendo não à vida?

Emerson Carlos Langner, engenheiro e empresárioCuritiba – PR

Contracepção 2

"Sem sombra de dívida o preservativo tem de ser usado sempre, principalmente pelas adolescentes que estão a toda, e para os homens que adoram pular a cerca. Muito importante o incentivo do uso feito pela mídia do mundo inteiro."

Rosana XavierCuritiba – PR

Sem asfalto

Semana passada entrei em contato com o serviço 156 da Prefeitura de Curitiba para reclamar sobre a falta de asfalto definitivo na Rua José Scuissiato, que agora faz parte do binário do Campina do Siqueira. Como resposta, telefonaram dizendo que não há previsão de asfalto para a citada rua. Então, que os responsáveis pela obra do binário encontrem outra solução para o acesso da Rua Major Heitor para a Vicente Machado. Não é aceitável incluir uma rua como integrante do sistema e colocar os moradores e pedestres em risco, pois se trata de uma via estreita, sem calçamento e com grande volume de tráfego, inclusive de veículos pesados.

Alberto JanckeCuritiba – PR

Praça do Batel 1

Sobre a opinião da advogada Gleisi Hoffmann (edição de 22/5), penso que ela perdeu uma boa oportunidade de "não" se manifestar sobre o que não entende. Seus argumentos contra a remodelação da Pracinha do Batel são, no mínimo, descolados da realidade de uma capital com quase 2 milhões de habitantes (sem considerar a área metropolitana), cujo sistema viário central e de transporte público já está quase saturado e demandando soluções que melhorem a mobilidade, evitem congestionamentos e todos os problemas dele decorrentes. Pela análise superficial que fez de apenas uma medida pontual para a cidade, percebe-se que nem ela nem os demais "companheiros" de partido, têm competência e preparo para administrar uma metrópole do porte de Curitiba.

Bárbara Mendes, empresáriaCuritiba – PR

Praça do Batel 2

Uma releitura da Gazeta do Povo desde junho de 2006 vai mostrar como a opinião pública tem se movimentado em defesa de um dos raros e tradicionais espaços de convivência de Curitiba. Não podemos ir contra o progresso, mas temos obrigação de argumentar para impedir arbitrariedades. Afinal, a administração municipal não é "dona" da cidade: os cidadãos que aqui vivem pagam impostos que cobrem os salários (alguns excelentes) dos funcionários da prefeitura. Portanto, deveríamos ter direito de opinar. Respeitar a memória da cidade e o interesse dos moradores certamente é mais importante que dividir uma praça centenária para acelerar o trânsito. Por que não abrir ao tráfego a Rua Bruno Filgueira e a Dom Pedro II? Todos gostam de citar Rui Barbosa e há uma observação dele que se encaixa na polêmica: "Uma nação sem história não é só uma nação sem passado; é uma nação sem futuro".

Clotilde L. B. Germiniani, professoraCuritiba – PR

Praça do Batel 3

Não podemos esperar o "tempo" mudar as coisas. Ou mudamos as "coisas" ou certamente elas irão nos mudar. E vamos continuar polemizando sobre as pracinhas da cidade... em vão. Afinal, a quem falamos?

Gilmar Lima, arquitetoCuritiba – PR

Respeito à criança

A violência é constante contra nossas crianças. Todos os dias se lê notícias de abuso sexual contra menores, e o mais repugnante é saber que em muitos casos pessoas próximas – sejam pais, padastros, "falsos padrinhos" e até outras crianças – são os algozes. Onde fica a inocência desses menores? Onde está o pulso firme dessas mães? Não é possível nos conformarmos ao ler notícias sobre isso e ver que a Justiça pouco faz contra para proteger as crianças.

Jeniffer C. PimentaCuritiba – PR

Avenida

Cumprimento a Gazeta do Povo pela importante matéria publicada dia 27/5 sobre a Avenida Anita Garibaldi. Como morador das proximidades, e tendo que circular diariamente nessa avenida, tenho visto o caos que se estabelece especialmente nos horários de pico. Se alguém precisa cruzar a avenida ou mesmo sair de alguma residência tem de ter muita paciência e cuidado para não causar acidentes. Nos cruzamentos com as ruas Nilo Brandão e Tomazina (Amazonas Marcondes), apesar da existência de semáforos, os acidentes são freqüentes quando os veículos necessitam entrar à esquerda. Os moradores esperam solução rápida por parte da prefeitura, pois está difícil conviver com a situação atual.

Iniberto Hamerschmidt, engenheiro agrônomoCuritiba – PR

Sem ônibus

Onde andam os 295 ônibus que a prefeitura deu de presente para a Curitiba como está mencionado em cartazes espalhados pelos vários ônibus dentro da cidade? Será que eram de plástico também, como o ônibus que o governador brindou um parlamentar recentemente? Conheço mais ou menos 20 linhas dentro de Curitiba e pergunto: onde está o resto dos ônibus anunciados? Qual é a relação dos bairros que receberam os tais veículos? Mesmo que sejam de plástico, a população precisa saber onde está sendo aplicado o imposto que paga, principalmente quem precisa fazer uso do transporte público. Fiz protocolo com essa questão pelo telefone 156 há cerca de quatro meses, mas nunca recebi qualquer resposta da prefeitura. Zainara ElianeCuritiba – PR

Binário

Resido na esquina da Rua Vereador Constante Pinto com a Rua Nicarágua. A falta de sinalização adequada e/ou de redudores de velocidade faz com que constantemente ocorram acidentes envolvendo veículos, com prejuízos materiais e ferimentos nos condutores e passageiros (felizmente ainda não temos notícia de terem ocasionado morte). Já solicitamos providências das autoridades. Da Câmara Municipal, fomos informados que foi pedida a colocação de redudores na Nicarágua. Até o momento nada de prático mudou. A ultrapassagem pela Nicarágua fica (com o grande movimento de veículos) cada vez mais perigosa.

João Cândido de Oliveira Neto, aposentadoCuritiba – PR

Vigilante noturno

É lamentável que alguns empresários ainda tenham uma "visão distorcida" sobre o valor do trabalho do vigilante noturno, como o leitor que teve carta publicada em 28/5, que "explora" o serviço de um vigia, sujeitando-o a zelar pela sua segurança, "noite adentro, sob chuva ou frio, em troca de alguns trocados por mês", quando deveria contratar um vigilante profissional, cursado e preparado na forma da lei, pagando-lhe o salário da categoria. Por conta de "visões" como essas muitos vigias não têm a oportunidade de se tornarem profissionais respeitados, com direito a férias, 13.° salário, etc.

Ademir Pincheski, vigilanteCuritiba – PR

Chaves e Chávez

Um é mexicano e o outro, venezuelano. Um é comediante, o outro é uma "comédia" condenável. Um é um personagem caricato, o outro está se tornando uma caricatura real. Um fez um grande número de pessoas chorarem de rir, já o outro fez muitos chorarem de tristeza. Os dois acreditam que ninguém tem paciência com eles. Um fazia suas traquinagens em uma vila fictícia, o outro acha que o país é um lugar apropriado para fazer seu enredo totalitário. Um acrescentou para a TV. Outro fechou uma TV. Será que com tal atitude Chávez vai conseguir neutralizar as críticas ao seu governo? Estará acabada a liberdade de imprensa? E a liberdade de expressão? Será que o que estamos vendo não é o feitiço virar contra o feiticeiro? Afinal, o que era somente um ruído nas imediações da Venezuela, hoje é um estrondo ouvido e acompanhado pelo mundo inteiro.

Raphael Brambilla e Guilherme de AvilaCuritiba – PR

Corrupção

"‘Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão’. Esse é o refrãode um samba muito popular lá pelos idos de 1970. Pois ele se aplicaaos dias de hoje. Aliás, aplica-se até melhor. E pela filosofia dos políticos, vai de geração em geração, porque cada um quer posar de mais esperto que o outro. Naturalmente, filhos e netos ficam deslumbrados com a rápida ascensão do papai e do vovô político, magistrado ou empreiteiro. Pelo visto, o refrão do samba vai longe."

Cenio RoosCuritiba – PR

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