O deputado Ademar Traiano (25/10) classificou como ato covarde a denúncia anônima. Seria se não houvesse o famigerado corporativismo, onde se esquece a moral e a decência para proteger a qualquer custo seus pares. É só ver em todas as esferas as ilicitudes absurdas que acabam sem punição alguma.

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Angelo U. BarroCuritiba – PR

Denúncia anônima 2

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A respeito da reportagem "Deputado acredita que nova lei irá evitar denuncismo exagerado" (25/10), no qual o autor do projeto da lei proíbe o anonimato nas denúncias contra autoridades e servidores do Paraná, o deputado Ademar Traiano afirma que denúncia anônima é um ato covarde. Seria congruente se a "excelente idéia" fosse adotada, primeiramente, pelos representantes do povo. Uma vez que o cidadão precisará identificar-se ao efetuar uma denúncia contra os "protegidos", nada mais justo que os políticos dêem o exemplo, erradicando a votação secreta nas casas legislativas. Assim, o eleitor poderá distinguir "o candidato que vive da política daquele que vive para a política", alijando os demagogos e os corruptos dos cargos eletivos. Quem dá a cara para bater?

Celyse Augusta Lopes Graf, acadêmica de DireitoCuritiba – PR

Justiça federal

Em 24/10, solenidade comemorou em Curitiba os 40 anos da reinstalação da Justiça Federal no Paraná, que havia sido extinta em 1937. As Varas Federais, importante e necessário para a nossa cidadania, foram reinstaladas em 1966. Lamentamos é que, passados tantos anos, só podemos comemorar a reinstalação das Varas Federais, o estado do Paraná não tem um Tribunal Regional Federal. Tudo o que diz respeito a ele temos que nos submeter ao estado do Rio Grande do Sul, que agrega Paraná e Santa Catarina. Aí já não entra a cidadania. Para resolver os trâmites, tem o deslocamento para aquele estado e os pobres não podem porque não têm recursos. No fim do século 20, vários políticos do bem e alguns lutadores da sociedade civil organizada tentaram trazer para cá o nosso TRF, de direito e de fato, pena que não conseguiram, pois não temos força em Brasília. Será que para o século 22 ele chegará?

José Pedro NaisserCuritiba – PR

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Insegurança

"É necessário que a imprensa saiba e divulgue que está acontecendo uma grande quantidade de assaltos dentro do Centro Politécnico. É preciso maior segurança para que os alunos possam estudar em paz."

Júlio VieiraCuritiba – PR

Desemprego

A taxa do desemprego diminuiu em setembro nas regiões metropolitanas do Brasil, o que não diminuiu a dificuldade dos jovens em conseguir o primeiro emprego.

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Poliana Dal Bosco, universitáriaCuritiba – PR

Eficiência

Na calçada em frente à minha casa abriu uma cratera. Sem muitas esperanças, liguei para o serviço 156. Alvíssaras! Fui prontamente atendida. Com presteza e eficiência. Junto à Sanepar o atendimento também rápido. No local, até plantaram grama e uma árvore.

M. MaschedeCuritiba – PR

Violência

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O guarda municipal Lorival Alves Bezerra Filho, 50 anos, pai de família, trabalhador, há 25 anos no mesmo emprego, foi trucidado por adolescentes na CIC. Vamos ver se aparecem manifestações de solidariedade com a família dele. Será que teremos protestos nas ruas de Curitiba? Conclamo os trabalhadores e honestos cidadãos que manifestem sua indignação. Pois certamente aqueles que defendem vândalos, pichadores e afins irão condenar o falecido trabalhador por ter incomodado a tranqüilidade dos "meninos" que só estavam depredando bens públicos para se divertirem um pouco...

Silvestre de PaulaCuritiba – PR

Música nos ônibus 1

Lamentável a atitude do Ecad com relação à cobrança de direitos sobre músicas de domínio público tocadas nos ônibus de Curitiba. De longo tempo, percebe-se que a atuação de tal órgão não condiz com a sua finalidade. Ao que parece, o Ecad pretende tolher o acesso da população à cultura, sob a pífia justificativa da ganância na arrecadação de dinheiro. Diante disto, é de se perguntar: tal órgão não considera o fato de que o interesse público prevalece sobre o privado? O dinheiro arrecadado realmente chega às mãos dos artistas e gravadoras? Onde estão as prestações de contas por parte do órgão? Pelo andar da carruagem, logo o Ecad vai querer cobrar direitos autorais de qualquer roda de amigos que se reúne num churrasco do fim de semana para tocar cover de um pagode.

Charles ParchenCuritiba – PR

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Música no ônibus 2

Com relação às cartas enviadas pelos leitores sobre a utilização de músicas clássicas em ônibus, o Ecad esclarece alguns pontos. O Ecad apóia iniciativas como a da prefeitura de transmitir e oferecer mais cultura à sociedade. A iniciativa é ótima sim. Mas, antes de levar cultura à sociedade, é preciso respeitar e valorizar quem faz a arte. A lei do direito autoral não foi inventada pelo Ecad. Foi uma conquista dos próprios autores, intérpretes, músicos, etc. E nela está definido que qualquer local público que utilize músicas deve pagar direito autoral. A lei protege não só os autores da obra musical, mas todos aqueles que estão envolvidos com a sua criação e produção, como intérpretes, produtores fonográficos, arranjadores, músicos, etc. Para uma obra cair em domínio público, nos termos da lei vigente, é necessário que os autores tenham falecido há mais de 70 anos. Porém, se forem utilizados CDs com gravações (fonogramas) destas obras, o Ecad deve realizar a cobrança e remunerar os demais profissionais.

Glória Braga, superintendente Executiva do Ecad

Aposentadoria

É vergonhoso saber da tentativa da aposentadoria especial. Enquanto isso, o nosso presidente da República fala em aumentar a idade para o povão se aposentar: mulheres aos 55 e homens aos 60. Estranho, não? Quando ainda era candidato, o presidente Lula criticava as aposentadorias especiais dos políticos e defendia a aposentadoria dos simples mortais. Mas agora padece de uma certa amnésia e esqueceu tudinho. O Brasil está uma vergonha, não consigo outra palavra pior para definir estes aproveitadores.

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Ivan RochaMafra – SC

Bem-vindo

Parabenizo a prontidão do Executivo lapiano, ao se canditar para ser a nova sede da empresa Leão Júnior. Peço aos políticos que representam a Lapa que se unam em torno desta proposta, para que se torne possível a vinda desta empresa. Nossa cidade, além de ter terras em abundância, precisa realmente de uma indústria desse porte, para alavancar o crescimento tão esperado e merecido pela população.

Mauro WolffLapa – PR

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Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

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