Dois pontos

Cobrança de notícia na internet 1

Dependendo do assunto, por que não pagar para ter acesso a ele (Gazeta, 29/1)? Se o assunto, para mim, for importante e o custo desse acesso não for abusivo, até posso pagar. A escolha será minha.

José Tavares da Silva Neto

Cobrança de notícia na internet 2

Não pagaria por matérias pagas na internet, pois dentro dos sites encontramos várias empresas anunciando, e isso já garante receita e lucro. Somos nós que fidelizamos e propagamos a marca e ainda compramos dos anunciantes.

Paulo Chaves

CARREGANDO :)

A crise do sistema carcerário no Brasil nos revela apenas lástimas. O foco da pena sempre teve o propósito maior de "reabilitar" o transgressor, porém, de fato, não é o que tem sido observado por conta do precário e ineficiente sistema. Não existe "reabilitação" alguma onde muitos presos não recebem auxílio psicológico e preparação para o período pós-reclusão, como o aprendizado de alguma forma de trabalho, afim de não se tornarem reincidentes. As leis precisam ser reavaliadas, e o sistema modificado, aumentado e aperfeiçoado, inclusive o efetivo de agentes penitenciários.

Diego Ferreira Bahls, Ponta Grossa – PR

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Expulsão da biblioteca 1

Fiquei indignada com a atitude tomada por um segurança da Biblioteca Pública do Paraná em não deixar um estudante jogar xadrez, um jogo muito utilizado para definir estratégias, cálculos e o bom desempenho matemático (Gazeta, 29/1). Ele estava em um ambiente calmo, um lugar propício para estudos, leituras, saudável para enriquecimento da alma e do aprendizado. Agora pergunto que eficácia isso vai trazer a vida deste homem que abortou o momento mais precioso deste menino? Antes dele ter tomado qualquer atitude, deveria ter procurado saber mais sobre as regras e leis de regimento do local.

Lúcia Romana, pedagoga

Expulsão da biblioteca 2

É a triste realidade. Quando meninos de 14 anos fumam crack debaixo das escadarias dos mais diversos prédios públicos, a "segurança" inexiste, mas quando um menino joga xadrez (ato totalmente silencioso) dentro da biblioteca pública, é impedido pela segurança. Lamentável.

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Marcos Fernando Dauner

Bingos

Deveriam reabrir cassinos e bingos, e o governo deveria cobrar um imposto específico sobre essas atividades e destiná-lo única e exclusivamente para a Saúde, em vez de voltar a cobrar a CPMF do povo. O que temos hoje em matéria de saúde é o pior possível, não temos atendimentos, os hospitais estão falidos, pessoas estão morrendo nas filas, profissionais são muito mal remunerados, há excesso de burocracias.

Airton Kraismann

Radares

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Acredito que os radares e as lombadas eletrônicas não são fundamentais para garantir a segurança no trânsito (Gazeta, 29/1). A segurança no trânsito está em quem dirige. Os radares foram desligados, então todos podem passar a 120 km/h em uma via liberada para 60 km/h? Claro que não. Todos os motoristas deveriam conhecer melhor a legislação de trânsito, não estou dizendo que teremos de decorar o Código de Trânsito Brasileiro, mas sim saber identificar as placas e as faixas de sinalização, seguir o limite de velocidade da via, saber que quando o semáforo está amarelo é para diminuir a velocidade para parar e não acelerar para "aproveitar" e passar.

Luciane Ferreira

Atendimento infantil

O fechamento da unidade pediátrica do Hospital Nossa Senhora das Graças deve deixar a população de Curitiba em alerta. Em breve nenhum hospital, exceto o Pequeno Príncipe, irá atender as crianças e a cidade poderá ter o número de mortes e problemas na infância ampliado. Creio que está na hora de os políticos se mobilizarem para impedirem esse fechamento e fazerem alguma ação relevante para que outros hospitais instalem unidades pediátricas. É uma vergonha que em um momento destes, com expectativa de novo surto de gripe A e baixa oferta de atendimento infantil, os representantes eleitos pelo povo, tanto em âmbito municipal, quanto estadual ou federal, se omitam. Não é possível que um hospital com a história do Nossa Senhora das Graças fique focado apenas no lucro.

João Augusto Moliani, professor universitário

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Haiti

Leio três jornais diariamente e não me lembro de ter visto matéria tão didática e de conteúdo tão correto sobre a situação do Haiti quanto o artigo "A superação da pobreza", de José Pio Martins (Gazeta, 29/1). Penso que as observações do articulista são aplicáveis também ao Norte e Nordeste do Brasil. Assistencialismo não tira ninguém da pobreza, mas tão somente gera dependência.

José Nelson Dutra Fonseca, aposentado

Podas de árvores

Parabenizo a jornalista responsável pela matéria referente às podas de árvores em Curitiba (Gazeta, 27/1). Gostaria de registrar que em janeiro na Rua Luiz Tramontin foram cortadas cinco araucárias. Provavelmente essas árvores deveriam ter mais de 100 anos. Foram autorizadas?

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Christianne Lunardelli Salomon, advogada

Honduras

A diplomacia brasileira, no governo do presidente Lula, absolutamente não faz jus às mais caras tradições do Itamaraty. Parecem querer inverter a lógica dos acontecimentos, ora elogiando Chávez, ora recebendo, "com honras" o perigoso Ahmadinejad, mas estabelece restrições à política interna de Honduras que deu ótimo exemplo de regime democrático no recente pleito. Não apenas deveremos reconhecer o governo do presidente Lobo, como cumprimentá-lo pela política de unidade nacional (Gazeta, 28/1).

Marco Aurélio Rodrigues Palma

Pré-sal

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Existem leis no Brasil que extrapolam qualquer senso racional. É o caso de royalties sobre a extração de petróleo. Royalties pagos sobre áreas alagadas para geração de energia é compreensível, porque perdem-se terras produtivas e a população deve pagar por esta perda, visto que todos os brasileiros usam essa energia gerada. Mas no caso do petróleo, que é extraído no mar, a dezenas e até centenas de quilômetros da costa, onde nada é perdido, me pergunto: pagar royalties para quê? Beneficiam apenas os estados costeiros em frente aos campos em exploração. São bilhões de reais repassados a esses estados, que deveriam proporcionar ótimo retorno à população, mas o que se vê é mais desvio de verbas, corrupção, e pouco retorno social.

Afonso Celso Beraldi, engenheiro

IAP

Parabéns a Gazeta do Povo pela polêmica entrevista com Vitor Hugo Burko, ex-presidente do IAP (26/1). Só espero que a Gazeta procure os acusados para serem ouvidos, principalmente o Procurador Federal acusado de favorecer empresas em negócios com o porto.

Maria das Neves Capri

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