Corrupção

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Este pais é absolutamente invertido: empresários que produzem imensas riquezas, contribuições e empregos são discriminados; pelo contrário, políticos, magistrados e outros dessa gama, com salários até certo ponto medíocres, consideradas as funções, constituem fortunas para algumas gerações, como é o caso da família do Lula. Para a nossa redenção apareceu o juiz Sérgio Moro, que, espero, tenha vida longa.

Servidores

Para quem recebe auxílio-moradia deve ser fácil cortar salário dos servidores, que não vêm recebendo a totalidade de seus vencimentos. Os servidores do Judiciário federal, há quase uma década sem recomposição salarial, vê os magistrados concederem e deferirem em proveito próprio benefícios e vantagens inaceitáveis. A greve é o único instrumento de que o trabalhador dispõe.

Charlie Hebdo 1

O Charlie Hebdo nada mais fez que uma sátira aguda sobre a crise de imigração em que a Europa está mergulhada. Cada país trata do assunto conforme seus próprios interesses, muitos deles de forma populista. Só as mentes fanatizadas que não conseguem assimilar além da obviedade das imagens creem se tratar de uma zombaria com a tragédia de uma criança. Je suis Charlie!

Charlie Hebdo 2

A respeito das controversas charges, cabe uma reflexão não quanto à validade ou não da imagem, se é de extremo mau gosto ou não, mas quanto aos apoiadores explícitos do jornal, que em passado recente diziam je suis Charlie e agora se dizem surpresos e ofendidos com a postura de um órgão que tem, sim, esse tipo de comportamento. Quem defende a liberdade total deve ter em conta que ela é uma estrada sem paradas.

Redução de salários

Projeto do vereador e professor Jorge Bernardi propõe a redução do salário dos vereadores de Curitiba. A relevância da proposta está em estipular, como parâmetro remuneratório, o maior salário pago ao professor da rede municipal de ensino, que tenha formação compatível (doutorado) e que trabalhe 40 horas semanais. Que bela proposta! O exercício do mandato popular de vereador não pode ser encarado como emprego, mas sim como serviço público municipal relevante.

Novo estádio

É tola a ideia do novo conselheiro Alceni Guerra de fomentar a construção de um novo estádio “padrão Fifa” para o Coritiba. Em época de recessão econômica e profundas dificuldades financeiras do clube, não há como atolar-se num projeto megalomaníaco e desnecessário. Embora não siga os padrões Fifa (e é preciso?), o Couto Pereira está perfeitamente adequado para sediar os jogos do clube. Melhor seria se a diretoria cuidasse de montar um plantel à altura das tradições do clube.

Governo 1

Na Argentina, Chile e Uruguai houve julgamento e condenação dos ex-ditadores militares e civis. No Brasil não. O resultado é o que se vê: uma permanente intranquilidade sobre o futuro democrático do país. Se o governo não atende aos seus interesses, não serve e deve ser derrubado. É exatamente dessa forma que age e agirá essa elite enquanto não receber uma punição. Getúlio se suicidou, Jango se exilou. Agora é a vez de Dilma. Uma mulher honesta que eles tentam desqualificar para justificar mais um golpe.

Governo 2

Não sei de quem foi a brilhante ideia de lançar um manifesto em defesa do governo; mas a medida, de tão infantil, me lembrou um abaixo-assinado escolar para impedir que a diretora não fosse dispensada por se descobrir que o seu diploma era fruto de falsidade. Esse movimento se prestou tão somente a demonstrar a total fragilidade desse combalido governo.

Governo 3

A hipocrisia do governo é tamanha que ele cometeu o desatino de enviar ao Congresso a proposta orçamentária com déficit, para dessa forma comover a população e os políticos a aceitar a criação de algumas violências contra o povo. O tiro saiu pela culatra, o Brasil teve rebaixada a sua posição internacional, comprovando a alta incompetência do governo.

Odebrecht

Não é honra omitir fatos sob o pretexto da irmandade, solidariedade e coleguismo. Admitir isso é corromper-se e revela cegueira sobre ética. E não se trata de dedurar, mas de denunciar. Sinônimos sutilmente diferentes e que separam conivência de valores morais.