O momento atual é crítico e com isso todos concordam. A conjunção das crises econômica, política e ética colocou o Brasil em uma situação perigosa. Há redução dos postos de trabalho, consumo e produção; cartadas egoístas de parlamentares; e irregularidades do petróleo sendo reveladas todos os dias. Eu prefiro pensar que existe saída. O caminho a ser seguido aponta para o bom senso, união entre instituições, segmentos organizados da sociedade, políticos, empresários, trabalhadores, dirigentes dos três níveis governamentais, de todos em um mutirão a favor do Brasil. O momento é de deixar picuinhas de lado e de postergar ambições pessoais para reunir energias em torno de um projeto comum de nação. Nós, brasileiros, estamos dispostos a ajudar no esforço para superar esse cenário de intranquilidade. O primeiro passo, porém, deve ser dado pela classe política; em sintonia com os anseios populares, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e a presidente precisam arquivar interesses particulares em benefício do coletivo.
Série Tempo de Ler
“Ótima ação a das escolas do bairro Tatuquara, em Curitiba, para incentivar a leitura. Que ela seja expandida pelo país inteiro.”
Celular antigo
“Acho que as pessoas estão cansadas de ficar “conectadas” o tempo todo. Há excesso disso.”
Parques de Curitiba
“Os parques de Curitiba são tão maravilhosos para aproveitarmos um pouquinho mais da beleza da natureza, mas, infelizmente, a poluição sonora acaba com qualquer passeio. Tenho fugido para o Passaúna, pois está impossível de frequentar os outros.”
Guarda Municipal
“Parabéns à Guarda Municipal de Curitiba. Outras cidades e estados deveriam seguir o exemplo. Não somos obrigados a ouvir e compartilhar a poluição sonora.”
Crise
“Quando o mercado estava em alta e o setor automotivo ainda usufruía das benesses do governo – como a isenção de IPI – não havia nenhum desconto e muitas concessionárias ainda não davam a atenção necessária ao consumidor. Agora dão desconto e chamam o cliente de ‘meu querido’.”
Manifestações 1
A sociedade civil brasileira independente vai às ruas – pacificamente – neste domingo. É uma vergonha o fato de os sindicatos prestarem solidariedade ao governo. Mas é compreensível, pois ganham para isso. Quem foi ou foram os responsáveis por essa situação em que o Brasil se encontra? Por que nós – que estamos sofrendo na pele e pagando caro pela incompetência dessa administração – vamos apoiá-la?
Manifestações 2
A manifestação convocada por meios eletrônicos é mais uma demonstração de oportunismo de pretensos líderes desses movimentos que não apresentaram projetos que motivem as mais diferentes classes sociais a lutarem por um Brasil melhor. Os desabafos emocionais e a agressividade contra o atual governo federal não ajudam em nada a construir a sociedade que possa transformar o Brasil numa potência, com programas educacionais de alto nível, saúde e segurança pública adequadas, projetos habitacionais e soluções para a mobilidade urbana. Sem um programa e uma pauta de reivindicações, o que virá depois da manifestação?
Corrupção
Minha condição de aposentado me permite assistir à TV Senado durante as tardes. Ou os congressistas se ocupam em fazer homenagens ou discorrem sobre gastos para onerar cada vez mais os contribuintes. Vão à tribuna falar de corrupção e seu possível fim. Nos últimos 30 dias anotei pelo menos uns 40 parlamentares tratando do assunto. Mas pesquisando notícias da mídia descobri que todos – sem exceção – eram fichas-sujas. O “mais limpo” respondia a pelo três processos.
Depósitos judiciais
O governo federal vai sancionar o projeto de lei que autoriza o uso dos depósitos judiciais pelos estados, mas que mantém a hierarquia dos gastos — ponto que inicialmente desagradava os governadores. Esse projeto é muito importante, pois vai poder ser utilizado para o pagamento de precatórios, previdência social e para o investimento em PPP, segundo fontes do governo. Essa lei preserva os depósitos judiciais, pois 30% dos valores ficam depositados. Se em algum momento se reduzir esse porcentual, os estados terão 48 horas para fazer a recomposição. Mesmo com as restrições impostas, esse projeto de lei foi bem aceito pelos governadores.
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Policiais
A precariedade psicológica do policial é uma grande preocupação e carece de sérios procedimentos das autoridades para sanar os desvios comportamentais que surgem e se agravam em razão do exercício da função. Um em cada três policiais militares e um quarto dos civis apresentam sofrimento psicológico e 70% dos integrantes de unidades que atuam em áreas violentas têm quadros de depressão. Para se proteger, boa parte evita o transporte público e ainda esconde o distintivo. A maioria sente falta de equipamentos de proteção e não se vê apoiado pelo governo e pela sociedade. As corporações possuem serviços de acompanhamento psicológico, mas isso não basta. É preciso uma completa reengenharia profissional. Condições de trabalho e salário compatíveis são fundamentais.
Sara Furquim
Sou padre da Arquidiocese de Curitiba e rio-branquense. Cresci com o testemunho da educação de Sara Furquim (Gazeta, 7/8). Nos tempos de seminário, algumas vezes recorri a ela para me ensinar lições de sintática e concordância verbal. Estudei no Colégio Estadual que leva o nome de sua irmã, Maria da Luz Furquim. Na sala de sua casa, ela acolheu Bento Munhoz da Rocha, Moisés Lupion e outros vultos paranaenses. Sou professor de Filosofia da Educação e agradeço a Deus por esses mestres que fizeram história no passado e ofertam esperança no presente.
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