Os protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil (Gazeta, 28/1) são reflexo da má gestão dos idealizadores do evento, das obras superfaturadas e inacabadas. O povo, mesmo que em pequeno número, está acordando de novo. Não adianta a presidente vir com demagogia que não resolverá nada. Todos nós queremos é resultado, só isso!

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Luciano Atamanzuck

Copa do Mundo 2

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Os fatos relacionados à Copa do Mundo em Curitiba são estarrecedores. Fala-se em legado para o município e por isso torra-se R$ 320 milhões num estádio particular que abrigará quatro jogos. Pior que tudo é ver a obra espremida entre prédios e casas, com aparência e estética mais para silo de armazenamento de cereais que obra arquitetônica.

Celso Osnaldo Izepão

Protestos

O ministro Gilberto Carvalho admitiu que o governo viu ingratidão nos protestos de junho (Gazeta, 25/1). Gostaria de sugerir ao ministro e aos demais que ficaram "perplexos" que acompanhassem parte do dia-a-dia dessa gente. Para começar, presenciariam uma saúde caótica em algumas regiões do país; transporte público em condições de total falta de respeito com os usuários; segurança fragilizada. A "gente" que o ministro cita, com certeza absoluta, sente dor, incompreensão e ingratidão em relação aos governantes e à corrupção que toma conta do nosso país.

Marcelo Cohene

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Porto cubano 1

A presidente Dilma disse em Davos (Gazeta, 27/1) que o país está aberto ao capital privado. Será que dá para os empresários confiarem em um país atrapalhado nas contas públicas internas e que troca gentilezas com a ditadura comunista cubana através do programa Mais Médicos, e também participa com entusiasmo – US$ 682 milhões a fundo perdido – da construção do porto de Mariel, em Cuba?

Edgard Gobbi, Campinas – SP

Porto cubano 2

Não é a presidente Dilma quem deve agradecer ao governo cubano, e sim o contrário. Afinal, ela acaba de presentear a ilha-prisão com um porto que certamente deve ser melhor que os nossos portos ultrapassados, além de um crédito adicional de US$ 290 milhões. Quanto a agradecer ao povo, esqueça. Lá eles não palpitam. Só cumprem ordens.

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Luiz Nusbaum, médico, São Paulo – SP

Corrupção

A concentração do poder econômico pelo governo federal levou à dominação eleitoral pela compra de votos em todos os níveis, desde o eleitor de cabresto, através de benesses como cestas e vales, ao Judiciário, que se vê na contingência de não poder atuar livremente. A mudança dependerá essencialmente de se reduzir a termos aceitáveis o nível de corrupção que assola atualmente o Brasil.

Luiz Fanchin Jr., economista

Fiscalização

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É hipocrisia pensar que nós, cidadãos, podemos atuar em algum tipo de fiscalização do poder público. O poder do povo sobre o governo só se reflete no dia das eleições, e ainda assim de forma muito tênue, pois a máquina do governo é poderosa e o povo não tem cultura e nem quer ter. Como vamos fazer para fiscalizar se não sabemos nem o que isso significa?

Edson Lincoln Florscuk

Desenvolvimento

É óbvio que a preservação do meio ambiente é importante, pois temos a responsabilidade de repassar esse legado para as próximas gerações; porém, o Paraná não pode ficar à margem do desenvolvimento econômico brasileiro. O que podemos e devemos fazer é conciliar projetos de infraestrutura com projetos de preservação ambiental. O Paraná não pode ficar refém dos ambientalistas enquanto nossos portos perdem a cada dia cargas e competitividade para outros portos.

Carlos Roberto do Rego

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Televisão

Creio que não podemos liberar todos os tipos de programas televisivos para as crianças, mas, se a criança ou o adolescente tem uma boa base educacional, saberá discernir o que é certo ou não. Sofremos todo tipo de influência diariamente, mas o que vale mesmo é a educação em casa. Deixar crianças e adolescentes na frente da tevê sem debater certos assuntos, vendo somente programações politicamente corretas, não vai torná-la uma pessoa melhor e pode até atrapalhar o seu senso crítico.

Amanda F. Mucke

Presídios

Prisão é punição, mas também pode servir como reeducação para o individuo que não sabe viver em sociedade. Mas que programas temos para devolver os presos à sociedade? Não adianta construir celas confortáveis sem tentar oferecer ao preso opções de retorno ao convívio social com ocupação, lazer, religião e família.

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Renato de Souza Brito

Metrô curitibano

Curiosa a análise do vereador Bruno Pessuti (Gazeta, 28/1). Primeiro, ele afirma que é possível reduzir a tarifa do ônibus para R$ 2,22; depois, propõe que o usuário pague R$ 120 por mês, o que corresponde a R$ 5,45 por dia (em 22 dias), mais do que se paga atualmente.

Miguel Ratton

Energia

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O modelo energético brasileiro (Gazeta, 28/1) deveria privilegiar a melhor tarifa econômica e não simplesmente a menor tarifa. Ao propormos uma política energética míope que visa a menor tarifa, na prática isso nos leva a tarifas ainda maiores devido à operação das térmicas. Poderíamos estar desenvolvendo uma nova indústria renovável e sustentável, gerando empregos e prosperidade, mas parece que nossos políticos ainda não enxergaram isso.

Claudio Dantas

Trote

O período de matrículas dos calouros da UFPR traz novamente o deplorável trote. Os alunos veteranos recepcionam os calouros impondo-lhes rituais degradantes, humilhantes e frequentemente perigosos. Alegando ser uma manifestação espontânea dos alunos e extremamente tradicional, a reitoria, os diretores dos setores e os coordenadores dos cursos de graduação calam-se e permitem que essa violência contra alunos mal saídos da adolescência perpetue-se.

Leonardo Biscaia, doutorando em Sociologia

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Passeio Público

No último domingo, estive no Passeio Público com minhas filhas e encontrei um total descaso com uma instituição pública com mais de 140 anos, o que para uma cidade que está se preparando para receber a Copa do Mundo é lamentável. A cidade não merece tal abandono.

Josué Bueno Chiquitti

Engarrafamento

Não seria possível fazer uma rotatória em Garuva? Nas principais cidades do mundo esse recurso é largamente utilizado. As filas de veículos com certeza diminuiriam e nós, usuários e turistas, ficaríamos imensamente agradecidos e pouparíamos varias horas do nosso tempo precioso no verão.

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João Werner Warkentin

Tráfego

Deveriam divulgar os transtornos da não conclusão da obra da Autopista Planalto Sul. Somos obrigados a trafegar mais ou menos 2 km em pista única por causa dos comerciantes do Campo do Santana que entraram com abaixo-assinado para a não liberação de um trecho praticamente pronto. Cadê o governo do estado ou mesmo a prefeitura de Curitiba?

Ednei Pontes dos Santos

Gaeco

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Não se vê nenhum cidadão do bem que não esteja pasmado, indignado, com esse desejo voraz de acabar com o Gaeco, instituição única, capaz de frear o avanço dos bandidos, em especial os de colarinho-branco, que usam e abusam do dinheiro público sem o menor constrangimento e temor.

Wilson Oliveira Trindade, bacharel em Direito, Londrina – PR

Rolezinho 1

Os rolezinhos são mais uma forma de massa de manobra orquestrada por algum espertalhão, que tem outros interesses que não os sociais. Acho pura besteira qualquer forma de repressão, mas temos de convir que shoppings são privados e por isso é plausível proibir essas massas de entrar.

Sidney Cleto

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Rolezinho 2

Vi uma pessoa falar que os rolezinhos eram de jovens da periferia que não tinham outra coisa para fazer. Discordo, pois tem muito filhinho de papai fazendo isso também. E tem mais: hoje em dia há muitas opções de lazer que não custam caro. Quando eu era jovem, aí, sim, não tinha muita coisa para se fazer e a gente brincava na rua até tarde, mas não nos reuníamos para fazer bagunça nas ruas e no comércio.

Michele Cruz

13º salário

Os vereadores querem receber 13º salário (Gazeta, 25/1). Segundo o Tribunal de Contas, eles são agentes públicos passageiros. E qualquer pessoa entende que eles não são funcionários públicos. Não prestaram concurso público e, portanto, não têm direito ao 13º, que é um direito dos funcionários concursados.

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Edison Bindi, São José dos Pinhais – PR

Oposição

Sobre o editorial "A falta de oposição" (Gazeta, 28/1), quando o Estado era pobre, a única forma de meter a mão na "bufunfa" era vencendo as eleições. Hoje, o Estado é rico, dá para todos. Por que se incomodar?

Roberto Justo Dias

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