No debate ocorrido no domingo na tevê entre Dilma e Serra (Gazeta, 11/10) ficou patente que o discurso da petista boia na superfície dos temas, que ela não tem conhecimento profundo nem familiaridade com assunto nenhum. Por falta de conteúdo, e para cumprir o tempo estipulado para sua fala, introduziu chavões. E quem tergiversou quando Serra apontou a existência de tráfico de influência dentro da Casa Civil, que culminou com a demissão de Erenice Guerra, foi exatamente Dilma, citando o fato de alguém ligado ao PSDB ter sumido com dinheiro de campanha. Creio que Dilma não resiste a mais um debate, se esse for conduzido nos moldes do que ocorreu ontem.
Mara Montezuma Assaf
Debate 2
Se no primeiro turno havia o que esconder, nessa fase é a hora dos candidatos aparecerem e se revelar ao povo. A candidata Dilma Rousseff partiu para cima do candidato José Serra como se quisesse trucidá-lo. Falou em difamações e pregou a união das pessoas. Fiquei triste que o candidato José Serra não lembrou Dilma de que se há alguém que faz diferença entre ricos e pobres, não é ele.
Izabel Avallone
Líderes da campanha
A criação de regras para limitar a atuação do presidente, de governadores e de prefeitos nas campanhas é uma necessidade (Gazeta, 8/10). Essa campanha foi uma afronta ao povo brasileiro. O presidente Lula tomou a voz da candidata Dilma e o Brasil não sabe onde começa um e termina o outro. Cadê a candidata? As propostas dela? O papel dela no governo é só continuidade?
Valdenice Pereira
Tiririca
Nosso país é o das contradições. É um país que se diz democrático, mas nos obrigam a votar. Criticam tanto o eleito Tiririca, colocando em dúvida se sabe ler e escrever.
Mas, se for assim, o analfabeto pode, e é obrigado a votar, mas não pode ser votado. Existem muitas pessoas que não sabem ler e nem escrever, mas que são inteligentes o suficiente para conduzir uma empresa. Se o Tiririca tiver bons assessores, não existe nenhum empecilho para assumir seu mandato que é seu de direito, dado pela vontade soberana do povo, que deve ser respeitada.
Pedro Inácio Araújo da Silveira Leite
Aumento das mensalidades
Em resposta a reportagem "Mensalidade escolar tem alta de até 18%", (Gazeta, 6/10), é importante destacar que o Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR) reafirma que os reajustes variam entre as escolas. O índice citado na manchete de capa não condiz com a realidade dos cerca de 2 mil estabelecimentos de ensino particular representados pelo sindicato. Como presidente do Sinepe/PR e leitor da Gazeta do Povo, me assusta ver que o maior e mais respeitado jornal do Paraná usou dados que não correspondem com a realidade em sua manchete de destaque na primeira página. A meu ver, a manchete apelativa também não corresponde ao conteúdo da reportagem, este, por sinal, mais condizente com a situação das instituições de ensino particulares do Paraná. O Sinepe/PR defende o ensino de qualidade e lembra que a iniciativa privada da escola particular brasileira é livre por força constitucional. A escola particular tem prestado um grande serviço ao Brasil, atuando da educação infantil a pós-graduação nas diversas áreas de conhecimento humano, além dos cursos profissionalizantes, cursos de idiomas e escolas bilíngues.
Ademar Batista Pereira, presidente do Sinepe/PR
Religiosos
O tema religião está em evidência por causa das eleições. Sou evangélico e faz tempo que percebi um problema no nosso meio: a chegada das igrejas que priorizaram a arrecadação financeira antes de outra coisa. Como a maioria dos líderes se fascinou pela ideia de prosperidade, aderiram a este modelo.
Valdecir Mendes
Força Samurai
Parabenizo à corporação pela atuação do Grupo Samurai (Gazeta, 10/10). Sou especialista em segurança e creio que existem duas formas de agir contra o perigo ou contra um determinado risco: a prevenção e a cautela. Na primeira são tomadas medidas necessárias uma vez que o risco é conhecido, no segundo caso são tomadas medidas ampliadas contra algo que é desconhecido, do qual não sabemos a extensão do dano. A Força Samurai é muito importante neste contexto.
Bruno Adad
Desarmamento
Em nenhum lugar do mundo o desarmamento deu resultado. Aqui no Brasil não é diferente. Com a campanha do desarmamento, foram invertidos os valores. Os homens de bem são impedidos de exercer o direito à vida, fecham-se em suas casas em busca de segurança. Já os criminosos, cada vez mais se aproveitam das benesses concedidas para continuar matando, roubando livremente. Bandidos não temem a lei e não será com essa campanha que eles deixarão de contrabandear armas restritas.
Cristiano Andrade
Desvio de cargas
Não é de hoje que acontecem desvios de carga no porto de Paranaguá (Gazeta, 9/10). O maior ralo dos desvios acontece nos sistemas de pesagem de caminhões, razão pela qual a alfândega de Paranaguá só aceita a medição de cargas recebidas e embarcadas através de mensurações feitas por engenheiros credenciados naquele órgão da Receita Federal.
Geert J. Prange, assistente técnico aduaneiro
Trânsito
Deveria ser feita uma reportagem sobre que tipo de motorista irrita e não "Que tipo de pedestre te irrita?" (Gazeta, 10/10). Pois são bem mais notórias as ações erradas de um motorista do que de um pedestre. Eu mesma já passei por situações, como uma em que o sinal do pedestre abriu e no mesmo momento passou um carro a mais de 60 quilômetros por hora, ou seja, ele acelerou para dar tempo, mas não deu. Sorte de não ter acontecido nada. Acredito que os condutores são bem mais irritantes.
Evelyn Maria de Souza Prá
Shows em Curitiba
A Pedreira continua sendo o melhor local pra shows na capital paranaense. Há dois anos viajo para outros estados para assistir aos shows que me interessam. Acredito que a falta de interesse do público existe por conta dos locais onde esses shows ocorrem aqui. Não têm estrutura para milhares de espectadores. Além disso, o agravante deve ser o preço dos ingressos, que geralmente é um absurdo.
Andhrea Santos
Antes de morrer
Todos nós temos coisas e conquistas que queremos realizar antes da morte (Gazeta, Caderno G, 9/10). Gostaria de poder me desculpar, ou pedir perdão, às pessoas a quem eu possa ter magoado, com palavras, ações, atos ou mentiras, pois acredito que seja a ação mais importante a ser feita antes de morrer, de redimir e me desculpar.
Rubens Fabril
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