Conseguimos! O Cristo Redentor foi eleito. Votei nele e no fundo tinha a certeza que não perderia. Diante de tantas confusões que o país atravessa, entre as mais diversas crises, o brasileiro merecia alguma coisa que atenuasse os seus problemas e as suas decepções. A esperança e a fé do povo brasileiro ficam comprovadas em números. É acreditando que se consegue. Um exemplo para que acreditemos mais no nosso potencial e não deixemos que nenhuma crise nos abata. Acreditemos nas soluções daqui em diante. São os votos de uma cidadã eleitora do Cristo.
Yayá Petterle PortugalCuritiba PR
Cristo Redentor 2
A escolha do Cristo Redentor como uma das sete maravilhas do mundo nos põe a meditar. Será que a estupenda escultura de aço, cimento e pedra poderia ser construída onde está? Se há 76 anos já tivéssemos legislação ambiental, seria permitida a instalação daquela monumental estátua em pleno pico do Corcovado, uma área de preservação ambiental? Com toda certeza não. Se ele não tivesse sido construído no passado, hoje o Brasil não teria uma das maravilhas do mundo. Que tal construirmos na entrada da Baía de Paranaguá, sobre a Ilha do Mel, uma grande estátua do "Semeador" , o símbolo do Paraná, com 120 metros de altura? Será que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) vai permitir?
Jorge Derviche FilhoCuritiba - PR
Assembléia
De uns anos para cá, os políticos só têm aumentado os seus benefícios, não dando a mínima para os eleitores (a criação de previdência privada para deputados foi tema de reportagem em 1.º/7). Ser político virou emprego e dos mais cobiçados. Se nada for feito, essa desconsideração continuará com certeza. Infelizmente só podemos contar com a imprensa e com poucas instituições independentes como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e algumas ONGs. O ideal seria que os políticos não pudessem ser reeleitos. Após quatro anos de mandato teriam de ir para o "Brasil Real", arranjar trabalho e suar para ganhar seu dinheiro.
Celso MartynetzCuritiba PR
Chinelos
"Para justificar o impedimento de entrar na Assembléia Legislativa de chinelos, o deputado Antonio Anibelli (PMDB) afirmou (em reportagem publicada em 8/7) que o Legislativo estadual não é circo e nem praia. Infelizmente, a semelhança o contradiz. Afinal, são tantas palhaçadas e tão pouco trabalho que tudo nos leva a pensar que se trata ora de um circo, ora de uma praia."
João Augusto MolianiCuritiba PR
Drogas e violência
O tráfico de drogas continua como um dos principais focos de tanta violência contra os nossos jovens (conforme matéria de 8/7). Além das inúmeras prisões que estão acontecendo, o desafio aos órgãos de repressão ainda é enorme. O número de jovens sem ocupação, sem oportunidade do primeiro emprego ainda é muito grande. Sem contar no descaso por parte da sociedade, como escolas que não chegam ao seu objetivo e famílias desestruturadas. O diálogo não existe e o afeto fica para depois. A oração em família e a participação religiosa também são importantes mas não ocorrem. Cabe ao governo e a toda a sociedade mudar essa realidade. É fácil criticar, o dificil é reconstruir. Enquanto não tivermos projetos específicos, vamos continuar a assistir ao caos da violência contra as nossas crianças, jovens e adolescentes.
José Augusto Soavinski, economistaCuritiba PR
Ser professor
Engana-se a leitora Carmen Lúcia Rigoni (opinião publicada em 9/7) ao afirmar que "a história nos conta, dos mestres pedagogos da Grécia Antiga, cuja posição era dignificada na condução dos jovens e respeitada pela sociedade". Com raras exceções, a história dos professores ocidentais sempre foi de penúria. O historiador Mário Manacorda nos conta, por exemplo, que o professor durante muito tempo foi um profissional corredor. Ora corria atrás do padeiro, para pedir um pão; ora do padeiro, que queria cobrar-lhe o pão. Dizer, portanto, que hoje os professores vivem em situação de penúria e que esse quadro pode ser revertido ao se "resgatar a dignidade do magistério" é fruto de desconhecimento histórico e de uma perspectiva ingênua dos valores que fundamentam nossa organização social.
Sebastião Donizete SantarosaCuritiba PR
Periquitos
Quanto deleite nos trazem essas criaturinhas salpicando de verde o céu azul do inverno curitibano? A única retribuição que nos pedem é preservar a sua fonte de alimentação: principalmente os frutos das palmeiras. No entanto, entristecido, vejo que muitos fazem podas radicais e desnecessárias nas palmeiras, cortando os galhos carregados de coquinhos. Pobres periquitos. Ocupamos o espaço que um dia só a eles pertencia e agora lhes negamos alimento. Pobres de nós, ignorantes e insensíveis, que nem sequer percebemos quanto mal causamos.
José e Marciano Rubel, engenheiro civil e engenheiro eletricistaCuritiba PR
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