Crise financeira 1

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Ainda é tempo de o governo do Paraná fazer um apelo aos demais poderes no sentido de aderirem ao movimento geral de enxugamento dos custos da máquina pública do estado. O exemplo deve vir de cima. É preciso aproveitar a crise financeira para um ato de grande coragem: a redução drástica da desigualdade salarial do funcionalismo.

Jaques Brand

Crise financeira 2

Em meio a tantas crises - bombeiros sem diárias no Litoral, aumento da tarifa de transporte público, tarifaço do governo estadual –, li na Gazeta do Povo que o 1.° escalão do Tribunal de Contas do Estado quer auxílio-moradia de R$ 4 mil e que os deputados estaduais "turbinaram" as despesas em dezembro. Isso é um desrespeito com a população paranaense.

Marcionilio Antonio Machado, aeroportuário

Crise financeira 3

Cada deputado tem o direito de gastar R$ 31,4 mil mensais com os custos de seus gabinetes. O interessante é que essa verba não pode acumular para o ano seguinte. Em novembro e dezembro, eles gastam tudo, mesmo que seja em qualquer coisa. É tanto dinheiro público desperdiçado. Em contrapartida, a educação paranaense parou por falta de verbas e os hospitais públicos não dão conta dos atendimentos. Também faltam refeições aos policiais e bombeiros, no Litoral, por falta de suas diárias.

Edison Bindi, São José dos Pinhais

Crise financeira 4

No momento em que o Executivo coloca em prática a redução drástica de seu orçamento, corta despesas e vantagens dos professores e demais funcionários públicos estaduais, não deixa de ser "um tapa na cara dos paranaenses" as informações sobre os gastos dos deputados estaduais em 2014. Parlamentar alugando - com o nosso dinheiro - salões para festas de fim de ano, é um desrespeito a tudo e a todos.

João Cândido de Oliveira Neto

Educação 1

Nós, professores do Paraná, somos uma classe desprivilegiada, desrespeitada, e ainda temos que pagar por tantos desmandos. Façamos uma comparação: plano de carreira de um professor versus o de um magistrado; ou o salário do professor versus o de um deputado. Como se não bastassem essas distorções, podemos sofrer cortes no plano de carreira, perdas de vantagens adquiridas a duras penas e somos prejudicados pelo atraso dos salários. Temos de trabalhar sem condições básicas para atender aos nossos alunos, que são as maiores vítimas desse sistema. Se for o momento de sacrifício, que seja para todos: vamos acabar com o auxílio-moradia para os juízes e desembargadores, analisar o aumento dos rendimentos e vantagens concedidas à classe política, e reduzir o número de assessores nos gabinetes.

Izaura Maria C. Baduy, professora

Educação 2

Se a Secretaria de Educação diz que há condições para as aulas iniciarem do jeito que as escolas estão, a pasta não conhece nenhuma instituição da rede que gerencia. Os professores estão com suas carreiras ameaçadas e temem cortes nas garantias adquiridas, que são mínimas em comparação às mordomias dos deputados e juízes, por exemplo. Os professores são profissionais que trabalham, arduamente, pela educação no Paraná. A educação é a base de uma sociedade desenvolvida.

Léia Thaís Taffarel

Avaliação do governo federal

Não me surpreendeu a queda na avaliação do governo Dilma. Isso ocorreu após o povo tomar conhecimento do que aconteceu na Petrobras e da divulgação das denúncias feitas por delatores premiados. Muito me surpreende, porém, o fato de ainda 23% de brasileiros que avaliarem como ótima e boa a atuação dessa gestão.

Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro - RJ

Impostos

Começamos 2015 com uma safra de aumentos nos impostos e redução dos benefícios por parte dos governos municipal, estadual e federal. Importante saber para onde foi o nosso suado dinheiro nesses últimos quatro anos. Com os reajustes dos tributos – acima de qualquer ganho salarial ou empresarial – a nossa renda "foi para o brejo". Pelo fim da gastança em todas as administrações e pela aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Jair Nisio

Lapa

A campanha cidadã "A Lapa precisa de você" agradece e parabeniza a matéria da Gazeta do Povo sobre a realidade do patrimônio histórico lapeano. Propusemos, oficialmente, a criação do Conselho Municipal do Patrimônio histórico e Artístico da Lapa (Comphal), para que, independente dos governos que se sucederem nos três níveis, o compromisso com o nosso patrimônio seja constante e situações como as atuais nunca mais ocorram. Entendemos que a ação cidad㠖 por meio da participação popular nesse conselho – será os olhos e a voz da comunidade, fiscalizando ações e propondo soluções. A Lapa merece todo o carinho e respeito, pelo que fez e representa para a história do Paraná e do Brasil. Viva a Lapa! Sua história, seus heróis e que as futuras gerações tenham esse patrimônio vivo e orgulhem-se das suas raízes.

Márcio Anis Mattar Assad

"Estado da Pindaíba"

Parabéns ao colunista Dante Mendonça pela matéria "Estado da Pindaíba" (Gazeta, 6/2). Ele soube expressar, com muito bom humor, nosso atual momento político. Criou personagens, locais e situações dignas de nosso cotidiano. Realmente nossos governos só contam com verbas para confeccionar suas fantasias de carnaval, enquanto nós pagamos tudo, com nossos impostos.

Ciro Marques, funcionário público federal

Monopólio 1

Não acredito que o povo brasileiro necessita de uma estatal de petróleo. Boa parte dos países do mundo passam bem sem elas, como os Estados Unidos. Uma estatal do petróleo serve para os funcionários conservarem seus empregos eternos com estabilidade, coisa que a grande massa não tem. Faz bem para o governo eleito, pois pode estacionar seus apoiadores em cargos nomeados, e também para os fornecedores, que monopolizam suas contratações aos seus interesses. E o povo? A população paga caro por sua gasolina.

Marcelo Rocha

Monopólio 2

É fato que a Petrobras tem sido ferramenta de manobra para ajustes na economia nacional. E diferente dos interesses à época de Vargas, o Petróleo não é nosso. A privatização é necessária para, ao menos, gerar riqueza, mesmo que o Estado se apodere de mais de 50% dela. Sem competição, não há sistema que evolua.

Edilson Miaqui

Corrupção

Na questão da corrupção, o agente público que pratica o delito merece uma pena ainda mais severa do que a do agente privado. Além de macular os interesses da coletividade, como qualquer criminoso, ele também trai a confiança que a sociedade depositou nele. Por intermédio de ente estatal, a Petrobras, por exemplo, usa de uma posição de poder para agir com menos risco. Merece, sim, uma condenação maior.

André Renato Wenglarek

Petrobras

São estarrecedoras as explicações e depoimentos de Pedro Barusco sobre os esquemas de corrupção na Petrobras. Parece-me que foi o único, até agora, que falou a verdade. Lembram-se de Roberto Jefferson? Mas ainda falta muito. Acredito que não exista propina de 3%. É no mínimo de 10%. Há muito mais dinheiro para ser recuperado. Apertem mais um pouco e a grana vai aparecer.

Iria de Sá Dodde, Rio de Janeiro - RJ

Partidos dos Trabalhadores

É lamentável a forma como a imprensa está conduzindo as informações relacionadas ao PT. Graças ao partido, muita gente saiu de uma condição de pobreza extrema para a classe média, muitos empregos foram criados e melhoramos muito as condições de nosso povo. Esses fatos são inegáveis. Se temos pessoas corruptas dentro do PT, desde que sejam provados os atos irregulares, elas precisam ser punidas, assim como em qualquer partido. Temos os casos, por exemplo, do superfaturamento no metrô de São Paulo, capitaneado pelo PSDB, e da corrupção na Petrobras na época do Fernando Henrique Cardoso.

Elcio João Koleski

Humildade

Que delícia, logo pela manhã, ser presenteada com um escrito de Luiz Felipe Ponde (Gazeta do Povo 9/2) . Ele tratou da humildade. Artigo com conteúdo e fugindo dos assuntos em voga: corrupção, falta de água, falta de luz e muita falta de capacidade administrativa.

Sheilla Figlarz

Charge

A charge do cartunista Paixão, da edição de sábado (Gazeta, 7/2), retrata de uma forma bem-humorada a atual situação de nosso governo. Dilma parece "um cego em meio a um tiroteio" e toma decisões atabalhoadas. Ao tentar agradar a "todos", deixa uma multidão de descontentes.

Fred Branco

Paraná Clube

Que o Paraná Clube foi mal administrado, já sabemos. Chegou a hora de o clube levantar sua dívida e montar um projeto para quitá-la. Doloroso ou não. O que não se admite mais é deixar a situação assim e ver como ficará. Essa, sem dúvida, é a pior solução. O problema tem que ser encarado de frente. E isso até o momento não aconteceu.

Franklin Carvalho da Veiga