Cuba 1

Parabéns à Gazeta do Povo e ao repórter Célio Martins pelas reportagens imparciais, honestas e esclarecedoras sobre Cuba. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, pois a realidade cubana não é o paraíso que os apologistas do regime querem fazer crer e nem o inferno que a direita fascista tem pintado. Problemas econômicos, dificuldades diversas, porém, há dados positivos irrefutáveis em saúde e educação, a despeito das opiniões dos falaciosos de plantão.

Renato Mocellin

Cuba 2

Acompanho as reportagens vindas da fazenda dos irmãos Castro. É notório que o rebanho humano da ilha tem ração e atendimento sanitário. Mas banalizar um processo de ditadura e ainda exaltar qualidades daquele governo é uma tremenda injustiça com aqueles que morreram e morrem pela liberdade.

Ciris Torrens

Feriados da Copa 1

E um verdadeiro absurdo instituir feriados nos dias de jogos da Copa (Gazeta, 23/5)! Este país já vive um embuste de desenvolvimento, uma educação de péssima qualidade, índices estatísticos destorcidos e agora mais isso. São 42 mil torcedores contra uma população de quase 2 milhões de pessoas, mas querem praticamente uma semana de feriados!

Áurea Brunhari

Feriados da Copa 2

Os inventores de feriados precisam ser mais democráticos. Afinal, apenas parte da população está sendo contemplada. Feriado que se preze deve ser total, geral e irrestrito. Tem de parar e fechar tudo. Só assim me parece justo. Portanto, senhores políticos, os feriados que vossas senhorias estão querendo impor sob o signo da demagogia irresponsável e preguiçosa deveriam beneficiar a todos, inclusive os serviçais de seus palácios e de suas casas.

Silvestre Antonio Schmitt

Médicos estrangeiros

A vinda dos médicos de Cuba e de alguns outros países está sendo abordada como se a reserva de mercado fosse o móvel dessa questão. A fixação de médicos no interior é difícil devido, principalmente, às péssimas condições de trabalho, insegurança de vínculos trabalhistas e interferência política na atuação profissional, e não por "má vontade" dos profissionais. O governo brasileiro tenta encobrir sua incompetência gerencial apresentando uma solução-tampão.

Roberto Rocha, médico, Lapa – PR

Superconta

Estou de acordo com a opinião do leitor João Augusto Moliani (Gazeta, 22/5) de que o Ministério Público e a OAB (e eu acrescentaria: todos os sindicatos e órgãos de classe) devem se manifestar sobre o projeto da superconta. Mas também acredito que nós paranaenses somos sim culpados porque elegemos o governador Beto Richa, delegando a ele poder e autoridade para administrar o nosso Paraná.

Carlos de Andrade

CPI

Acho que a Gazeta do Povo deveria aprofundar a questão da CPI do pedágio e a atuação do deputado Kielse. Ele, quando apoiava o Requião, não teve nenhuma iniciativa em fazer a CPI. Claro, não o fez porque tinha interesse. Agora, quer aparecer à custa do eleitor e gerar uma visão conturbada da Assembleia, mostrando que a presidência da Câmara é contra a tal CPI.

Carlos Muniz

Críticas ao Congresso

Discordo do editorial sobre as declarações do ministro Joaquim Barbosa (Gazeta, 24/5). Aprendi que quem fala a verdade não merece castigo. As verdades a respeito do Congresso e dos partidos políticos ditas pelo presidente do STF merecem todos os aplausos, ainda mais dita a um grupo de jovens.

Luiz Antonio Vinha

Bolsa Família

Nunca vi nada tão triste quanto essa correria para receber o Bolsa Família (Gazeta, 20/5). Como estamos atrasados, como somos mendigos do sistema. A maioria é de mulheres lutando, uma luta brutal, por suas famílias. E os homens dessas famílias, onde estão? Escondendo sua vergonha nos botecos? Utilizando-se dos míseros trocados? Gostaria de ver esse povo brigando por educação, saúde e trabalho.

Maria Stephan

Congresso

Quando temos comentários de ilustríssimos senadores como Jarbas Vasconcelos e Renan Calheiros de que desde a ditadura militar os senadores não eram tão constrangidos, fica a pergunta: será que a presença do Renan Calheiros na presidência do Senado e também como senador, a não é um vexame internacional e um constrangimento público nacional?

José Brenny Neto

Leite

Com relação ao leite adulterado (Gazeta, 24/5), ou melhor, envenenado, que essa quadrilha estava fornecendo a nós consumidores inocentes, trata-se de um crime horrendo, cruel, inconsequente. O mínimo que esperamos é que seja feita justiça com rigor e de modo exemplar. Minha sugestão é confiscar todos os bens desses sujeitos e doar o dinheiro para hospitais filantrópicos.

Edelcion Lole Orben, Pitanga – PR

Motoboys

É excessiva a quantidade de motoboys barulhentos, com as suas saídas de escapamentos esportivas. Para quem observa, a irritação causada é imensa. Temos agentes da Setran, policiais militares exibindo seus novos autos bonitos em cima das calçadas, policiais do Batalhão de Trânsito passeando pra lá e pra cá, mas, em resumo, ninguém faz nada. Pergunto: para que serve o poder público se não para minimizar os desrespeitos às leis e aos cidadãos?

Luís Fernando Filippetto

Transporte coletivo

Concordo que Curitiba necessita modernizar o transporte público. O metrô já vem tarde, porque a cidade está muito grande e as obras irão complicar mais ainda o tráfego de veículos. Cidades europeias já contam com metrôs centenários, construídos quando ainda não existiam fluxos intensos. Já que deveremos ter o metrô, que se escolha um projeto que atenda não apenas um eixo viário da cidade, como vem sendo divulgado, mas que possa ser estendido ao maior número possível de bairros e a um custo que não exija altos subsídios públicos.

Álvaro José Junqueira Nunes

Quadra Cultural

A Quadra Cultural é uma maneira para trazer nome e clientes ao Bar do Torto, mas sem a consulta da vizinhança. Além de fechar parte de duas ruas, ficamos impedidos de usar nossas garagens. Sem contar o barulho e lixo que deixam. Acredito que a presença do bar também contribuiu para que os preços de imóveis caíssem consideravelmente em nossa área e demoram a serem vendidos pela má fama da região.

Jéssica Medeiros

Pedágio 1

Entendo que a discussão do pedágio não pode ser entendida, apenas, como oportunismo político. Os representantes empresariais refletem o pensamento dos seus associados. Custos e obras devem, sim, ser discutidos. Não se trata de defender este ou aquele setor, mas competitividade de cadeias produtivas e de regiões.

Mario César Costenaro, Toledo – PR

Pedágio 2

Como presidente da Associação Comercial de Foz do Iguaçu (ACIFI) parabenizo Rainer Zielasko por seu artigo sobre o pedágio (Gazeta, 21/5). Nós habitantes de Foz do Iguaçu, que temos o maior percurso de estradas pedagiadas até a capital e Litoral, pagamos esse custo absurdo por muitos anos sem a respectiva contrapartida de conforto e segurança nas estradas.

Roni Carlos Temp, Foz do Iguaçu – PR

Pedágio 3

A discussão interminável a respeito do pedágio implantado em nosso estado deveria apresentar resultados práticos, o que até hoje não aconteceu. Por exemplo, por que as concessionárias não reduzem as tarifas nos trechos Curitiba – Ponta Grossa e Paranaguá, que já receberam duplicados sem necessidade de grandes obras, apenas manutenção de viadutos e da pista de rolamento? Os custos para esses serviços hoje não são muito diferentes daqueles da concessionária que administra o trecho entre Curitiba e Joinville. Enquanto para se ir até Ponta Grossa se gasta R$ 15,30, até Joinvile são apenas R$3,40. Estes são os números reais, o resto é retórica financeira e sem transparência.

João Candido de Oliveira Neto

São Francisco

O projeto de transformar o São Francisco em setor cultural é uma ideia inteligente. Arrumar a cidade para ficar mais bonita ao curitibano e ao turista é uma proposta que deve ser copiada em outros bairros da capital.

Arivonil Banack, Fazenda Rio Grande – PR

Agentes de trânsito

Os casos de agressões verbais ou físicas contra os agentes de trânsito têm sido cada vez mais frequentes. Na maioria das vezes, as agressões ocorrem por virtude de abordagens mal realizadas pelos agentes. Em vez de chegar "intimando" ou "enxotando" as pessoas, deveriam ser mais profissionais e simplesmente avisar que o estacionamento não é permitido e dar a chance de o motorista retirar o carro do local. Nunca poderemos saber como terceiros irão reagir diante do nosso uniforme, mas devemos ficar atentos para não sermos intransigentes no exercício da função e sempre preparados para evitar que abordagens de rotina tornem-se desastrosas e maculem nossa carreira.

Fernando D. Barbosa

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