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Coluna do leitor

Corrupção 1

A principal razão para os condenados contra a administração pública não irem para a prisão é a contratação de advogados competentes, que utilizam todos os meios protelatórios disponíveis. Apenas quando a defesa perde o prazo para recursos é que temos uma condenação, como ocorreu com o ex-vereador e deputado Custódio da Silva, citado na reportagem (Gazeta, 10/6).

João Candido de Oliveira Neto

Corrupção 2

O mundo todo está observando o que irá acontecer com essa palhaçada do mensalão e rindo da impotência do nosso Poder Judiciário, da nossa falta de agilidade em fazer valer a justiça para o povo brasileiro – tão sofrido –, permitindo que os réus entrem com recursos mesmo quando é obvio o que houve. Os nossos políticos deveriam ter vergonha na cara por nos fazer passar por um país sem-vergonha.

Elena Tanaka

Maioridade penal 1

A chamada da reportagem (Gazeta, 9/6) induz o leitor ao erro ao dizer que "A punição (...) divide o país". Essa afirmação faz o leitor menos informado sobre o assunto pensar que metade do povo quer punição e a outra metade não. No entanto, todas as pesquisas de opinião constatam que a grande maioria das pessoas é favorável à redução. Quem se divide são os "especialistas", essa categoria de pessoas acima dos outros cidadãos. Nós, cidadãos, somos o quê? Nossa opinião é irrelevante? Somos inúteis? Que sociedade é essa, governada por iluminados divididos?

Roberto Garcia

Maioridade penal 2

O advogado e criminalista Dalio Zippin Filho (Gazeta, 10/6) não parece se importar com a dor dos familiares que perderam seus entes queridos de forma brutal. É dever dos pais educarem seus filhos e ao Estado não cabe fazer afagos, mas punir com rigor os crimes praticados contra a ordem e o equilíbrio social.

Irineu Queiroz dos Santos

Maioridade penal 3

Sou totalmente contra a redução da maioridade penal; não há qualquer estudo técnico capaz de justificar este absurdo. O problema da criminalidade não está na maioridade penal, está na ineficácia do sistema. O Estado não consegue nem sequer reduzir a criminalidade entre os hoje maiores imputáveis, o que fará de diferente? Reclusão? Não temos carceragem, o sistema está falido, não há ressocialização para ninguém, e aqueles que mudam de vida podem ser considerados escolhidos pela sorte e por Deus. E não é admissível levar o tema para um plebiscito, a sociedade brasileira não tem maturidade para tratar desse assunto.

Rômulo Bronzel, advogado

Maioridade penal 4

Uma pessoa capaz de planejar crimes hediondos tem amadurecimento suficiente para arcar com as consequências. A redução da maioridade penal deve ocorrer dentro de certos padrões, como o proposto pelo senador Acir Gurgacz, que diminui o limite para 15 anos apenas para crimes hediondos. Mas mesmo a redução da maioridade penal não resolverá o problema. Como Cesare Beccaria escreveu, "não é a severidade da pena que traz o temor, e sim a certeza da punição".

Caroline Gonçalves dos Santos

Salários

Eu sou totalmente contra a divulgação de salários (Gazeta, 8/6). Quem tem de ter o salário divulgado são aqueles que não passam em concurso público, como os políticos e funcionários comissionados. A simples divulgação dos salários, informando o cargo e onde está lotado o funcionário, já é informação suficiente e que pode ajudar em uma possível investigação. Mas expor os funcionários divulgando quanto cada um ganha é deplorável.

Marcio R. Borges

Jetons

Imagine se todos os trabalhadores recebessem jetons (Gazeta, 9/6) por horas extras trabalhadas? Os professores, por exemplo, são "convocados" em seus dias de folga para reuniões no colégio sem ganhar nada! Cadê a Lei de Responsabilidade Fiscal e a lei de responsabilidade moral? Cadê a moralização de nossas instituições públicas?

Edson Luis Cabral

Casa Estrela

A reportagem sobre a Casa Estrela (Gazeta, 8/6) tem grande alcance cultural, mostrando a ação da universidade na preservação dos bens materiais, como a própria casa, e imateriais, como a da ideia ainda viva de um instrumento linguístico igualitário na expressão da cidadania mundial. Parabéns aos envolvidos na iniciativa!

Paulo Nascentes, professor de esperanto

Estacionamento

Sou plenamente favorável ao estacionamento para bikes (Gazeta, 10/6), pois elas não ocupam tanto espaço e seu uso faz bem para a saúde e para o meio ambiente. Os estacionamentos podem dar mais segurança para os ciclistas e, se existe prioridade em estacionamento para idosos e outros usuários, por que não também para os ciclistas?

Noeli Machowski

UPS

Na Vila Nossa Senhora da Luz foi instalada uma UPS. O problema é que durante a noite ficam apenas um ou dois policiais que não podem deixar o contêiner onde funciona a unidade. Há diversas ocorrências na região, com jovens bebendo, brigando e fazendo rachas na madrugada, mas os policiais não podem atendê-las. Não adianta criar uma UPS se os policiais não têm estrutura para trabalhar.

Leandro Moreira

Política Cidadã

É fundamental a participação da sociedade na representação pública. Ocorre que não é provável que um cidadão comum consiga mais votos que um político profissional e a participação real da sociedade fica reduzida a um ou outro bem-sucedido nas eleições. Precisamos promover um sistema que dê chances reais a um cidadão comum de ser o nosso representante. Precisamos implantar a inelegibilidade automática.

Mario Braga

Aposentadoria

Um absurdo Requião receber aposentadoria de governador (Gazeta, 8/6); afinal, ele já recebe como senador. O mesmo homem que no passado condenou esses privilégios agora os defende! Até quando o povo vai manter esse tipo de político que muda de opinião conforme lhe convém no poder? Está sobrando paciência e faltando consciência ao eleitor brasileiro.

João Pereira

Prostitutas 1

O editorial "Um apagão ético-jurídico" (Gazeta, 6/6) colocou perfeitamente a questão da insensível e descuidada, se é que podemos denominá-la, administração pública, no caso do slogan "Sou feliz mesmo sendo prostituta". Essa situação define até que ponto a degradação humana chegou. Atingindo até mesmo esferas dos órgãos públicos supostamente educadores sociais.

Edilson Miaqui

Prostitutas 2

A impressão que passa a campanha em tela do Ministério da Saúde é a desistência total e completa do Estado em solucionar a ferida social e tristíssima realidade da prostituição e, numa canetada e virada de jogo formidável, transformar uma derrota em um motivo de orgulho e felicidade. Parabéns ao editorial da Gazeta do Povo por, mais uma vez, dizer o óbvio que, infelizmente, cada dia mais passa por excentricidade ou conservadorismo.

Juliano Cizotti, Rio de Janeiro – RJ

Futebol

Mudei de status. Troquei a cadeira do Couto Pereira pelo sofá da sala para assistir aos jogos do Campeonato Brasileiro de futebol. Detalhe: adotei o método Nelson Piquet de qualidade, isto é, vejo só a imagem, sem o áudio. Aprendi a enxergar esquemas táticos, torcendo pelo time do Elba de Pádua Lima e escutando os comentários do Adão Plínio da Silva. Esses, sim, eram comentários coerentes que nos faziam entender o porquê de o time ter ganhado, empatado ou perdido. Hoje, com as imagens dotadas de replay e outros recursos, ficar escutando papagaiadas como o chavão de que "a regra é clara" é não respeitar a própria inteligência.

Patrício Caldeira de Andrada

Governo Dilma

Em março, enquanto mantinha níveis mais elevados de aprovação, negando muitas vezes a realidade, a presidente Dilma afirmou: "Podemos fazer o diabo quando é hora de eleição". Dá medo pensar do que ela será capaz, agora que o índice de aprovação ao seu governo caiu.

Luiz Nusbaum, médico, São Paulo – SP

Poloneses

Sobre a reportagem "Nas terras polacas do imperador" (Gazeta, 9/6), faltou uma informação importante. Os poloneses não ficaram apenas na Colônia Dom Pedro II, mas também povoaram Curitiba. Uma prova disso é que a capital paranaense é a segunda cidade do mundo com mais descendentes de poloneses. A primeira fica no Canadá.

Gabriel Neumann Paula

Rádio

Depois de tantas mudanças felizes e infelizes, parece que agora deram um golpe final na rádio pública do Paraná: acabaram com a Educativa AM 630 sem nem sequer comunicar os ouvintes! Acho muita falta de consideração; afinal, o rádio faz parte integrante da vida de muitos de nós, ouvintes e contribuintes!

Plínio O. da S. Pereira, aposentado

Música

Sobre a reportagem "Elvis Presley em um marco da tevê mundial" (Gazeta, 9/6), gostaria de corrigir a citação de que Lay Down Sally (Eric Clapton) fora cantada por Elvis Presley e esteja presente no CD Elvis Aloha from Hawaii Via Satellite. Tal musica foi lançada em novembro de 1977, três meses depois do falecimento do cantor.

Diogo Antônio Cibin Fatuch

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